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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nem sempre... (Capítulo 64 - Parte 2)


Viajamos para o Nordeste, e preferimos ficar em Salvador na nossa casa de praia, apesar de os shows serem longe dali. Eu e o Luan queríamos aproveitar o maior tempo, juntos. Aproveitar na casa de praia seria bom, o Luan disse que lá era mais tranquilo e ele queria compor algo, fazia um tempo que ele não compunha nada, e ele estava ficando com saudades. Estávamos empenhados com o show de lançamento do novo CD, estão o Luan estava preocupado com isso e lhe ocupava muito tempo.

Chegamos e encontramos com a Maria organizando, ainda, algumas coisas. Eu havia pedido a sua ajuda, já que meus pais não estavam na cidade, e eu estava morrendo de saudades deles. Sentir o cheiro do tempero da Maria, da comida baiana, me fez ficar com desejo. Comi tudo o que tinha direito e o Luan ficava rindo, e não acreditava que eu estava conseguindo comer aquilo tudo.

-Ela vai enjoar mais tarde! O Luan comentou com a Maria, enquanto me via sentada no sofá, assistindo TV, comendo, mais uma vez, a sobremesa.

-Vai! A Maria riu.

Eles não estavam errados, quando o final de tarde chegou eu passei a maior parte do tempo da cama para o banheiro, e por algumas vezes cheguei a vomitar. A Maria e o Luan ficaram ao meu lado e a médica reclamou por eu ter exagerado e ter deixado o meu olho ser maior que meu estômago. Ela aproveitou e viu se estava tudo bem comigo, me levando ao consultório, e chegou a brincar dizer que se eu continuasse daquele jeito eu ia engordar e muito.

-Mais é só de vez em quando, que eu saiu assim da dieta! Reclamei cruzando os braços.

-Bia você tem que se controlar, principalmente com comida baiana! Eu sei que é uma tentação, todas aquelas comidas, por que até eu não resisto, mas tem que se controlar! Mais eu quero te dar os parabéns, sua pressão está ótima, você, ainda, não engordou muito e pelo o que eu falei com a sua médica em Londrina e com o Luan, você está seguindo direitinho, tudo o que te recomendamos! Ela sorriu.

-Viu?! Mereço um momento assim! Sorri.

Quando voltamos para a casa, eu estava melhor menos enjoada e muito melhor, pronta para o show do dia seguinte em Sergipe. Chegamos e a Maria perguntou como eu estava me entregando o telefone, por que minha mãe queria falar comigo saber como eu estava, assim como meu pai. Fiquei um bom tempo pendurada no telefone com eles, enquanto a Maria fazia uma sopa, bem leve, para eu comer. O Luan se afastou com o violão indo para a praia, e eu o observava dedilhar, sentado na areia, era lindo ver ele assim, e por muitas vezes me desconcentrei ao falar com meus pais.

-Ele sempre consegue me desconcentrar é incrível! Desliguei o telefone, ainda o olhando pela janela.

-Vai lá! A Maria sorriu.

-Vou! Sorri indo em direção à praia.

Colocava um casaco, por que estava fazendo frio, e levava o dele para ele, enquanto ia em sua direção. Quando cheguei perto ouvi a nova melodia e o ouvi cantarolar algumas frases, sentei ao seu lado o olhei e sorri.

-Toma seu casaco, está ventando muito, hoje! O entreguei.

-Ainda não gostei de nada! Ele comentou colocando o casaco.

-Eu gostei dessa melodia! Sorri.

-Também gostei, mas e a letra? Ele pegou o violão, e parecia ansioso.

-Não fica se cobrando fazer uma música, por que assim não vai sair nada! Mesmo se sair à música mais linda, do mundo, você não vai gostar! Relaxa! Você ainda tem muito tempo pra isso! Alisei seu rosto.

-Por que você sempre está certa? Isso me irrita! Ele colocou o violão de lado e me abraçou.

-Nem sempre eu estou certa, eu admito! Rimos. 

Se prepare! (Capítulo 63 - Parte 2)


Seguimos para Londrina bem cedo, e viemos no carro juntos, eu, o Luan, o Max e a Bruna, entre conversas e muitos risos. Voltaríamos a nossa vida normal depois de um dia tranquilo, afastados do trabalho. Chegamos em casa e só tínhamos tempo de tomar um banho rápido, pegar nossas coisas para seguir para o escritório para a reunião.

Depois da reunião o Luan seguiu para um ensaio com a banda e eu fiquei no escritório com o Max, para uma reunião com a equipe do Diário, eu tinha muitas coisas para acertar e falar com todos, principalmente com os câmeras e fotógrafos da equipe. Eu tinha que começar a deixar tudo em ordem, já estava pensando nos meses afastada da equipe. Pela primeira vez deixei o Max comandar a maior parte da reunião e ele mostrou um espírito de liderança, incrível.

-Gosto do Nando, ele faz uns vídeos massa! O Max comentou, enquanto entrávamos na minha sala.

