Total de visualizações de página

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mais um grande passo (Capítulo 180 - Parte 2)


Quando chegamos fomos muito bem recebidos por todos da equipe de filmagem e pelo diretor, do clipe. O Luan estava tenso e eu entendi, era o primeiro grande clipe dele, para uma música tão amada pelos fãs e muito bem aceita por todos.

-B é uma honra! Pode espalhar sua equipe por todos os lugares. Hoje você manda até na minha! O diretor me cumprimentou.

-Que é isso?! A honra é minha! Brigada, mas nem eu e nem eles pretendemos atrapalhar! Sorri.

-Não vai ser incomodo nenhum! To aceitando ideias! 

-Ok! Mais eu tenho certeza que está tudo bem planejado e vai ser lindo!

Ficamos conversando por um tempo e ele se mostrou curioso pela equipe do Diário de Bordo. Sorria e estava distraída com a conversa, até que uma atriz chegou por trás dele e ele se virou sorrindo e me olhou.

-Te apresento a "mulher" do Luan! Ele brincou.

A olhei e olhei para o Luan que se mostrou nervoso. Eu sabia que ele estava com medo de eu ficar com ciúme ou reprovar algo, então teria que provar a ele que não. Sorri voltando meu olhar pra ela e coloquei as mãos na minha cintura.

-Sinto te informar mais seu marido te traía e eu estou esperando um filho dele. Estou no sexto mês de gestação! Brinquei com ela que sorriu.

-Ah! Agora entendi o por que do meu coma! Rimos.

-Prazer! A cumprimentei.

-Prazer é todo meu! Ah! Com todo o respeito eu irei fazer o clipe! Ela sorriu.

-Tudo bem! Sem problemas! Ele pode ser seu por essas horas, por que o resto da vida é todinho meu! Sorri olhando para o Luan.

-Ainda mais que eu vou está em coma, né? 

-Pois é! Se não estivesse eu colocaria! Brinquei.

-Nossa! Ela riu.

-Vamos lá pessoal?! O diretor chamou eles.

-Vamos! Vou me trocar! Prazer! Ela me cumprimentou e saiu.

-Mô tava com medo? Olhei para o Luan.

-Estava! É que sei lá...!

-Eu te amo seu bobo! Você é lindo, mas eu sei que é meu! 

-Só seu! Ele me deu um selinho.

Passamos o resto do dia ali, na gravação do clipe o Luan passou por um processo de maquiagem que o deixou mais velho e eu brinquei com ele dizendo que ele iria envelhecer do mesmo jeito; gostoso e bonito, lhe arrancando uma risada.

Tudo estava andando bem, o clipe iria ser lindo e o enredo dele estava perfeito. Eu assistia tudo de longe, mas de olho em toda a equipe. Passava rádio para o Max que passava tudo para a equipe, eu não queria falhar em nenhum momento a equipe, do Diário, estava ajudando nas filmagens do filme e estavam trabalhando dobrado durante esse períaodo de captura de imagens, para serem selecionadas.  

Chocolate! (Capítulo 179 - Parte 2)


Acordei primeiro que ela e a vi dormir ao meu lado, tranquila, parecia um anjo. Sorri e fiquei de frente pra ela, alisei seu rosto com carinho, estava com medo de acordá-la, mas aquele sorriso misterioso, no cantinho da sua boca despertava em mim uma curiosidade em descobrir o por que dele; ela dizia que era por está feliz ao meu lado e eu amava aquilo: fazê-la feliz.

Ela estava mais linda que antes, e eu não sabia como ela conseguia aquilo, ela me prendia nela a cada segundo. Ela tinha aquele jeito meigo e doce, mas era orgulhosa e forte; eu sonhava demais e ela me trazia a realidade, ela era meu chão. Com ela, ao meu lado, iria pra qualquer lugar e por ela faria tudo.

Alisei sua barriga e senti o Rafa chutar, ele já estava acordado e pela agitação dele, parecia que queria acordar a mãe. Ela se mexeu e quando abriu os olhos devagar, com aquele sorriso lindo, me olhou e meu dia pareceu começar.

-Bom dia, mô! Falei preguiçosa.

-Bom dia, bebê! Ele me deu um selinho.

