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terça-feira, 2 de outubro de 2012

FIM...?!

Tudo corria bem com a nossa família, eu e o Luan sempre nos desdobrávamos para ficar com o Rafa e satisfazer alguns desejos dele, que ele sempre nos pedia com aquele jeitinho dengoso e cheio de biquinhos lindos, que tinha herdado do pai. A cada segundo que passávamos juntos percebia que tudo na minha vida tinha dado certo e não me arrependia em nenhum momento de ter largado tudo, desde o começo, para viver o amor. O amor que sentia por uma pessoa, que era tão forte que não suportaria viver sem. Um amor que me ensinou a amar de outra forma, uma forma ainda mais pura; me ensinou a amar como mãe.

Desde o começo, desde que éramos pequenos que meus pais viviam viajando eu sabia que um dia eu o encontraria de novo, o Luan tinha marcado muito e isso tinha se confirmado com o nosso reencontro, onde tudo, realmente, começou a acontecer. Cada momento ao lado dele marcava demais e somente fazia o meu amor por ele aumentar, e eu o agradecia muito por ter insistido em nós dois. Foi com ele que descobri o que, realmente gostava de fazer o que me fazia feliz. Foi por ele e para ele que tomei forças para encarar todas as dificuldades e seguir minha vida. 

Tudo o que eu passei com ele; cada momento, segundo, sorrisos, lembranças, brigas, saudade, beijos, ficarão pra sempre marcados em mim. Ao lado dele cresci, amadureci, me modifiquei e tudo por ele, para agradá-lo e para amá-lo a cada dia mais. Me enquadrei a vida dele para conseguir ser feliz e fazê-lo feliz, por que eu só me sentia completa quando ele estava ao meu lado e só ficava feliz ao ver o sorriso em seu rosto. E eu nunca vou esquecer dois dos seus sorrisos mais bonitos: um quando lhe contei sobre o Rafa e o outro quando nos casamos.

A minha vida era ele, na verdade eles; o Luan e o Rafa, os meus dois Rafa's. Faria tudo de novo, erraria e acertaria, tudo de novo, por que o resultado seria o mesmo: nós dois. Tudo o que eu acompanhei ao lado dele suas conquistas, suas lutas, seus momentos tristes e felizes, todos eles eu pudi perceber o quanto éramos ligados por que permanecemos juntos firmes e eu estava onde queria; ao lado dele. O Luan me via daquela forma, o porto seguro dele, onde ele podia se apoiar e eu tinha muito orgulho de representar aquilo para ele.

Sabia que pra ele eu significava muito mais que um ponto de apoio por tudo o que ele fazia e os esforços que ele fazia para me orgulhar e para me fazer sentir a mulher mais amada e feliz do mundo. E depois que o Rafa nasceu eu sorria, sempre, quando ele queria mostrar que estava presente e que também conseguia fazer tudo o que eu fazia. Quando ele ficava o dia inteiro com o Rafa, por que ele dizia que eu precisava descansar deixava, mas o Rafa já sabia que tinha que ajudá-lo e sempre ríamos quando eles voltavam e o Rafa me contava todas as trapalhadas do pai e eu chegava a conclusão que, por diversas vezes, o Rafa que tomou conta deles dois, o que me fazia ri.

O Luan continuou fazendo o mesmo sucesso orgulhando a mim, o Rafa, sua família e todas as suas negas. Sempre o ajudava e quando o Rafa nos acompanhava, sempre muito curioso, enxia o pai de perguntas e sempre reforçava o quanto queria seguir os mesmos passos do pai, o que deixava, ainda mais, o Luan cheio de orgulho. Ele já estava preparando outro DVD deixando o Rafa tão animado quanto ele e vivia revendo os planos e projetos no escritório.

Em uma das noites que ele estava revendo os projetos no escritório, depois de cantar pra me fazer dormir, ele seguiu para os projetos. Levantei, depois que me mexi e percebi que ele não estava ao meu lado, fui atrás dele, para fazê-lo voltar para cama e ir dormir. Passei pelo quarto do Rafa e o ajeitei na cama, rindo do que ele falar ao dormir, e o cobri direito lhe dando um beijo na testa. Ele estava lindo aos dez anos de idade, e iria puxar ao pai não só nos gestos e no seu jeito como no tamanho, o Rafa estava enorme. Fui para o escritório e como esperado ele estava lá. 

-Mô vem dormir! Me aproximei dele.

-Já estou indo mô! Ele me olhou.

-Vem, mô! Eu disse pra você não trazer trabalho pra casa...! Sentei no colo dele.

-Pequena é rapidinho, prometo! Ele me olhou alisando minha coxa.

-Foi aqui que te dei a notícia sobre o Rafa, lembra? Sorri o olhando, pousando sua mão em minha barriga.

-Lembro! Claro que lembro! Ele sorriu.

-Então... Acho que aqui é um bom lugar para uma outra notícia importante! Sorri.

-O que...? Ele olhou pra sua mão sobre minha barriga.

-Parabéns papai! Sorri o olhando.