-Como assim? Olhei pra ele.                                         

-Ele faz umas edições massa, a parte, dos vídeos da banda nos bastidores. Eu vi ele mexendo no notebook e fiquei curioso, você tem que ver! Salvei pra te mostrar mais acabei esquecendo, nesse vai e vem da gente! Ele pegou o notebook dele, colocou em minha mesa, na minha frente e me fez ver o vídeo. O vídeo estava ótimo e os gráficos e efeitos que ele tinha usado deram um efeito incrível para o vídeo.

-Nossa! Ficou massa! Olhei para o Max.

-To dizendo! O cara manda demais! Ele sentou em minha frente.

-Ele fica com a banda?

-Fica!

-Chama ele aqui, pra mim, Max? Pedi.

-Claro! Ele levantou.

-Mais antes... Ele é de confiança? Perguntei.

-B o cara é muito gente fina e quer muito crescer na equipe. Ele não vai decepcionar!

-Tá! Chama ele!

Assim que o Max saiu, para chamar o Nando, uma mensagem do Luan chegou, dizendo que o ensaio iria demorar, um pouco, e era pra eu ligar para ele quando estivesse saindo do escritório, por que ele estava sem carro. Sorri, e continuei vendo o vídeo, depois que ter enviado a ele uma resposta.

O Nando entrou na sala, e logo atrás o Max. Ele me olhou e manteve os olhos fixos em mim, parecia me analisar. O olhei e olhei para o Max que sorriu.

-A senhora queria falar comigo? Ele perguntou.

-Sim! Senta ai! Indiquei a cadeira, na minha em frente a minha mesa.

-O Max comentou que a senhora viu... Ele começou a falar.

-É eu vi seu vídeo e gostei! Por isso você vai começar a viajar com a gente, pra fazer os vídeos do Luan! O olhei.

-Sério? Brigada! Brigada mesmo! Ele sorriu.

-Sério! Mais o que você filmar, vai ter que ficar no cartão de memória da câmera. Você não pode passar para nenhum aparelho eletrônico seu, particular. Não pode fazer o que você fez com o da banda. Alias, se você tiver outros vídeos vai ter que me entregar os originais e os modificados que você tiver. Entende o por que né? O olhei séria.

-Claro! Pela segurança, do Luan e da equipe. Esses vídeos não podem parar nas mãos de ninguém. Desculpa, ter pego aquele, eu vou entregar todos que eu fiz!

-Ótimo! Espero que não decepcione, por que você é, realmente, bom nisso! Gostei mesmo!

-Você não vai se decepcionar, dou minha palavra! Ele pareceu mais relaxado.

-Ótimo! Max entrega esses papeis lá pro Junior, pra mim, por favor? -Olhei para o Max e ele pegou os papeis da minha mão. –Começa amanhã! Fala com o Max que ele vai te dizer o horário. Por enquanto você não vai com a gente, no jatinho particular, vai com o restante da equipe. Olhei para o Nando.

-Claro! Brigada mesmo!

-De nada! –Levantei, pegando minhas coisas, para ir embora. –Quero os vídeos amanhã! Pode ir! Olhei para ele e sair, com ele atrás de mim.

-Nossa nunca te vi tão séria! O Max comentou comigo, enquanto andávamos.

-Claro! Ele é bom nisso, e quanto mais à gente cobrar mais ele vai melhorar! –Sorri. –Deixa eu ir buscar meu namorado! Beijei a bochecha do Max.  

Segui de carro, e fui direto para o local do ensaio. Cheguei e o Luan brincava com o Marreta e o Juliano, enquanto o Rober ria de algo, ao lado de fora. Ele entrou no carro, ainda rindo e me olhou.

-Se prepare!

-Me preparar pra que? Tá ficando doido? O olhei sem entender.

-Você sabe do que eu to falando! Só estou dando um aviso, para você não se assustar no dia. Quero você linda pra me falar “sim”! Ele sorriu.

-Vou ficar recebendo avisos?

-É! Está perto! Ele sorriu me deu um selinho e colocou o cinto de segurança.

-Só isso?

-Você disse que confiava em mim!

-Disse! Mais eu não vou escolher nada? Meu vestido!

-Mor está tudo certo já! Vamo pra casa, to com fome! Ele ligou o som.

-Eu vou te dá um murro na hora do “pode beijar a noiva!” Bati no braço dele.

-Ai! Ele riu, alisando o braço.

-Sério Luan Rafael! Ai que raiva!

-Mor eu te amo, também!

-Chato! –Dei outro tapa nele. –Quer saber? Se nada sair bom, se eu não gostar eu digo “sim”, do mesmo jeito... Mais eu deveria dizer que “não”, né?! Dei a partida no carro, e ele seguiu rindo pelo caminho.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um dia relaxante ( Capítulo 62 - Parte 2 )


Chegamos ao sítio e encontramos com os pais dele e a Bruna. Todos foram ver o carro, e o Luan logo chamou o Max para andar de jet-ski. Passamos um dia tranquilo, o Luan adorava ir para lá pra descansar e distrair. Eu gostava de lá por que eu ficava quieta, e dava para ouvir meus pensamentos. Adorávamos, ao fim da tarde, sentar debaixo de uma árvore e observar o por do sol.