-É bom dia mesmo ou boa tarde? Sorri.

-É quase boa tarde! Ele riu.

-Vai gravar o clipe que horas?

-Mais tarde! Quer comer algo?

-Quero!

-Desejo?

-Não! Alias... -Cheguei mais perto e o beijei; um beijo calmo, com carinho. -Pronto! Sorri.

-Agora eu que fiquei com desejo de outro desse! Ele sorriu e me beijou.

-Mô, to com fome! Sorri.

-Vou pedi alguma coisa pra gente comer...

-Me dá banho? Pedi dengosa.

-Dou bebê! Ele sorriu se levantando e estendeu a mão para me ajudar a levantar.

Tomamos banho entre sorrisos, carinhos e brincadeiras do Luan com o Rafa, que me arrancava sorrisos. O Luan a cada dia que passava ficava mais bobo com o filho. Ele amava conversar com o Rafa e cantar, o Rafa já reconhecia nossa voz e correspondia com chutes ou ficava quietinho.

-Vamo casal? O Rober aparecel, quando terminamos de nos arrumar.

-Bora cara! Mô tá pronta, já? O Luan me olhou.

-To! Só estava pegando um chocolate! Sorri.

-Luan, o Rafa vai nascer com cara de chocolate! O Rober riu.

-Mô a médica falou que era pra você se controlar. Você não pára, só come chocolate! O Luan cruzou os braços.

-Ah! Mô só esse, vai! Essa semana nem comi! Só um bombomzinho! Falei dengosa.

-Tá! Vamos! Ele sorriu segurando minha mão.

-Rober pega minha bolsa, por favor?

-Pego, sim, B! Vamos! Ele sorriu pegando minha bolsa.

Fomos para o local da gravação e eu fiz de tudo para que o bombom demorasse a acabar. O Luan, o Rober e a Dagmar ficavam rindo do meu jeito, mas eu não liguei; queria comer chocolate.

-Bebê, eu te dou outro. Pára com isso! O Luan sorriu, me olhando com carinho.

-Promete? O olhei.

-Prometo! Come esse, logo! Ele sorriu.

-Tá! Comi o bombom.

-Tá toda melada, neném! Ele sorriu limpando minha boca.

-B, você tá parecendo uma criança! O Rober sorriu.

-Criança não, né mô? Falei dengosa.

-Não, testa! É, bebê! Minha bebê, né mô?

-É, sim! Bebê do mô! Dei um selinho no Luan.

-Que lindo! O Rober e a Dag falaram juntos e rimos. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Faltam 3 meses... (Capítulo 178 - Parte 2)


Durante a viagem o Luan falava empolgado sobre a história do clipe e de como ele aparentaria ser mais velho com os truques de maquiagem e no cabelo. Entre a conversa rimos e trocamos carinhos, estava morrendo de saudade daquela gargalhada, gostosa, dele. O Rober perturbou o Luan durante toda a viagem, nos contando como ficaria o cabelo dele, me arrancado risadas. 

Quando pousamos, antes de eu levantar, senti o Rafa se mexer, mas dessa vez foi diferente ele parecia mudar de posição e me incomodou, um pouco. Segurei na mão do Luan que ficou preocupado, pensando que eu sentia algo, mas entendeu o que eu queria que ele visse quando levantei minha blusa, deixando a minha barriga, de seis meses, a mostra. 

-Nossa! Caramba cara! Olha o Rafa, testa! Ele olhou pra minha barriga. 

-Tira foto cara! O Rober olhava.

-Dá pra ver o pezinho dele! Sorri.

-Caramba! O Luan tirou foto. 

-Ai! Tá incomodando, me deixando enjoada! -Alisei minha barriga. -Filho se ajeita logo, por favor! Olhei pra minha barriga.

-Calma, mô! O Luan começou a alisar minha barriga, também.

-Respira com calma B! O Rober me olhou.

Aos poucos, com os meus carinhos e os do Luan, o Rafa se acalmou. A médica já tinha falado que aos seis meses ele começaria a mudar de posição, ele buscaria a melhor e mais confortável e que aquilo poderia me causar incomodo e enjoos. Levantei devagar, com a ajuda do Luan e o apoio do Rober e entrei na van. O Luan foi receber alguns fãs que o esperavam e logo, voltou sentando ao meu lado.