-Sério? Sério mesmo? Ele sorriu com os olhos cheios de lágrima.

-Tá duvidando da mamãe papai? O dei vários selinhos.

-Já te falei que você é a mulher da minha vida? Ele sorriu.

-Já! Mais é sempre bom escutar! Sorri.

-Brigada amor! Ele me olhou nos olhos.

-Brigada você por mais um presente e por ter compartilhado comigo todos os seus momentos! Lhe beijei.
  

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A rotina maluca só está no começo... (Capítulo 220 - Parte 2)


-Mô o que você acha dele tocar comigo, hoje? O Luan me perguntou quando estávamos no hotel.

-Não sei! E se ele se assustar? Ele vai ficar muito exposto! Luan a gente tem que ir com calma, e você sabe disso! Ele já é conhecido por ser seu filho, e pela semelhança, agora isso? O olhei séria. O Rafa estava com o Roberval e o Max na hora.

-A música dele é muito boa! Ele só vai tocar comigo, eu prometo!

-Não insiste! Você está deslumbrado com o Rafa, amor eu acho ele muito novo, não é fácil fazer o que você faz, e você sabe disso!

-Só vão ser cinco minutos amor!

-O Rafael não vai...!

-Eu não vou o que? Ele chegou perto de nós.

-Nada não...!

-Filho quer cantar com o papai, hoje? Subir no palco e mostrar pra todo mundo a música que você fez! Você quer? O Luan agachou para falar com ele.

-Luan o Rafael não vai! Falei firme.

-Por que ele não pode? O Luan levantou me olhando.

-Eu já te disse o por quê! Meu filho não vai!

-Mais mãe eu quero muito cantar com o papai!

-Viu ele quer! Quando eu era mais novo os meus pais sempre me apoiaram!
Olhei para ele, eu estava com medo pelo Rafael, pra ele tudo não passava de um sonho, mas eu conhecia as dificuldades e de como ele se sacrificaria por isso. O Luan tinha razão, eu era a mãe eu tinha que apoiar, mas meu medo de perdê-lo era maior.

-Você quer isso pra você¿ Olhei para o Rafa.

-Quero ser que nem o papai! Os olhos dele brilhavam, e o Luan sorriu.

-Quer mesmo, tudo isso¿ Todo isso que o seu pai conquistou¿ De verdade¿!

-Quero! Ele falou firme.

-Tá! Ele vai! Respirei fundo.

Eu estava aflita, não queria que o Rafa, desse um passo muito longo, eu sabia o que ele enfrentaria e o Luan também, eu estava com medo dele se machucar, não ter forças, isso poderia ser só uma fase, ele era muito pequeno.
O Luan estava empolgado e passou o dia com a banda e o Rafa ensaiando a música do filho. Eu estava observando eles e era impressionante como o Rafa queria que eles tocassem, ele estava decidido de como ele queria a música e os gestos que ele fazia eram idênticos aos do pai.

Eu não consegui me concentrar com o Diário e muito menos na assistência a imprensa, eu estava nervosa com o que o Luan iria fazer. Fomos juntos ao show e quando saímos juntos da van foi uma chuva de fleches, todos queriam fotografar a família junta, normalmente o Rafa saía longe do tumulto e acompanhado por seguranças e pelo Roberval.

-Filho você quer fazer isso mesmo? O olhei.

-Amor, por favor! O Luan me olhou.

-Luan não enche!

-Mãe eu quero ir com o papai! Ele segurou meu rosto para que eu o olhasse.

-É por que a mamãe tá com medo do que pode acontecer depois, e o seu pai sabe muito bem do que eu estou falando! Olhei séria para o Luan.

-Ele quer, ele vai! O Luan falou firme.

-Luan já vamos começar...! A Dag entrou no camarim.

-Dag dá um tempo pra gente? Leva o Rafa com você! Levei o Rafa até ela.

-Mãe não briga com o papai! Ele me olhou.

-Só vou conversar com ele, vai com a Dada meu amor!

-Vamo, Rafinha! B dez minutos! Ela saiu do camarim.

-O que foi? O Luan me olhou.

-O que foi? Luan eu sei que ele quer isso, mas e depois? A imprensa é dura, e você sabe disso mais do que qualquer um! Quando o Rafael subir naquele palco não vão achar bonitinho e nem vão considerar ele como uma criança, simplesmente vão tratar ele como o filho do Luan Santana! O Rafael não vai poder desafinar, não vai poder errar e muito menos ser fofinho! Ele é o filho do Luan Santana, do Gurizinho, do Meteoro. Filho do menino que conquistou o Brasil cantando sertanejo solo e mudando totalmente a cara do público e do visual sertanejo. Do menino que cresceu quebrando recordes de vendas e de público, de prêmios. Vão enxergar você lá em cima e não ele! É por isso que eu estou com medo, me entende e pensa! Isso pode ser pra ele brincadeira mais você sabe que não é! Falei firme.

