Uma semana se passou e no decorrer dela eu reorganizei minha rotina; me dedicaria, totalmente, a minha gravidez ao Rafa.Ficar em casa não era tão ruim. Organizei toda a casa do nosso jeito, me acostumei a nossa casa, que por vezes eu não lembrava dos detalhes.
Passei uma semana inteira em casa, por vontade própria, mesmo o Luan tentando me convencer de todas as formas a ir com ele. Mais isso era preciso, para nos acostumarmos a ficarmos longe um do outro. Trocávamos sms a todo o momento e quando ele podia falar ele ligava. A noite ele me ligava para avisar que estava indo se arrumar, para o show, antes de entrar no palco, quando show acabava e quando ele ia dormir. Ele me contava sobre seu dia e ficávamos horas falando o quanto a saudade estava nos machucando, parecia que estávamos a meses sem nos ver. Ele sempre cantava para que eu dormisse e o cheiro dele, em seu travesseiro, me ajudava a dormir.
Todos os dias contava com a companhia da Maria; ela tinha ido trabalhar na nossa casa, o que me deixou mais feliz. A Bruna , sempre, ia almoçar comigo e passamos a sair pela tarde seja para tomar um sorvete, andar pelo condomínio ou ir ao shopping. Ela aproveitou para enfeitar o seu quarto, que eu e o Luan cedemos a ela, e fomos diversas vezes fotografadas e paradas por fãs.
Estava em casa conversando com a Maria, na cozinha, quando ouvi a van chegar. Fui rápido até a porta e quando a abrir, o vi descer com a sua mochila nas costas, boné pra trás, óculos e chinelo; ele estava do jeitinho de sempre, me arrancando um sorriso. Fui até eles cumprimentei o Rober, o Well e o Guto, mas eles logo foram embora, queriam ir pra casa, também.
Ainda olhávamos a van se afastar, quando ele segurou minha mão me olhando, e eu o olhei sorrindo. Ele me deu um beijo na testa e me abraçou forte, me tirando alguns centímetros do chão. Ele me colocou no chão alisou meu rosto e abaixou beijando minha barriga, me fazendo sorrir ao sentir o Rafa chutar.
-Que saudade de você, minha pequena! -Ele me abraçou novamente. -Desse seu cheirinho, do seu calor! Ele cheirou meu pescoço.
-Também estava morrendo de saudade! -Dei um selinho nele. -E o Rafa também! Sorri.
-Tá tudo certinho, né mô? Ele alisou minha barriga.
-Tá sim, mô! -Segurei sua mão. -Vem! Vamos pra casa quero mimar muito você!
-Agora! Ele me abraçou por trás e entramos em nossa casa.
Passamos o dia conversando, deitados abraçados, no sofá. Ele contava tudo o que tinha acontecido nas viagens, as meninas perguntando sobre mim e as loucuras que elas faziam. Arrancamos um risada do outro falando sobre nosso jeito bobo, por conta da saudade e de como ele ficou perdido, sem minha presença, em tudo.
Nós ficamos assistindo filmes durante todo o dia e no fim da tarde fomos passear de mãos dadas pelo condomínio, parando, somente, para sentar no deck que havia no lago, para observar o por do sol.
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