Mais uma noite de muito amor (Capítulo 182 - Parte 2)

Depois que ele tomou banho, ele me abraçou e ficamos do jeito que gostávamos, eu fechei meus olhos e senti os carinhos dele na minha barriga. Durante a noite percebi que o Luan não estava conseguindo dormir; ele beijava meu ombro e pescoço, mesclando mordidas, leves, em minha orelha.

Virei ficando de frente pra ele e sorri, dando nele um selinho. Ele acariciou minha cintura e rosto, sorrindo e eu retribui. Passei minha mão sobre seu peito nu, por baixo do lençol, e senti a pele dele arrepiar. Mordi meu lábio e o olhei nos olhos.

-O que você quer mô? Perguntei baixinho.

-Quero que saiba que é a mais linda mulher de todas e mesmo estando grávida consegue prender minha atenção. Você fica mais linda a cada dia que passa e seu corpo, mesmo com esse barrigão lindo, me desperta desejo. Sai que você está se sentindo gorda e não  muito bonita e eu me pergunto, quando ouço você dizer essas coisas absurdas, se você está ficando doida. -Ele sorriu. -Bebê, nunca te vi tão linda e gostosa como agora e eu to falando sério! Ele alisava meu rosto.

-Sério, mesmo? Sorri.

-Sério! E quer saber o que eu quero, neste momento?

-Quero! 

-Você é o que eu quero! 

Ele começou a me beijar e sentou na cama, depois de tirar a bermuda. Me ajudou a sentar na cama e tirou a camisola que eu vestia. Sentei em seu colo, me encaixando de frente pra ele, entrelaçando minhas pernas em sua cintura e o beijei intensamente. 

Mesmo estando grávida fazíamos amor de um jeito mais gostoso e por que não dizer mais prazeroso do que antes? Fazíamos tudo bem devagar por que o Rafa ficava chutando a barriga do Luan que estava colada a minha, nos arrancando sorrisos. Estava tudo muito mais carinhoso e não tínhamos pressa para nos amar. Queríamos guardar cada segundo em nossa memória, daquela noite de amor.

Fazia um movimento gostoso, com meu corpo, com sua ajuda; ele segurava a minha cintura com cuidado. Ele beijava minha boca, pescoço e ombro, enquanto apertava minha coxa e me fazia sentir meu corpo inteiro arrepiar. Queria, ainda mais, o corpo dele grudado ao meu. Ao vê-lo fechar os olhos ao sentir prazer sorria, e o beijava mais lentamente. Nossos corpos ficaram suados e o nosso suor a se misturar produzia  o cheiro que eu tanto gostava: o nosso cheiro. O cheiro se espalhava por todo quarto me fazendo sorrir e cheirar o pescoço dele. As nossas peles estavam banhadas por nosso cheiro.

Quando nossos corpos se cansaram ele deitou ao meu lado, nos cobrindo, e ficou a beijar meu ombro e alisar minha barriga, após ter me abraçado. Dormimos agarradinhos, sentindo nossos corpos, ainda, quentes e nossas respirações e corações se acalmarem. Dormimos sentindo o nosso cheiro, que estava em nossas peles grudado.