-Eu vou ficar do lado dele, assim como meus pais ficaram do meu. Eu vou está lá em cima com ele, ao lado dele e não vou sair! Olha pra mim! –Ele segurou meu rosto com suas mãos. –Ele precisa da gente! Não vou deixar que nada aconteça, mas eu preciso de você, a gente precisa de você! Eu sei que você quer proteger ele, mas ele só precisa de um estimulo, se ele não quiser isso tudo bem, mas a gente tem que mostrar que vamos está ao lado dele sempre. Eu preciso que você fique ao lado dele, por que ele sempre buscou forças em você assim como eu, também. A gente vai com ele para o palco tá?

-Tá bom! Desculpa! Eu só queria proteger ele! O abracei.

-Te vivo! –Ele beijou meu pescoço. –Me ajuda com a imprensa? Ele sorriu.

-Ajudo! O dei um selinho.

Depois de o Luan atender a imprensa e as fãs, no camarim, fomos para o palco, logo depois, de ele ter rezado com todos da banda e produção.

-Boa sorte! Dei um selinho nele.

-Brigada amor! –Ele se benzeu. –Filho já sabe quando entrar né? Ele olhou para o filho.

-Já pai! O Rafa sorriu.

A banda começou a tocar a introdução da primeira música e ele apareceu no palco arrancando, como sempre, gritos das fãs. Ele cantou vários sucessos antigos e novos e uma música inédita do novo CD que estava por vir, até que ele olhou para gente e fez sinal para que a banda parasse se voltou para o público e começou a falar.

-Hoje é um dia muito importante pra mim e para o meu filho. Ele me mostrou ontem uma música que ele fez, e eu fiquei orgulhoso, demais rapaz! Só não chorei por que a B chorou por nós dois! –Ele sorriu. –E ele olhou pra mim e disse que queria ser que nem eu, que queria cantar! Me lembrei quando eu era pequeno e tinha esse mesmo sonho, só que eu não coloquei tanta responsabilidade sobre meu pai dizendo que eu queria ser que nem ele. Mais eu vou ficar sempre ao lado dele por que eu amo ele mais que a mim mesmo! Vem pra cá filho! Ele chamou o Rafa.

-Olha meu amor é tudo uma brincadeira e se sentir medo olha para o papai e lembra de todo mundo da banda, que todos eles vão sempre está ao seu lado, tá bom? Vai lá! Sorri dando um beijo na testa dele.

-Tá bom! Ele foi ao encontro do pai e arrancou aplausos das fãs, atiçando a imprensa.

Quando o Luan o colocou sentado em um banco com o seu violão no colo, meu coração disparou. O Luan me olhou e eu pedi para que ele ficasse ao lado do Rafa para que ele se sentisse seguro. Quando a banda começou a tocar meu coração quase pulou pela boca, o Rafa começou cantando e ele tinha o mesmo timbre do pai. Eu fiquei ali observando quieta e com lágrimas nos olhos. A Dagmar me abraçou, também, emocionada.

-Essa nossa vida só está começando! Ela sorriu.

-Um dia eu ainda morro do coração! Sorrimos.

Eles cantaram a canção que o Rafa fez, para mim, lindamente e os dois faziam uma dupla linda. As críticas foram ótimas, mas sempre tem algum que fala demais. O Rafa foi incentivado e decidiu de vez que queria ser cantor, mas eu e o Luan fizemos com que ele acalmasse os ânimos o incentivando a terminar a escola.

Eu e o Luan continuamos juntos e no mesmo ritmo, entre entrevistas, gravações de programa, fotos e shows, muitos shows. Apesar do tempo o Luan continuou no mesmo embalo, só fazia crescer e ocupou seu lugar no cenário musical conseguindo respeito e surpreender todos com suas ideias e inovações. O Luan não deixava que os fãs caíssem na rotina, ele nunca padronizava o show, sempre tinha uma nova ideia, uma nova surpresa. E eu continuei o acompanhando como sempre fiz, mas sabia que essa "rotina maluca" não iria parar com ele...

"E esse jeitinho...?!" (Capítulo 219 - Parte 2)


-Rafael já pegou a mochila? Anda, a gente vai se atrasar! O Luan reclamava.

Acordamos, um pouco, tarde e tivemos que nos arrumar rapidamente. Todos esperavam pela a gente no aeroporto. A van já tinha chegado e o Luan não parava de olhar no relógio, estava impaciente com a demora do filho.

-Calma! Pedi, mexendo no iPad.

-Pede pra esse menino descer! Já estou sem paciência! Ele me olhou e entrou na van.

-Grosso! –O olhei e entrei em casa. –Rafael desce logo, anda! Gritei ele.

-To aqui! Fui pegar meu vídeo game! Ele passou por mim.

-Você está proibido de usar isso! Me dá, agora! Mandei.

-Mais mãe...!

-Nem mais nem menos! Ninguém mandou você desobedecer a sua avó ontem! Me dá e rápido! Ele me entregou e eu tranquei a porta de casa entrando na van.

-Oi B! O Rober me cumprimentou.

-Oi Rober! –Sorri. –Já falou com o Roberval, Rafael? O olhei.