Seguíamos de mãos dadas, enquanto ele fazia, em mim, cócegas e brincávamos de pega-pega, para vermos o por do sol. Sentamos, ainda  sorrindo, debaixo da árvore. Ele apoiou as costas no tronco da árvore, e eu sentei entre as suas pernas. Ele entrelaçou nossas mãos e beijava meu pescoço.

-O dia foi tranquilo hoje né? Comentei ao me arrepiar com os beijos dele.

-Foi! Mais eu acabei de ver uma mensagem da Dada me lembrando o ensaio e a reunião amanhã. Ele sorriu.

-É a vida! Ri.

-Te amo! Ele sussurrou em meu ouvido, mordendo de leve minha orelha.

-Também te amo, bebê! Inclinei minha cabeça para que ele me beijasse.

-Fez o que de bom hoje, além de comer as comidas de mamusca? Ele sorriu.

-Tá me chamando de gulosa?

-Não amor! Mais toda hora que eu te olhava você estava comendo algo! Pára a boca muié! Ele riu.

-Ah! Eu tenho que alimentar seu filho, ok!

-Fica brava não! Ele me abraçou.

-Sabe o que eu fiz?

-Não! O que?

-Fiquei observando o chato do pai do meu filho brincando que nem criança, o dia todo, com aquele sorriso que me encanta! Sorri.

-É? Ele é chato?

-Muito! Ri.

-Mais o chato te ama, e quer viver a vida toda ao seu lado!

-E eu também amo, e muito ele. Quero viver a vida inteirinha ao lado dele também! Sorri.

Vimos o sol se pôr, calados, apenas trocávamos carinho. Existem momentos que as palavras não cabem, ou faltam, aquele momento era um deles. Eu estava nos braços do amor da minha vida, sem nenhum problema para me preocupar, e no mundo só importava nós três; eu, ele e o nosso filho. Tudo era esquecido, quando eu estava com ele, sozinha, sentinndo seu cheiro e seu carinho. Ouvi-lo dizer "te amo", soava como música para os meus ouvidos e servia de combustível para que meu coração pulsasse mais forte, de alegria.

"B motorizada!" ( Capítulo 61 - Parte 2 )


-Fala cara! -O Luan cumprimentou o Max. -Nossa! Cara ela vai amar! Ele sorriu.

-Cara a B entende muito de carro, ela escolheu bem! Carrão! Você tem que dirigir cara, muito bom! Eles observavam o carro.

-Ela sempre foi ligada nessas coisas! -Ele sorriu.  -O carro anda pouco ou muito?

-Muito! Trouxe  minha mochila, vou pro sítio com vocês! Tem  alguma coisa aí pra comer?  O Max abriu o carro e pegou a mochila.

-A B tá dormindo ainda, mas tem uns trem ai pra fazer sanduiche! -O Luan analisava o carro. -Carrão mesmo!

-To falando! -O Max sorriu. -Acorda lá a B pra fazer uns trem pra gente comer! O Max riu.

-Arranja uma muié vai Max! A minha é pra mim, não pra você! O Luan o empurrou.

Me espreguicei na cama e senti que ele não estava ao meu lado. Sentei, preguiçosamente. Abri os olhos devagar e vi que eram seis e meia da manhã, meu celular despertou segundos depois, deliguei o alarme e estranhei o Luan ter acordado antes do despertador. Ouvi risadas, vindas do andar e baixo, e reconheci ser dele e do Max, deviam está sujando a cozinha inteira. Tomei um banho, demorado, arrumei nossa cama e separei algumas coisas, de última hora, para colocar na nossa mala. Desci a escada e quando cheguei nos ultimos degraus, respirei fundo para tomar coragem para olhar a bagunça deles na cozinha.

-Bom dia amor! O Luan sorriu.

-Bom dia! Max caiu da cama foi? Cheguei perto deles.

-Foi! Ele riu.

-Estam sujando tudo, vão arrumar depois, já sabem né? -Olhei para os dois sentando em frente ao balcão da cozinha. -Amor faz um, sanduiche desse, pra mim? Tem suco na geladeira, pega pra mim depois?

-Faço! Mais vai lá fora ver o carrão do Max! Ele me olhou e olhou para o Max.

-Carro? Desde quando? Olhei para o Max sem entender.

-Peguei ontem! Vai lá ver! Ele olhou para o Luan.

Olhei para os dois desconfiada, e fui até a sala vendo o carro pela janela. Voltei até a cozinha voltando a mesma posição e fiquei olhando fixamente para o Luan, com uma das sombracelhas levantadas.

-Que foi? O Luan me olhou.

-Que carro é aquele?

-Pergunta ao Max, ué!

-Max cala a boca! Não continua! -Pedi ao Max quando o vi abrir a boca pra falar algo. -Luan Rafael Domingos Santana, o que é isso?

-Um carro?! Ele sorriu.

-Não estou brincando!

-Você vai brigar?

-Depende!

-De que?

-A gente vai com ele não é? E eu vou dirigindo! Ri.

-Que susto mor! Pensei que você não tinha gostado! Ele riu.