-Tá tudo bem mô? Ele me perguntou.

-Tá! Só to enjoada! Sorri.

-Ele se acalmou? 

-Tá mais tranquilo! 

-É melhor você ficar no hotel. Eu vou ver como vai ser a gravação com a Dagmar e o Anderson e volto pra ficar com você, tá bom? Ele me abraçou.

-Tá! 

-Testa vai com ela?

-Vou cara, claro! O Rober sorriu.

O Luan me deixou no hotel na companhia do Rober e seguiu para onde seria a gravação do clipe. O Rober me acompanhou até o quarto e chamou a Marla para ficar conosco. Eles pediram algo para que eu comesse e ficamos conversando. O Rafa se mexeu algumas vezes, mas logo parava me deixando mais tranquila. 

Quando o Luan voltou agradeceu a Marla e ao Rober por terem ficado comigo e ficou comigo. Ele me ajudou a tomar banho e durante ele me cobriu de carinho e beijinhos, sorrimos e quando ele me ajudou a me secar passamos juntos óleo na minha barriga, sentindo o Rafa mais tranquilo, parecia dormir. Deitamos, na cama, ficamos abraçados e eu contei a ele os meus dias ao lado da minha mãe e a conversa que eu tive com ela, enquanto assistíamos a uma comédia romântica.

-To com sono! Comentei.

-Então, vem cá! Ele me puxou pra mais perto e começou a me fazer carinho.

-Te amo, muito! Fechei os olhos.

-E eu te vivo! Ele começou a cantar baixinho. 

Não foi difícil pegar no sono com os carinhos dele. Ele me envolveu em seus braços e contou baixinho no meu ouvido me fazendo acalmar e ser embalada a um sono tranquilo.

Um resumo de tudo o que eu mais gosto (Capítulo 177 - Parte 2)


Passei dois dias em Salvador com minha mãe, tudo estava ótimo e ela já estava mais tranquila quanto a essa minha nova fase e já aceitava que eu fosse viver longe do "ninho", apesar de eu achar que foi tarde. Mais eu entendia ela, eu era a filha dela, filha única, e morar longe significava que eu era independente e para uma mãe isso era difícil. Eu iria entender, melhor, quando o Rafa ficasse maior e viesse com a notícia de que iria sair de casa. Só em pensar meu coração já disparava.

Fomos ao shopping, cinema e teatro. Passeamos na praia, vimos o por do sol e fomos para a minha casa de praia para passarmos o meu último dia com meu pai, que fez questão de comemorar o término da nossa briga, com um churrasco. Me diverti demais, por que juntaram-se todas as minhas primas, primos, tios e tias, e a noite foi regada a muita conversa e risadas. Tudo estava bem, mas não demorou muito por que eu tinha que descansar para viajar, no dia seguinte, cedo.

Fui dormir depois de desejar boa sorte ao Luan, para o show. Estava morrendo de saudade dele, queria abraçar ele e não desgrudar mais. Na manhã do dia seguinte minha mãe preparou um café da manhã incrível com a Maria e antes de eu viajar, depois de me despedir da Maria, meus pais fizeram questão de me levarem a médica; eles queriam ver o Rafa e ouvi o coraçãozinho do neto. Ver eles emocionados, no consultório, me fez sorrir e me senti feliz.

Fomos para o aeroporto e esperamos, um pouco, o bicuço chegar; depois que fiquei grávida o Luan  fazia questão que eu viajasse no bicuço, por me proporcionar mais conforto e tranquilidade. Quando o jatinho pousou, me despedi dos meus pais e uma surpresa linda saiu para me receber. O Luan saiu com um sorriso lindo no rosto, para me ajudar a subir no avião. Sorri ao vê-lo, foi uma surpresa maravilhosa. Ele falou com meu pai e ver minha mãe o dar um abraço e o pedir desculpas me fez ficar emocionada. Embarcamos e seguimos viagem para São Paulo, onde o Luan iria começar a gravar um clipe para uma das músicas do novo CD.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Tudo tranquilo de novo (Capítulo 176 - Parte 2)


Ficamos mais algum tempo no quarto, onde contei a ela várias coisas que tinha feito e visto, durante o tempo que ficamos sem nos falar. Ela colocou um filme e ficamos assistindo juntas, e no final choramos com o desfecho do românce. 