-Já! Ele estava de cara fechada.

-Você sabe o porquê que eu tomei! O olhei.

-Sei! Ele cruzou os braços.

-Por que ele está assim? O Luan e o Rober perguntaram na mesma hora.

-Desobedeceu a avó ontem, né Rafa? Conta pra o seu pai! Ajeitei a blusa dele.

-Só por que eu não quis comer àquela hora! Mais a senhora chegou e eu comi! Poxa mãe! Ele me olhou com cara de choro.

-Mô ele fica assim quando a gente está pra chegar em casa, você ouviu o que a médica disse naquele dia...!

-Não interessa! Ele tinha que ter comido! E se o meu voo atrasasse, ele iria ficar sem comer até que horas? Interrompi o Luan.

-Dá o vídeo game pra ele!

-Luan não começa! Não vou dá e acabou!

-Não adianta! Pai ela sempre faz isso! O Rafael abraçou o Luan.

-Se não fosse por mim esse menino iria ser estragado a vida inteira! –Olhei feio para o Luan e virei para o Rober. –O Max já chegou lá?

-Já! Ah! Avisei a professora do Rafinha que você ligaria mais tarde, ela disse que estava esperando a sua ligação!

-Ok! Luan pode fazer esse favor pra mim?! O olhei.

-Posso! Quando chegar ao hotel a gente liga! Ele sorriu.

-Já contou a novidade para o seu pai? Olhei para o Rafa.

-Não precisa você já contou! Ele virou o rosto, para não olhar pra mim.

-Rafael você está querendo me tirar do sério hoje, né? Já basta à comida que você derrubou em cima dos meus papeis!

-Mãe eu não queria que você contasse a ele!

-Por que não? Perguntei.

-Por que eu só contei a você! Ele fez bico.

-Vem cá, vai?! Puxei ele para sentar em meu colo.

-Vai ficar essa semana comigo? Ele encostou as costas no meu peito.

-Estou pensando no seu caso...! Sorri beijando a bochecha dele.

-Fica mamãe, to com saudade, essa semana a senhora só ficou com o papai! Ele falou dengoso entrelaçando as nossas mãos.

-Eu fico meu pequeno! Beijei a mão dele o abraçando.

-Papai, vai ficar com a gente? Ele olhou para o Luan.

-Vou! Mais só na quarta! O Luan o olhou.

-E vai ficar até que dia? 

-Até segunda! Olhei para o Luan.

-Desmarcou a reunião? O Luan me olhou.

-Não! Eu adiantei, fui sozinha! Sorri.

-Então a gente vai ficar juntinho até segunda cara! O Luan sorriu beijando a cabeça do Rafa.

-Vamo pra o sítio e depois a gente pode ir pra Salvador! O Rafa me olhou.

-Depois a gente ver o que faz, tem a semana toda! Apertei o nariz dele.

-Mais eu quero ir pra Salvador mamãe! Ele fez dengo.

-Mais que dengoso esse bebê, olha mô! Beijei a testa do Rafa.

-Será que a gente deve ir pra Salvador mô? O Luan me olhou sorrindo.

-Não sei mô! Sorri.

-Mamãe por favor! Ele fez bico.

-Nós vamos pequeno, mais lindo da mamãe! Abracei ele.

-Brigado! Ele sorriu.

-E esse jeitinho...?! O Luan sorriu.

-E esse denguinho?! Né meu bebê? Beijei a bochecha do Rafa.

Seguimos e quando chegamos ao aeroporto algumas fãs estavam a nossa espera, o Rafael nos acompanhava, sempre, ele adorava as fãs. Recebemos presente, e o Luan autografou algumas coisas, o Rafael recebeu presentes também. Era impressionante como ele sabia lidar com todas elas, e como ele sabia até onde podia chegar e falar. Entramos no bicuço e a Dagmar o abraçou forte. O lugar do Rafael era na poltrona que ficava na minha frente, ele entrava e ia direto para o seu lugar, era involuntário que nem eu e o Luan. Eles acabaram dormindo a viagem toda, e eu ajeitava algumas coisas para o Diário.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Era tudo o que eu queria... (Capítulo 218 - Parte 2)


-Quero que você escute tá? Ele olhou para o Luan.

-Tá! O Luan estava bobo, e orgulhoso.

-É que eu fiz pensando na mãe, o senhor sempre faz música pra ela, e eu queria a sua opinião! O Rafa se aproximou do pai e pareceu contar um segredo, fazendo o Luan sorrir e balançar positivamente a cabeça.

O Rafael segurou o violão, e com os mesmos gestos do Luan, começou a tocar uma melodia linda. A música parecia ser lenta, parecia música romântica. Quando ele começou a cantar, parecia que se fazia de calmante a voz dele, não era mais a voz do Luan que me acalmava e sim a do Rafa. Ele tinha o mesmo tom do Luan, na voz, e não desafinava em nenhum momento.