-Como não gostar? Uma mulher dorme e acorda com um carrão daquele na garagem, o namorido pode pedir a ela o que quiser depois dessa! Sorri.

-Pede logo aquele negoço Luan! Ai a gente sai de noite! O Max começou a comer.

-Que negoço? Levantei do banco.

-Calma  amor! Não é nada não! O Max brincando! -O Luan bateu com o pano de prato no Max. -Toma seu sanduíche, vou pegar o suco!

-Besta! Dei língua para o Max.

-Toma cuidado, por que até eu quero casar com o Luan, agora! Eu e o Max rimos.

-Sai pra lá cara! Meu coração já tem dona, ouviu né? Dona! O Luan sentou ao meu lado, para comermos.

Depois que comemos, o Luan subiu com o Max para pegar as nossas coisas para seguimos viagem. Os pais dele iríam seguidamente a gente. Estava ansiosa para abri o carro. Fiquei observando o carro, enquanto o Luan ecolocava as malas no carro.

-Luan manda o Max me dá a chave! Brigava com o Max.

-Toma amor, vai  lá! O Luan tomou a chave, rapidamente, da mão do Max e me deu.

Abri o carro e sentei no banco do motorista, respirei fundo e senti o cheiro de carro novo, foi incrível. Meu primeiro carro, era enorme e vermelho, já estava ali, para um grande passo da minha vida; para o conforto do meu filho, da minha família. Coloquei o CD do Luan,  no som, e aumentei o volume. Sorri e o olhei, ele sorriu e veio até mim.

-Minha gatinha está motorizada agora! Ele me deu um beijo.

-É incrível ele, né?! Carrão! Brigada meu amor! Dei um selinho nele.

-Vamo?

-Vamo! Mais Lú, quero te contar um segredo, chega aqui pertinho!

-O que? Ele chegou perto.

-Te vivo! Sussurrei em seu ouvido e sorri.

-Também te vivo! Ele me deu um beijo, logo chamou o Max que entrou sentando no banco de trás, e o Luan segiu ao meu lado. Depois que todos nós colocamos o cinto de segurança dei a partida e fomos para o sítio.

Quando paramos em uma sinaleira o Luan pediu para a gente juntar os rostos para tirar uma foto. O Max  se aproximou e eu e o Luan nos apróximamos, tiramos a foto e logo ele postou para as meninas verem; "B motorizada!". 

Um pouco de descanso com "mozão"! ( Capítulo 60 - Parte 2)


Depois de uma noite incrível, dormimos abraçados e cansados. Abri os olhos, depois da minha barriga ter reclamado da fome, e sorrindo vi que já eram quase três e meia da tarde. Respirei fundo e tomei cuidado, ao me espreguiçar, para ele não acordar. Ele me abraçou mais forte e disse algo enquanto dormia que eu não estendi.

-Mor to com fome! Pede alguma coisa pra mim? Mordi e beijei a orelha dele.

-To dormindo! Ele fechou os olhos com mais força.

-Dormindo? Que pena! Eu ia te dar um beijo bem gostoso! Me virei olhando para o teto.

-Acordei agora! Ele me puxou para ele.

-Besta! Beijei ele.

Enquanto nos beijávamos, trocamos declarações e carinhos. Ele me fazia cócegas e mordia meus lábios. Levantamos e tomamos banho juntos, ele ainda brincava comigo, me fazendo ri. Descemos e encontramos com o Roberval indo para a piscina do hotel. Nos olhamos e sorrimos, já sabíamos o que ele comentaria.

-Acordaram cedo casal! O Rober riu.

-Acordamos? Eu sorri e o Luan me abraçou.

-Rober a gente vai pra Londrina que horas? O Luan perguntou.

-Cara a gente só estava esperando vocês acordarem! Vocês vão comer, agora ai a gente segue pra lá. Vou avisar a Dagmar que vocês acordaram!

Seguimos juntos até uma parte do caminho, por que o Rober seguiu para avisar a Dagmar. Eu e o Luan seguimos para o restaurante do hotel, onde o Well já nos esperava, em um lugar afastado do restaurante para evitar tumultos. Comemos, estávamos morrendo de fome, entre brincadeiras do Luan com o Well e risos. Saímos do restaurrante e encontramos com a Dagmar falando algumas coisas que o Luan tinha que fazer quando chegasse a Londrina, teria ensaio e reunião, por causa do show de lançamento no Villa Country.

Seguimos viagem e eu e o Luan ficamos acordados e não deixavamos ninguém dormir. Viemos conversando com o Max e o Rober, besteiras, que faziam todos ri. Chegamos em Londrina e o Luan, mais uma vez foi recepcionado pelos fãs. Fomos para o carro, dele, que estava a nossa espera e fomos para casa.

-Tava pensando em ir para o sítio amor! Ele avisou.

-Vamo amanhã! Mor eu tava pensando em comprar o carro essa semana, o que você acha?

-Eu vou com você! Já pensou no carro?

-Já! Vou ver se tem aqui, é um Edge! Sorri.

-Nossa Senhora! Um carrão!

-É! Uma mãe tem que pensar no conforto para seu filho né?! Sorri.

