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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma incrível surpresa... (Capítulo 217 - parte 2)


O Luan entrou em casa, e viu que tudo estava quieto. Olhou a sala e o controle do vídeo game estava no sofá, sorriu ao perceber que o filho estava jogando, foi na cozinha, estava morrendo de fome e pegou algo para comer. Subiu as escadas, estava morrendo de saudade dos dois, mas estava muito cansado, ele tinha viajado depois do show, não tinha dormido direito.

Passou pelo quarto do filho e viu que ele não estava na cama, abriu a porta do quarto e o cheiro dela invadiu o ar, o fazendo respirar profundamente, e sentir calma. Ele viu que eles dormiam juntos e foi para o banheiro, tomar banho.

-Mô? Ele estava agachado ao meu lado.

-Oi meu amor! Sorri e o dei um beijo.

-Chega pra lá! O Rafa está no meu lugar! Ele sorriu.

Me afastei e o Luan deitou, o Rafael se mexeu, e eu e o Luan rimos, baixo, não queríamos acordá-lo. Ele ficou de frente para mim, e me beijou.

-Ele está apaixonado! Sorri, falando para o Luan.

-Sério? Por quem? O Luan perguntou baixo.

-Pela Laís, lembra? Falei baixo.

-Ah! Sei quem é! –Ele sorriu, levantando o corpo para ver o filho. –Eu te quero muito! Ele me beijou.

-O Rafa está aqui! Sorri, falávamos cochichando.

-Eu sei! Ele disse que queria me mostrar uma coisa, sabe o que é?

-Não sei, não!

-Mãe, me abraça! O Rafael pegou a mão do Luan, pensando ser a minha, eu e o Luan rimos.

-Abraço meu amor! O Luan brincou rindo.

-Pai?! O Rafa acordou assustado.

-Oi filho! O Luan sorriu.

-Mais você disse que não viria...!

-Queria que eu ficasse lá? Eu volto!

-Não! Vem cá, quero te mostrar uma coisa! O Rafael levantou rapidamente, e saiu do quarto puxando o Luan.

Fui atrás e quando vi, ele tinha colocado o Luan sentado, na cama dele, e estava pegando o violão. Eu e o Luan nos olhamos, e nenhum dos dois acreditou no que iria acontecer. O Rafa sempre tocou as músicas do pai no violão, mas dessa vez seria diferente. Ele sentou na cama, ao lado do pai, e me olhou sorrindo. Era incrível o quanto os dois eram parecidos, no jeito de sorrir, de andar, de falar ou de fazer algum gesto. Às vezes eu enxergava o Luan no Rafael, facilmente. Até o jeito de me olhar ou de procurar apoio, em mim, os dois se pareciam, mas claro que com suas diferenças.

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