“Era tudo o que eu queria; abandonar o mundo e seguir ao teu lado, eu iria. Eu iria além da vida, e seguiria sem me importar com mais nada! Eu queria que você viesse e me levasse. Me tirasse de todos os problemas. Eu teria coragem, sim, de largar tudo e seguir o meu mundo que é você." Ele terminou de cantar e me olhou.

Eu estava encostada a porta chorava, as lágrimas eram incontroláveis, naquele momento. Eu percebi que eu não iria largar a minha “rotina maluca”, tão cedo. O Luan me olhou, e sorriu, logo depois abraçou o filho e segurou, firme, as lágrimas que inundavam seus olhos, naquele instante.

-Nem eu faria uma música tão linda assim pra ela! Vai abraçar ela, é o que eu faço depois! O Luan sussurrou no ouvido do filho.

-Mãe, foi pra você! Ele me olhou e eu fiquei parada sem reação.

-Pra mim? Sorri.

-Pra você! –Ele levantou e veio me dar um abraço forte. –Eu te amo muito! Não gosto quando vai embora. Por mim eu ia junto! Ele sussurrou em meu ouvido.

-Eu também te amo meu amor! Também não gosto quando eu tenho que ir e te deixar aqui, mas pelo o que eu vi, daqui a uns dias a gente vai viajar juntos, mas eu vou está acompanhando você e não o Luan Santana! Sorri o olhando.

-Escreveu quando filho, a música? O Luan perguntou.

-Semana passada quando a mamãe dormia, eu fiquei olhando ela! Ele sorriu.

-Sabia que eu também faço assim?

-Sabia! Ele sorriu.

-Agora chega, né? To cansada de chorar já! –Ri. –Amanhã a gente vai viajar e eu quero todo mundo descansado, principalmente você amor! Dei um beijo na testa do Luan.

-Pra cama Rafa! O Luan o colocou na cama, eu o cobri e logo demos boa noite a ele e saímos abraçados do quarto, entrando no nosso.

-Incrível! Será que ele vai seguir o mesmo caminho que o seu? Por que agora você é o exemplo pra ele, nunca se sabe o futuro! Olhei para o Luan.

-Não sei! Mais a moda é muito boa! Amor acho que a gente caprichou demais na hora de fazer ele! O Luan me puxou e me beijou.

-Caprichou mesmo! Sorri.

-Quero você! –O Luan trancou a porta e me deitou na cama, me beijando intensamente. –Te amo demais! Ele sussurrou em meu ouvido, enquanto tirava a minha roupa.

Uma incrível surpresa... (Capítulo 217 - parte 2)


O Luan entrou em casa, e viu que tudo estava quieto. Olhou a sala e o controle do vídeo game estava no sofá, sorriu ao perceber que o filho estava jogando, foi na cozinha, estava morrendo de fome e pegou algo para comer. Subiu as escadas, estava morrendo de saudade dos dois, mas estava muito cansado, ele tinha viajado depois do show, não tinha dormido direito.

Passou pelo quarto do filho e viu que ele não estava na cama, abriu a porta do quarto e o cheiro dela invadiu o ar, o fazendo respirar profundamente, e sentir calma. Ele viu que eles dormiam juntos e foi para o banheiro, tomar banho.

-Mô? Ele estava agachado ao meu lado.

-Oi meu amor! Sorri e o dei um beijo.

-Chega pra lá! O Rafa está no meu lugar! Ele sorriu.

Me afastei e o Luan deitou, o Rafael se mexeu, e eu e o Luan rimos, baixo, não queríamos acordá-lo. Ele ficou de frente para mim, e me beijou.

-Ele está apaixonado! Sorri, falando para o Luan.

-Sério? Por quem? O Luan perguntou baixo.

-Pela Laís, lembra? Falei baixo.

-Ah! Sei quem é! –Ele sorriu, levantando o corpo para ver o filho. –Eu te quero muito! Ele me beijou.

-O Rafa está aqui! Sorri, falávamos cochichando.

-Eu sei! Ele disse que queria me mostrar uma coisa, sabe o que é?

-Não sei, não!

-Mãe, me abraça! O Rafael pegou a mão do Luan, pensando ser a minha, eu e o Luan rimos.

-Abraço meu amor! O Luan brincou rindo.

-Pai?! O Rafa acordou assustado.

-Oi filho! O Luan sorriu.

-Mais você disse que não viria...!

-Queria que eu ficasse lá? Eu volto!

-Não! Vem cá, quero te mostrar uma coisa! O Rafael levantou rapidamente, e saiu do quarto puxando o Luan.

Fui atrás e quando vi, ele tinha colocado o Luan sentado, na cama dele, e estava pegando o violão. Eu e o Luan nos olhamos, e nenhum dos dois acreditou no que iria acontecer. O Rafa sempre tocou as músicas do pai no violão, mas dessa vez seria diferente. Ele sentou na cama, ao lado do pai, e me olhou sorrindo. Era incrível o quanto os dois eram parecidos, no jeito de sorrir, de andar, de falar ou de fazer algum gesto. Às vezes eu enxergava o Luan no Rafael, facilmente. Até o jeito de me olhar ou de procurar apoio, em mim, os dois se pareciam, mas claro que com suas diferenças.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A saudade do pai... (Capítulo 216 - Parte 2)


-Mãe! O Rafa me chamou quando ele me viu.