-Ok! Eu também estava pensando em trocar o carro!

-Não precisa! Já vai ter o meu, então pode  ficar com o seu! Eu sei que era isso que você queria ouvir. Sorri e alisei o rosto dele.  

Chegamos em casa, e chegar em casa e sentir o nosso cheiro misturado era muito bom. Nossa casa tinha o toque de cada um, em cada cantinho. Mais era impossível não ter nada relacionado a marca Luan Santana. Assim como na casa dos pais dele, tinhamos um "S" enorme na sala de TV, e uma estante de vidro com os principais prêmios do Luan e do Diário. A parede ao lado da escada tinham pequeninos "S", como notas musicais, dando um toque delicado a sala.

-Vai ver seus pais? Abria as cortinas.

-Vou, mais depois que eu tomar um banho! Vai comigo? Ele ligou a TV.

-Vou! -Sentei ao lado dele no sofá. -Amor a gente tem recebido muitos presentes para o nosso filho, a gente não vai usar tudo isso, vamos separar algumas coisas e guardar e as outras a gente doa para as instituições e crestes daqui de Londrina, em Campo Grande e lá de Salvador? Deitei no seu colo.

-Achei massa a ideia! Mais separar tudo, vai dá um trabalhão! Ele sorriu fazendo carinho em meu cabelo.

-A gente começa desde agora, coloca separado no escritório, e quando for ficando cheio a gente manda para as innstituições, por que se, realmente, for deixar pra depois nunca vai acabar! Ri.

-A gente fala isso pra Dag aí a galera do escritório vai separando. Já tem alguma instituição na cabeça?

-Não, mas tava pensando em ajudar aquelas que você, normalmente, não ajuda. O que você acha?

-Massa! Ele sorriu.

-Vai pro síto que horas?

-Amanhã de  manhã, ou você quer ver seu carro antes?

-Vamo para o sítio o carro pode esperar!

-Tá bom! Vamo tomar banho quero ir na casa dos meus pais. Quero ver mamusca! Ele sorriu e levantamos.

Depois que passamos o dia com os pais dele e a irmã, combinando de irmos para o sítio, voltamos para casa com a Bruna. O Luan queria que ela fosse ver os quartos, e escolher um para ser seu,  para que decorasse a sua maneira, para que quando ela quisesse ir para lá ficasse em seu quarto.

-Sério? Ela me olhou.

-Sério! Quando quiser vem pra cá! Sorri.

-Posso decorar mesmo maninho?

-Pode piroca, não falei?! O Luan sorriu.

-Cunha eu vou fazer assim, não vou colocar muitas coisas, até por que não vou ficar aqui muito tempo, minha casa é lá...

-E aqui! Sorri e ela retribuio.

-Vou decorar sem muitos detalhes para quando vocês quiserem intercalar com o outro de hospedes tá? Ela me olhou.

-Você que sabe o quarto é seu! Sorri.

Depois que o Luan levou a Bruna para casa, ficamos no sofá deitados e pedimos uma pizza, assistimos a um filme, e o Luan tirou uma foto da pizza e dos nossos pés, juntos, postou no twitter com a legenda; "Vida boa né?! Um pouco de descanso com mozão!" .

Química perfeita (Capítulo 59 - Parte 2)


Seguimos na van, ele me dando beijos em meu pescoço e todo mundo rindo, olhando para a gente. Chegamos ao hotel e saímos abraçados, ele atendeu alguns funcionários que pediram fotos e autógrafos, e ele os atendeu prontamente. Subimos, no elevador, com o Rober nos olhando e rindo.

-Casal que horas vocês vão acordar? O Rober riu.

-Vai depender da hora que a gente for dormir né mor? Perguntei ao Luan, e me arrepiei com o beijo que ele deu no meu pescoço.

-Acho que a gente não vai dormir, não! O Luan sorriu.

-Amor essas coisas a gente guarda! Isso é particular! Ri.

-Casal, juízo! O Rober saiu do elevador, indo em direção ao seu quarto.

Fomos até a o nosso quarto, com o Luan abraçado a mim e ele beijava a todo o instante meu pescoço, mesclando mordidas em minha orelha. Abri a porta e me virei para ficar de frente para ele, enquanto ele fechava e trancava a porta. Ele se virou para mim e sorriu, vindo em minha direção, para me abraçar.

-Fica ai! –Fiz um gesto para que ele parasse, onde ele estava. –Qual foi a condição? Você tem que me contar o que está planejando! Não esqueci, disso! Sorri.

-Tá! Eu conto tudo o que você quiser, mas não tem como esperar não? Ele se aproximou e eu me afastei, mais uma vez.

-Não! Quero saber agora, amor! Poxa! Cruzei os braços.

-Tá amor! Mais depois você vai cumprir sua parte não vai?

-Vou! –Sorri. –Me conta...

-Então eu estava planejando em fazer...

-Xi! –Coloquei o dedo sobre sua boca o impedindo de falar. –Não fala nada não! Vai perder a graça! Sorri e passei os braços por seu pescoço.

-Não quer mesmo saber? Ele me perguntou.