Depois do almoço resolvemos dar uma volta na praia. Descemos, bem à vontade; shorts e camiseta de óculos escuros e chinelo. Chegamos à portaria do prédio e, como eu tinha avisado por twitter que estava indo pra minha "terrinha", fomos paradas por algumas fãs, para que eu tirasse foto e recebece alguns presentes para o Luan. Depois de pedi que o porteiro guardasse os presentes, atravessamos a rua e fomos andar na praia. 

Estava no hotel preocupado com a conversa dela com a mãe. Tentei ligar pra ela depois, que dei um tempo da última ligação, mas a Maria atendeu e disse que ela estava no quarto com a mãe, o que me deixou, ainda mais tenso. Deitei na cama tentando tocar algo, mas não consegui. 

-Cara, se liga! O Roberval entrou no quarto.

-Que foi testa?

-Olha! Ele me deu o celular.

Sorri ao ver a notícia em um site. A notícia continha uma foto dela e a mãe andando na praia, em Salvador. Sorri alíviado em saber que já estava tudo bem, com elas e decidi só ligar pra ela mais tarde, iria deixar elas aproveitarem, juntas, o dia.

Eu e minha mãe ficamos, um tempo na praia, andamos e conversamos, rimos e lembramos momentos bons.

Voltamos e fizemos sessão pipoca com a Milena que veio me ver super empolgada e ficou conversando com o Rafa. Quando a noite chegou a Milena foi pra casa com o Jú, depois que eles jantaram com a gente. 

Fui para o quarto para tomar banho e descansar, como minha mãe tinha me orientado. O Luan me ligou depois que eu já estava deitada na cama, pronta para dormir. Ficamos conversando, um longo tempo, por que o shows era mais tarde. Ele cantou para que eu dormisse e não foi nada difícil isso acontecer. Dormir com a voz dele, era sempre muito bom e relaxante.  

Ele é o meu sonho! (Capítulo 175 - Parte 2)


Fiquei a olhando e não entendi o por que dela ter falado aquilo, esperei por sua resposta ansiosa. Tentei entender o por quê, mas nada vinha na minha mente. Alisei o rosto dela e fixamos nossos olhares.

-Mãe, por que isso, fala!

-Por que amor só não basta! Eu me arrependi de ter deixado passar minhas oportunidades, eu poderia está fazendo o que eu gosto e está com o seu pai... Eu fui muito burra a preferi os sonhos dele aos meus, mas eu não culpo ele, longe de mim isso. Foi uma escolha minha e meu pai sempre me alertou quanto a isso, ele falava assim: o que te move são os seus sonhos e não os dos outros. E ele tinha razão! 

-Mais... Por que isso e por que agora?

-Não sei! Quando eu vi que você estava fazendo o mesmo que eu... Eu me lembrei de tudo e vi que eu tinha errado e tive medo, tenho medo de você se arrepender!

-Mãe escuta uma coisa, tudo na minha vida foi planejado pelo meu pai e a senhora sabe disso. Ele sempre sonhou um futuro pra mim, sempre foi assim. Eu não gostava mais tinha que seguir, não sei por que isso, mas eu não podia sair da linha desse sonho "maravilhoso" pra mim. Ai apareceu o Lú e ele me deu coragem pra sonhar. Ele foi o meu motivo pra sonhar! Eu queria ficar com ele ao lado dele, seguir ele... Mãe eu to vivendo o meu sonho! -Meus olhos encheram de lágrimas. -O Luan é o meu sonho, é o amor da minha vida, é com quem eu quero passar os melhores momentos da minha vida... Eu não to ligando pra o que ele possa me oferecer, para o conforto que ele vai me dá, eu não to nem ai para o que o dinheiro dele possa oferecer! Eu quero ficar com ele, eu quero seguir com ele... A gente sempre deu um jeito em tudo, juntos! A senhora tem razão, só amor não basta. Entre eu e o Luan tem muito respeito, carinho, companherismo, amizade, fidelidade e lealdade! -Respirei fundo. -Ele me ama e ama esse filho de uma forma incrível e em um simples olhar ele demonstra isso... A gente vai dá um jeito quanto a educação do Rafa, ele quer está ao lado pra acompanhar tudo! Ele mudou a agenda de shows. Em Outubro ele quase não vai fazer show e ano que vem ele vai fazer menos ainda... Mãe a gente é feliz, eu sou feliz e nada nesse mundo vai me fazer a mulher mais feliz do mundo, se eu não estiver com eles ao meu lado. Se eu não tiver o Rafa e o Luan ao meu lado, tudo fica sem graça! 