-Oi meu amor! –Sorri. –Ele está aqui há quanto tempo Bruna? Perguntei olhando para ela.

-Tem um tempo, e não quis sair para nada, nem comeu!

-Rafael eu não vou precisar falar com você né?! Reclamei.

-Ah! Mãe eu...

-Agora! O olhei séria e ele saiu.

-Cadê meu pai? Ele me abraçou.

-Está viajando e...

-De novo? Ele saiu batendo o pé e eu fui atrás dele.

-Filho você sabe que seu pai não pode ficar voltando, para casa sempre! Sabe quem é seu pai né?! Entrei no quarto, que era do Luan e virou o dele.

-Eu sei! Mais a gente vai viajar? Ele me olhou sorrindo.

-Não sei! Vai tomar banho, vai!

Desci e fui preparar a comida dele, juntamente com a Dona Marizete, ele desceu falando no celular, com o Luan. Ele sorriu e pareceu triste, tinham três semanas que os dois não se viam.

-Mãe ele quer falar com você! Ele me entregou o celular com uma cara triste.

-Oi amor! Atendi.                  

-Vem com ele, amanhã!

-Está bem! Sorri.

-Diz a ele que eu o amo. E eu te amo meu bebê!

-Digo! Também te amo! –Desliguei. –Filho seu pai disse que te ama! Agora come! Coloquei o prato na frente dele, na mesa e me sentei ao seu lado.

-Ele só falou isso? Ele me olhou, enquanto brincava com a comida. Ele tinha a mesma mania irritante do pai.

-Não, mas depois eu te digo! Sua professora falou para sua avó que você anda disperso nas aulas, posso saber o porquê?

-Depois eu te falo! Ele me olhou envergonhado.

-Come direito que a gente vai pra casa, depois que você comer!

Ele se despediu da avó e da tia, entrou no carro e colocou o CD do pai para ouvir. Ele ficou me olhando.

-Que foi? Perguntei.

-Por que ele não veio?

-Agenda de shows, você sabe! Sua mãe não serve¿ Sorri.

-Serve, mas...

-Eu sei! Olha o que seu pai te mandou! –O entreguei o novo CD, com dedicatória para ele. –É o primeiro! Sorri.

-Sério? Ele pegou e leu.

-Sério! Tá com mais moral que eu, seu pai disse que eu vou ter que comprar o meu! –Sorri, ao ver ele sorrindo. –Amanhã a gente vai ver seu pai, bestão! Fiz cócegas nele.

-A gente vai no bicuço né?!

-Vai! Sorri.

Passamos o dia ouvindo o novo CD por que o Rafael não tirava do som. Quando chegou a noite ele pediu para que eu fizesse terere para ele beber antes de dormir. Fui deitar tarde, depois de acertar a aparência do novo site do Diário e do Luan. Subi e quando terminei de tomar banho, me assustei com o Rafael sentado na cama.

-Tá sem sono? Eu também! Sorri.

-Não! Quero te contar uma coisa! Ele fez a mesma cara que o pai fazia quando queria me dizer algo, que para ele era sério.

-Fala! Sentei ao seu lado.

-Eu to gostando de uma menina de lá da minha sala, por isso que eu estou desconcentrado...!

-Quem é a menina? Perguntei curiosa.

-É a Laís!

-A Laís? Ela é linda! Conheço os pais dela, na verdade eu e seu pai, eles fazem um trabalho lindo no hospital do câncer aqui de Londrina...!

-Mãe, me fala como foi com você e o pai?

-Você sabe essa história de trás pra frente! Ri.

-É que assim eu acredito que vai dá certo!

-Ai meu Deus! Você está escutando demais as músicas do seu pai! Rimos e acabamos dormindo juntos.

Os primeiros e mais importantes momentos (Capítulo 215 - Parte 2)


Ele estava crescendo rápido, e a primeira palavra dele foi “papa”, apontando o Luan, quando estávamos no shopping e passamos pela vitrine da “Loja das Estrelas”, a loja dos produtos licenciados LS.

-É o que Rafa? Eu passo o dia inteiro com você, troco suas fraudas, te carreguei nove meses e a primeira palavra é “papa” e ainda aponta para o pai! –O carreguei no colo e sorri. –Você sabe que seu pai vai ficar completamente besta com isso né¿ Mais fala “mama” também poxa! Sorri.

O Rafael adorava viajar com a gente e fazia a festa no bicuço. Era o chamego de todos da banda e das fãs também. Ele adorava quando recebia presentes delas, mas ele demorou para ter esse contato direto com os fãs e a imprensa. Eu e o Luan sempre demos muita atenção para a segurança e privacidade dele, eram muitas cobranças em cima de uma criança e queríamos que ele aproveitasse ao máximo a infância dele.

Os primeiros passos dele foram, em casa, quando o Luan entrou pela porta, enquanto ele brincava com alguns brinquedos. Ele simplesmente levantou, se apoiando no sofá, e foi em direção ao pai. Eu e o Luan ficamos olhando feito bobos aquela cena.