-Não! Confio em você! Alisava a boca dele com a minha.

-Estava com saudade também? Ele me perguntou com nossos lábios ainda colados.

-Morrendo! Sorri e o beijei.

Ele me colou mais a seu corpo e apertou forte meu cabelo e segurou firme minha cintura. Nos beijamos com toda a saudade que estávamos sentindo, um do outro. Ele logo me guiou até a cama e deitou sobre mim. Estava sentindo o calor dele, e o desejo de tê-lo aumentava a cada instante. Ele beijava meu pescoço, delicadamente, e mordia minha orelha, enquanto subia meu vestido deslizando a mão por meu corpo. Eu passava, suavemente, as mãos por suas costas tirando sua blusa, o fazendo arrepiar.

Nossos toques e carinhos estavam intensos, ele me tocava de uma forma incrível. Ele estava com muita vontade de me ter, somente, para ele. Nossa noite durou muito tempo, mais nada além de nós importava, naquele instante. Tudo se resumia aos nossos corpos se satisfazerem. Nosso suor se misturava formando nossa química perfeita; a química do amor, do nosso amor.

-Te quero muito ainda! Ele sussurrava no meu ouvido, ainda sobre mim. Já estava amanhecendo.

-Eu sou sua, todas as noites e dias da sua vida, inteira! Mordi sua orelha, arranhando levemente às suas costas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Me rendo! (Capítulo 58 - Parte 2)


Quando chegou a noite, começamos a nos arrumar para o show, da Lacta. Depois de passarmos o dia no quarto do hotel, regados a muitas declarações e das tentativas do Luan me fazer recuar com a greve, pedi a ele que não fosse malhar e ele concordou.

Coloquei um vestido bege com detalhes dourados, com um sapato de salto alto preto, e uma jaqueta jeans, preta, com lavagem de couro. O Luan colocou uma blusa de manga, social, delicadamente, quadriculada e por cima um suéter listrado, com tons de azul e branco. Vestiu sua calça jeans escura e um de seus tênis.

-Max você vai vigiar a equipe do Diário, por que eu vou acompanhar o Luan, ok? Avisava ao Max, enquanto íamos para a van.

-Tudo bem! Ele sorriu.

-B! –A Dag me olhou. –Você está linda!

-Obrigada Dada! Sorri.

-E essa barrinha, já querendo aparecer?! Ela alisou minha barriga.

Chegamos ao local do show, e fomos recebidos por vários fotógrafos, depois que pousamos para fotos, fomos ao encontro dos outros dois convidados da festa; a Ivete e o Thiaguinho. Nos encontramos e todos logo começaram a conversar, a Ivete sempre arrancava de nós uma risada e fazia comentários do show. Logo os três começaram a receber a imprensa e eu fiquei em um canto, com a Dagmar e uma representante da Ivete, conversávamos e os observa. Até que um repórter de um programa, que eu sempre assistia, foi entrevistar o Luan. Brincaram, por ele ser de um programa de humor, o CQC, e conversaram.

-B vem cá! O repórter me chamou, e eu fui sorrindo.

-Fiquei sabendo que você não perde um programa, é verdade? Ele me olhou.

-É! Amo o programa. Assisto desde o primeiro ano! Sorri,

-Cara, você está de parabéns,... Com todo o respeito claro! Ele brincou, me olhando.

-Vem cá amor! O Luan me puxou para perto dele e rimos.

-Continuando! –O repórter retomou. –Então você deve ter visto que, uma vez, o Oscar disse que o seu namorado,... É namorado ou já casaram? Ele nos olhou.

-Noivos! Eu e o Luan respondemos juntos.

-Sim, sim noivos! Então... O Oscar, aquele descarado, disse que o Luan era zarolho. E para mostrar isso, e o Brasil inteiro parar com essa história,... Sério! Eu não acho que você seja! Ele olhou para o Luan.

-Cê acha que eu não sou?!

-Eu quero que você faça agora para gente, uma cara de vesgo, para você mostrar que não é! Ele olhou para o Luan que sorriu.

-Faz você primeiro, que eu te imito! O Luan falou para ele. O Rafa (o repórter) ficou vesgo para a câmera e eu ri.

-Vai você! –Ele falou para o Luan, que também ficou. –Ok! De novo! –O Luan repetiu. –Pode voltar ao normal! Ele pediu ao Luan.

-Já voltei! O Luan falou e eu ri.

-B manda o Luan voltar ao normal! Ele olhou para mim.

-Teve uma vez que eu mandei você parar de ser feio e você não parou por que? Ele ficou sem graça, e eu e o Luan gargalhamos.

-Boa mor, boa! –O Luan riu. –Por isso que eu amo ela tá vendo?! O Luan me abraçou.

-Depois dessa, pense mil vezes antes de zoar com a cara do Luan Santana, por que a noiva dele vai lhe responder a altura! Ele terminou a reportagem.

Durante o show os três mesclavam músicas de sucesso, da carreira de cada um. Brincaram com o público, interagiram entre si, e muitas risadas foram dadas. Fizeram dueto e logo se formou um trio, nenhum deixa o outro quieto. O Luan, por um momento, agachou e tirou fotos e recebeu presentes, das meninas que estavam coladas ao palco.