-Desculpa! Ela me abraçou forte.

-Tudo bem! Alisava as costas dela com carinho.

-Você é feliz e isso basta pra mim! 

-Mãe e você? Enxugava as lágrimas dela, com carinho.

-Eu já estou conversando com seu pai sobre fazer outra coisa...

-Painho nunca iria te deixar... Ele te ama, muito! Era disso que estava com medo, né?

-Era...! Ela sorriu.

-Ele te ama, eu te amo e o Rafa te ama, vovó! Sorri.

-Eu sei meus amores! Ela alisou minha barriga e meu rosto.

-Agora chega de chorar! Vamo ficar em casa hoje e amanhã a gente vai no shopping, ai depois a gente pode passear na praia, no fim do dia, topa?

-Claro! Ela sorriu. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Decepção? (Capítulo 174 - Parte 2)


Subi e não resisti, fui para o quarto deles e quando entrei ouvi o barulho do chuveiro. Sentei na cama para esperar ela sair do banho e fiquei olhando tudo em volta.

Tinha esquecido de como era aquele quarto. As paredes brancas, fotos deles e nossas espalhadas e a cama tão aconchegante quanto a minha. Deitei entre tantos travesseiros e senti o cheiro deles, aquele cheiro me acalmava e tranquilizava. Fechei meus olhos lembrando de momentos nossos, felizes, e acabei dormindo.

Saí do banho, ainda pensando na conversa, estava com medo de ela ficar muito nervosa e prejudicar o Rafa. Mais eu queria ter aquela conversa, nós duas tínhamos engolido o orgulho para estarmos ali, ela tinha puxado a mim. Abri a porta do banheiro e a vi deitada, parecia dormir. Fiquei a olhando, por alguns instantes, com um sorriso e me vesti.

Deitei ao lado dela e fiz carinho em seu rosto. Minha pequena, minha filha, meu bebê, meu amor... Como ela tinha crescido. Ela já estava casada, já esperava seu filho e morava longe; já tinha a sua própria família. E isso me deixava orgulhosa.

Mais o fato dela morar longe de mim, de ser casada com o Luan, que era uma paixão de infância, me incomodava. Pra mim tudo aquilo, um dia iria perder o encanto e quando ela percebesse seria tarde demais. O Luan podia dar todo o conforto a ela e ao meu neto mais ele iria ser ausente, ele era famoso e não iria está ao lado deles, sempre.

Senti alguém fazer carinho em mim, que eu reconheci ser da minha mãe, e abri os olhos. Ela estava ao meu lado e fazia carinho em minha barriga, parecia pensativa. Ela me olhou e sorriu, sentei na cama me espreguiçando e a vi sentar, também.

-Você está cansada. É melhor esperarmos até amanhã, pra conversarmos! Ela me olhou.

-Não, mãe! Tudo bem! Eu não iria aguentar até amanhã... Eu tenho que te explicar muita coisa!

-E eu te alertar diversas...

-Olha não começa tá?! Eu vim aqui conversar numa boa, não ouvi insulto ao Luan! 

-Tudo bem! Ela me olhou.

-Mãe eu não te entendo! Foi você quem procurou por eles, foi você que me encheu com as histórias minhas e dele, pra mim tudo estava certo para a senhora, mas não! Como é que você vira pra mim e diz que nunca foi a favor disso? Como você me olha e diz que sempre foi contra? Eu preciso de você, eu tento te orgulhar a minha vida inteira, eu sempre fiz tudo pra deixá-los felizes! Eu to perdida nisso tudo...!