-Vem para o pai, vem filhão! O Luan agachou, largando tudo o que ele trazia, nas mãos, no chão.

O Rafa me olhou e sorriu, parecia que ele queria minha ajuda, procurava apoio.

-Vai filho! Vai para o papai! Sorri.

Ele olhou para o Luan e desengonçado deu os primeiros passos sozinho. Lágrimas caíram dos meus olhos, mas eram de alegria. Ver ele dar os primeiros passos, se aventurar daquela forma e sozinho, era encantador.

O Rafael já estava com nove anos, e já nos surpreendia e as fãs também, com as semelhanças com o Luan. O jeito, o cabelo, a boca e os gestos que fazia. Ele começou a viajar com a gente quando completou três anos, antes disso, eu sempre voltava para casa para vê-lo e ficar com ele. Ele demonstrava muita personalidade, e amava ficar na casa de praia, em Salvador, além de gostar de sentar na areia e ficar tocando o violão.

O Rafael adorava pescar, e apostava com o Luan quem iria pegar o primeiro. Às vezes eu ia junto com eles e acabava pegando primeiro o peixe e maior que o dos dois. Eles ficavam bravos e eu ria. Ele gostava de muitas coisas que eu também gostava, e nos dávamos bem, ele me contava tudo e a Dona Marizete falava que lembrava, ela e o Luan. O Rafa tratava a Bruna como irmã. A Bruna ficava boba com o sobrinho, dava sempre tudo o que ele queria, a Bruna estava linda e o Rafael sentia mais ciúmes que o pai, dela.

Eu estava cansada, e voltei para Londrina, mas o Luan não pode ir passar o final de semana com a gente devido à agenda. Apesar do tempo o Luan sempre se manteve quebrando recordes e as fãs aumentavam a cada dia.

-Oi B! A Marizete me cumprimentou, quando cheguei a casa deles.

-Oi sogrinha! Cadê o Rafa? Deu trabalho? E a escola? Perguntei a ela.

-Está na piscina com a Bruna! Não deu trabalho nenhum, ele sabe que tem que se comportar só não conseguir o fazer comer. Quando vocês estam pra chegar, em casa, ele sempre fica assim. –Ela sorriu. –Então, tem reunião amanhã e a professora queria muito falar com vocês, ela acha que ele está desconcentrado...

-Como assim? O Rafael, sempre foi um bom aluno! A olhei.

-Eu sei, mas ela acha que ele está gostando de uma amiguinha! Ela sorriu.

-Sério? Ele não me disse nada! Sorri.

-Sério!

Entrei e fui direto para a área da piscina. Encontrei a Bruna desenhando novas roupas, para a marca Luan Santana e para a loja dela que ela iria abrir. A cumprimentei e fiquei observando o Rafa brincar na piscina. Ele estava grande, e estava na hora dele ter seu primeiro amor. Lembrei-me de mim e do Luan e torci para que acontecesse a mesma coisa, para que ele fosse feliz do mesmo jeito.

Tudo seguiu bem... (Capítulo 214 - Parte 2)


Todos ficavam bobos com o Rafa, ele e o Luan se pareciam muito, exceto pela boquinha, que era bem carnuda que nem a minha, mas bastante desenhada como a do pai. Até as caretas que o Rafa fazia, ao levantar a sobrancelha eram idênticas as que o Luan fazia. Nos dias que o Luan ficava longe o Rafa ficava inquieto e não desgrudava de mim, rejeitava os avós e a tia e quando eu saia de perto ele chorava muito; era a saudade do pai. Mais dormia, quando eu colocava o celular no viva-voz e o Luan começava a cantar.

Em uma das noites em que o Luan estava viajando deitei o Rafa, que já estava com três meses, ao meu lado na cama, quando ele dormiu e ele se mexeu colocando a mãozinha em minha barriga, me arrancando um sorriso. Dormi como Rafa na nossa cama, antes ele me deu um trabalho enorme para dormir, por que o Luan não ligou, o que me deixou preocupada, mas logo ele mandou uma mensagem pedindo desculpa.

Já eram três da manhã, quando eu cheguei na frente da nossa casa, depois de ter feito três shows seguidos. Eu iria voltar para casa pela manhã, mas eu resolvi antecipar, estava morrendo de saudades dela e do nosso pequeno. Entrei em casa e fui direto para a cozinha comer algo, depois que coloquei minhas coisas no sofá. Olhei toda a nossa casa e respirei fundo, o cheiro dela e do nosso filho estava por toda ela, fechei meus olhos e aquele cheiro me relaxava.

Subi passando pelo quarto do Rafa e vi que ele não estava lá, fui para o nosso quarto sorrindo, sabia que ela estaria deitada com ele. Não tinha cena mais linda; ver ela e o Rafa dormindo juntos. Tirei uma foto, daquele momento, e sentei ao lado dela, fazendo carinho em seu rosto. Ela aparentava cansaço, sabia que aqueles dias que passei fora, mesmo com a ajuda da minha mãe e da Bruna, não foram fáceis; o Rafa não desgrudava dela, um instante, quando eu não estava em casa.