Eu aproveitava cada segundo, era uma forma de matar a saudade de Salvador escutando, vendo, a Ivete cantar. Eu lembrava do carnaval, quando ela colocava todo mundo para pular, eu estava, um pouco mais, quieta, tinha; estava grávida. Acompanhava o show com o Rober, a Dagmar e o Max, e nos divertíamos.

No final enquanto a Ivete cantava uma música, com o tema chocolate, o Thiaguinho e o Luan distribuíam pedaços de uma barra de chocolate. O Luan olhou para onde eu estava e me puxou para o palco, colocou um pedaço de chocolate na boca e me puxou, para perto do seu corpo, para que eu pegasse o chocolate. Quando peguei um pedaço, ele me deu um selinho, e foi uma “chuva” de fleches das câmeras fotográficas. Quando o show terminou nos despedimos de todos, e seguimos para o hotel.

-Te quero, hoje. Não aguento mais! Ele me falou no ouvido, na van, e mordeu minha orelha.

-Sabia que ia dar nisso! Você com aqueles chocolates... Ri.

-Sério! Eu me rendo! Ele me olhou, falando baixo, para que só escutasse.

-Ganhei! Sério isso? O olhei e sorri.

-Gente a B ganhou! Ele falou alto e todo mundo riu.

-Não sei por que, mas é a primeira vez que eu gosto tanto de ganhar! –Sorri olhando para ele. –Poxa, demorou! O beijei.

-Demorei mesmo! Ele sorriu.

Um susto (Capítulo 57 - Parte 2)


Segui com o Max, calada e segurava firme a mão dele. Ao passarmos pelo restaurante ele fez um sinal para o Roberval, com a cabeça, para que ele nos acompanhasse. Subimos no elevador, em um clima meio pesado. A namorada, do Max, comentava algumas coisas e eu forçava sorrisos, ela era muito simpática eu não a deixaria falar sozinha. Ela não tinha percebido nada, e isso era bom.

O Rober, eu e o Max trocávamos olhares, e eu continuava de mãos dadas com o Max, parecia que com isso eu conseguiria força para enfrentar aquilo. Respirei fundo e percebi o que eles queriam fazer, e meu coração acelerou. Senti uma dor na barriga, eu estava muito estressada, nesses dias, e eu não poderia ficar daquele jeito. Depois de pedir para a namorada seguir para o quarto, por que tinha que conversar comigo sobre o Diário, o Max olhou para o Roberval.

-Cara, não dá mais! O Max estava sério.

-O que foi? O Rober perguntou sério.

-Gente é melhor a gente ir para o seu quarto, Rober! Falei com eles.

-Não! A gente vai para o seu, e vai contar para o Luan! O Max me olhou sério.

-Max... Eu não...! Gaguejei nervosa.

-Vamos sim!

-B a gente tem que contar! O Rober me olhou.

-Vem cá, quem não quis contar a ele foi vocês, ok?! Os olhei e senti a dor aumentar.

-Para privar vocês! Para evitar que acontecesse alguma... B você está bem? O Max se assustou quando me viu encostar na parede.

-Não! To sentindo muita dor! Coloquei a mão na barriga.

-Vem cá! O Max me carregou no colo. Seguiram para o meu quarto e o do Luan.

Quando eles abriram a porta, o Luan ainda dormia. O Rober seguiu na frente e ajeitou os travesseiros para que eu ficasse mais confortável.

-Cara acorda! A B tá passando mal! O Rober cutucou o Luan.

-Hã? O Luan acordou assustado.

-Eu mor! Sorri.

-O que foi? Ele me olhou.

-Ela tá sentindo dor! O Max avisou.

-Dor? Mor você fez o que? -Ele sentou ao meu lado, passando o braço por meu ombro. –Desde que horas isso? Ele olhou para o Rober.

-Foi agora! A gente estava vindo para o quarto e ela sentiu a dor! O Rober o avisou.

-Calma! Tá passando! O olhei.

-Cara, que susto! O Max me deu um copo com água.

-Brigada! –Peguei o copo da mão dele. –To bem! Já estou bem, pronto! Sorri.

-A gente vai ao médico quando a gente for para o Nordeste, tá? Ele alisou meu rosto.

-Tá! Sorri.

-Valeu caras! Ele olhou para os meninos.

Eles se olharam e me olharam, o Max fez menção de que iria contar alguma coisa, mas logo desistiu. Saíram, após terem cumprimentado o Luan e nos deixaram sozinhos.

-Por que não me chamou, quando acordou? Ele me olhou.

-Não queria te acordar!

-Deve ser por que você está muito agitada esses dias né?! Ele alisou minha barriga.

-Lú me dá um beijo! Colei minha testa na dele.

Ele sorriu e me beijou. Ele inclinou o corpo sobre o meu, e me beijava de um jeito que a gente nunca mais tinha se beijado. Fazia carinho em sua nuca e ele se arrepiava.

-Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo... Ele falava me dando selinhos.

-Pensei que era te vivo! Sorri.

