Voltamos para Londrina depois que almoçamos, acordamos tarde e entre brincadeiras que eu fazia com ele o melando com o sorvete que eu tomava. Entramos no bicuço e ele começou a falar que iria me entregar para a médica para que ela cortasse meu chocolate. Fiz bico e fiquei quieta durante toda a viagem, enquanto ele ria da minha cara de brava. Chegamos e eu desci do bicuço primeiro que ele.
-Mô, olha pra mim! Ele me chamou.
-Que foi? Continuei andando.
-Olha, meu amorzinho!
-Que é...? Luan! O olhei e me surpreendi com um girassol e uma caixa de bombons em sua mão.
-São pra você chata! Ele se aproximou.
-Como é que você consegue? Sorri.
-Ué! Dou meu jeito! Ele sorriu.
-Te odeio! Dei um selinho nele.
-Também te odeio, chata! Ele retribuiu o selinho.
-A gente se ama eu sei! Ri.
-Muito! Por isso essa troca de carinhos! Rimos.
-Quer um bombom? O olhei pegando um bombom.
-Não! E ver se não come isso tudo até chegar em casa, viu?!
-Vou tentar me controlar, prometo! Sorri.
Fomos para a casa, na van que foi nos buscar, enquanto eu me melava comendo os bombons; eram os meus favoritos e estavam do jeito que eu gostava, em temperatura natural que o chocolate derretia com o calor dos dedos. O Luan sorria ao me ver melada de chocolate e limpou minha boca me dando um beijo. Chegamos em casa e saí correndo para abraçar a Maria, ela tinha feito um bobó de camarão, que eu não deixei o Luan pensar em me proibir, por que eu já cheguei na cozinha comendo.
Passamos o dia em casa, juntos e o Roberval apareceu ao fim do dia e ficamos jogando vídeo game, durante um tempo, enquanto eu ria quando um deles perdia pra mim. Fomos nesse clima, entre risos e conversas, até a noite, que eu os fiz assistir as novelas e eles faziam comentários engraçados e o Luan imitou o Fabian, da novela das sete, me fazendo dar gargalhadas.