-Oi mô! Olhei pra ele.

-Te acordei? Ele beijou minha testa.

-Não! Tudo bem! Sorri.

-Vou levar o Rafa para o quarto, tá?

-Tá!

Levei o Rafa para o quarto, depois que ela o deu um beijo na cabeça, segurei ele com cuidado em meus braços e ele abriu os olhos, sorri pra ele. Ele segurou minha blusa, com força, enquanto eu ninava ele cantando baixinho, pra ele. Quando ele dormiu, novamente, o deitei no berço e fiquei observando o meu pequeno dormir, se eu pudesse passaria a vida inteira o vendo dormir. Voltei para o nosso quarto e a B dormia na cama, fui tomar banho, rápido, para colocá-la em meus braços e dormir sentindo o cheiro e o calor do corpo dela.

-Que saudade de você! Senti ele me abraçar.

-Demais! Ele beijou meu pescoço.

Virei de frente pra ele e o olhei nos olhos sorrindo, passei minha mão por sua nuca e alisei, levemente, enquanto ele fechava os olhos para sentir meu carinho. Dava leves selinhos e mordia seu lábio, estava morrendo de saudade do gosto dele e o beijei intensamente. Ele me puxou pela cintura juntando nossos corpos e aumentou a intensidade do beijo. A mão dele deslizou da minha cintura até meu peito, me fazendo sorrir e sentar na cama. Ele me olhou deitado, ainda, e me viu tirar a camisola que vestia, ele sorriu e também sentou e me beijou, inclinando o corpo me fazendo deitar, novamente, colocando o corpo sobre o meu.

Não demorou muito para que ficássemos sem nada, que nos impedisse de nos amar. Ele me fazia carinhos pelo corpo e beijava meu pescoço, boca e ombro, mesclando mordidas, que me faziam arrepiar. Eu fechava meus olhos para sentir aquilo com mais intensidade quando ele beijava meu corpo, levemente, parecia acariciar minha pele com sua boca, aumentando meu desejo de está ali.

O movimento que ele produzia sobre meu corpo estava intenso, estávamos com saudade de nos amar daquela forma, a maioria das vezes nós dois estávamos cansados demais pelo trabalho e por nosso papel de pais e nos contentávamos com beijos e carinhos. Tínhamos esquecido de nós dois, mas a saudade nos fazia lembrar do quanto era bom aqueles momentos como o que estava acontecendo, naquele instante. Ele sentou na cama, me puxando junto a ele e eu me encaixei nele, enquanto beijava o seu pescoço sentindo o nosso cheiro nele e a pele dele arrepiar.

Ele me ajudava nos movimentos segurando firme minha cintura, mas com cuidado para não me machucar. Ele mordia meus lábios, quando segurou mais firme meu cabelo e inclinou minha cabeça, para o lado, cuidadosamente. Ele, então, começou a beijar meu pescoço passando a língua levemente, enquanto eu aumentava o movimento do meu corpo, fazendo nosso prazer aumentar.

Tudo estava muito intenso e a saudade nos fazia esquecer o cansaço dos nossos corpos e a nossa respiração falha. Quando ele sentiu que os nossos corpos estavam quase exaustos deitou sobre mim, novamente, na cama. Ele passou a fazer leves movimentos e beijar minha boca com mais delicadeza. Meu corpo estava mole, eu estava exausta e ele também. O Luan continuou deitado sobre mim, pousando a cabeça sobre meu peito, enquanto tentávamos recuperar o fôlego.

-Te amo! Ele me olhou erguendo, um pouco, a cabeça.

-Te amo mais! Sorri, ainda, respirando rapidamente.

Ele beijou do meu peito a minha boca e deitou ao meu lado, nos cobrindo direito. O abracei, pousando minha cabeça sobre o peito dele ouvindo as batidas, ainda aceleradas do seu coração. Era maravilhoso saber que o coração dele pulsava daquela forma por minha causa, por causa do momento maravilhoso que tínhamos tido. Ele fazia carinho em minhas costas quando ouvimos o choro do Rafa.

-Eu vou pegar ele! Ele levantou vestindo a bermuda e foi pegar o Rafa.

Ele voltou com o Rafa, chupando a mãozinha se babando todo, e o colocou deitado ao meu lado. Eu estava enrolada no lençol e o Rafa me olhou com uma carinha de choro e eu já sabia o que ele estava querendo dizer; ele estava com fome, queria mamar. Sentei na cama e o Luan me deu ele, e o coloquei para mamar. O Rafa mamava, enquanto fechava os olhos, parecia brigar com o sono arrancando de mim e do Luan um sorriso. Ele acabou dormindo e o Luan o levou para o quarto, enquanto eu fui tomar banho. O Luan entrou no banheiro e tomamos banho juntos, trocando carinhos, e logo voltamos a nos deitar abraçados, e dormimos trocando carinhos.