-Então tá! Te vivo, te vivo, te vivo, te vivo... Ele começou a me dá selinho, novamente. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Um momento de sufoco (Capítulo 56 - Parte 2)


O Luan estava em um momento cheio de entrevistas, por todos estarem voltados no CD, que tinha acabado de invadir as lojas de todo o país. Ele estava super empolgado com tudo, que envolvia o novo CD. Ele gostava de ouvir esse, seu novo trabalho, e era a primeira vez que eu via o Luan escutar as músicas como se não fosse ele quem estivesse cantando.

As músicas que ele mais gostava eram “Te vivo” e “Promete”, eram os chamegos dele. De vez em quando eu o pegava cantarolando uma delas, e sorria. Ele também gostava de ouvir a “3 de Maio”, feita para a Bruna, talvez a saudade da irmã e dos pais diminuísse ou lhe trouxesse recordações sobre ele e a irmã, por que as vezes ele sorria.

Ele estava empolgado, por que pela noite ele encontraria com a Ivete, eles tinham virado muito amigos, ele adorava encontrá-la, ele sabia que era risada garantida. Além de encontrarmos com o Thiaguinho, super amigo, também, e muito parceiro. Já tinha ido a muitos shows dele, do Exalta, e nos encontrávamos na estrada. Seria um show fechado para mais ou menos duzentos convidados, além da imprensa. Era comemoração aos cem anos de uma marca de chocolate, muito famosa, e que eu adorava os chocolates e bombons.

-Rober cadê o Max? Queria falar com ele sobre hoje à noite! Tinha acordado cedo, e estava acompanhando a banda no café da manhã.

-Não vi não!

-Poxa! Queria mesmo falar com ele por que...

-Acho que eu o vi, lá na piscina! O Guto me avisou.

-Ah! Brigada! Sorri.

-Por nada! Ele fixou o olhar.

-Dada, lá eu vou ter que dá alguma entrevista? Virei rapidamente para a Dagmar.

-B eu não sei, mas provavelmente sim! Vão querer falar com vocês dois! Por quê? Ela perguntou.

-Estou com preguiça de tentar me fazer ficar bonita. É um trabalho enorme! Brinquei e sorri.

-Te fazer ficar bonita? O Rober me olhou rindo.

-Mais? O Guto comentou, e eu corei. Vi o olhar pesado, sobre ele, do Roberval.

-Ai, gente! De onde vocês, tiraram que eu sou bonita? Na moral, tenho espelho! –Levantei rindo. –Vou atrás do Max! Comam direitinho crianças! Sorri, me afastando.

Segui, até a área da piscina, cumprimentando todos os funcionários por onde eu passava. Alguns hóspedes, ao me verem, olhavam curiosos e eu retribuía com um sorriso e um “Bom dia!”. Eu já tinha acostumado com olhares curiosos, fleches e de ser o assusto principal em programas ou grupos de pessoas quanto à roupa, comportamento, vida e de como eu aguentava a aquela rotina, além dos novos assuntos; gravidez e casamento.

Cheguei à área da piscina e me perguntei no que o Max estava sentindo, para está uma hora daquelas na piscina. Ele costumava acordar, um pouco mais tarde. Me deparei com ele pulando na piscina, e acompanhado por uma menina, que estava virando costume está com ele. Ela era bonita, tinha olhos e cabelos castanhos escuros, era simpática e parecia está gostando dele. Resolvi não atrapalhá-lo e os deixar aproveitar o tempo livre que ele tinha.

-Ai! Desculpa! Me bati em alguém, quando me virei para voltar ao restaurante.

-Tudo bem! Você está bem? Ele me segurou, me ajudando a me equilibrar novamente.

-Tudo sim! Brigada! Olhei para o Guto e fiquei um pouco nervosa.

-Não achou o Max? Ele perguntou.

-Achei! –Me afastei dele, dando um passo para trás. –Mais ele está com aquela menina, não sei se já é namorada, mas resolvi falar com ele mais tarde. Não quero atrapalhar! Sorri sem graça.

-Ah! Eles levantaram cedo hoje! O Max queria andar comigo, e ela nos acompanhou. Ela é gente fina! Ele sorriu.

-Nossa! O Max fazendo exercício? O que o amor não faz! Ri.

-Seu sorriso é lindo! –Ele me olhou sorrindo, e eu procurei alguma saída. –É o amor transforma!

-É! Então... –Respirei fundo. –Deixa eu ir! Sorri sem jeito.

-Espera! O Luan vai malhar hoje, você sabe ou só o Rober? Ele segurou minha mão.

-Acho que sim! –Puxei minha mão. –Ele está malhando todo dia né?! Mais alguma coisa? Perguntei quase indo embora.

-Teria, mais... Ele chegou mais perto.

-B, precisa de ajuda? O Max apareceu, com a namorada, e ficou ao meu lado, fazendo o Guto se afastar.

-Não, tudo bem! Já estava indo! O Guto estava me perguntando do Luan! O olhei aliviada, e segurei sua mão.

-É! O Guto confirmou.

-Então, vem com a gente! O Max o olhou feio e me levou, com ele.