-Quando os procurei e te contei as histórias de vocês dois eu nunca pensei que vocês iriam voltar a sentir alguma coisa. Eu fiquei feliz em saber que estavam se dando bem, mas eu pensava que fosse pasageiro, não acreditei que esse sentimento tinha voltado tão forte! Eu não sou contra a você amar ele, eu sou contra a tudo que fez por ele. Foi isso que eu fiz pra ficar com o seu pai; larguei minha vida por ele. Eu fico com medo de se decepcionar...

-A senhora se decepcionou? O meu pai fez alguma coisa tão grave assim? A olhei nos olhos.

-Não! Eu me arrependi!

-Como assim, se arrependeu? Me assustei com a resposta dela.  

Vou e volto! (Capítulo 173 - Parte 2)


Acordei cedo e fui tomar banho, levantei com cuidado para não acordar o Luan. Estava com meu pensamento em Salvador, na conversa com minha mãe. O Rafa pareceu acordar quando sentiu a água quente por meu corpo, e se mexeu. Sorri alisando minha barriga e, logo, terminei o banho o acalmando ao passar óleo na minha barriga.

Me vestia, quando o Luan acordou e me abraçou por trás me dando um beijo no pescoço. Sorri e virei o dando um beijo, ele colou nossas testas e me olhou nos olhos.

-Conversa com ela direitinho, tá? E volta logo pra mim, por que eu vou morrer de saudade, sem você aqui! Ele sorriu.

-Vou e volto, rápido! Por que eu também vou morrer de saudade! Dei um selinho nele.

Ele foi tomar banho pra tomar café comigo, ele iria viajar mais tarde, para fazer o show. Tomamos café juntos e ele me fazia ri, com algumas brincadeiras que ele fazia. Ele me acompanhou até a van que me levaria para o aeroporto e o Well, nos ajudou com minhas malas. Assim que entrei, na van, depois de dar um último beijo nele, meus pensamentos se focaram, completamente, em Salvador.

A viagem foi tranquila e quando eu cheguei, peguei um táxi e fui pra casa. Estava com saudade da cidade e durante o caminho fui observando a paisagem. Percebi alguns prédios novos e shoppings também. Sorri vendo as pessoas na rua, do jeito que o soteropolitano gostava; de chinelo, óculos escuro, som alto e muita risada. Era um sábado de muito sol e calor, muitos shows pela cidade e praia, com certeza muitas pessoas estavam na praia.

Cheguei no prédio e o porteiro me ajudou com as malas e o agradeci, assim que entrei no elevador. Quando abri a porta senti o cheiro da comida da Maria, que me deu fome. Estava com saudade daquele tempero, daquele cheiro e da comida baiana, que pelo cheiro era uma moqueca de peixe. Entrei em casa e sorri, respirando fundo, olhar aquela vista para o mar, nas janelas enormes de vidro na sala, era maravilhoso.

A Maria veio ao meu encontro me abraçando e pareceu muito feliz com a minha chegada, eu sabia que ela tinha aguentado a minha mãe falando sobre a nossa briga durantes aqueles dias; ela pareceu feliz por eu esta disposta a conversar com ela.

Fui pra cozinha comer, um pouco, da moqueca e começamos a conversar e eu me distraí. O Luan ligou perguntando se estava tudo bem, conversei com ele e um pouco e depois ajudei a Maria a arrumar a cozinha.

-Oi! Minha mãe desceu, nos encontrando na cozinha.

-Oi mãe! Olhei pra ela.

-Chegou tem muito tempo?

-Não! Só deu tempo de comer, um pouco, da moqueca...!

-E o pequeno? Como tá o Rafa? Ela se aproximou.

-Tá tudo bem...! 

-Vou tomar um banho, pra a gente conversar... Alias, você deve está consanda. É melhor ir...

-Não! Tudo bem! Vai tomar banho e a gente conversa depois!

-Tá bom! Ela saiu da cozinha.

-Pega leve com ela! Ela passou três dias aqui tentando engoli o orgulho... Acho que eu sei da onde você puxou! A Maria me olhou e eu sorri.

-Três dias? É bem a cara dela mesmo! Vou indo, depois eu subo com a mala, tá? Dei um beijo nela e subi para o meu quarto.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tinha que voltar (Capítulo 172 - Parte 2)


No dia seguinte acordei tarde e preguiçosa. Meu corpo estava mole e eu estava sentindo, uma leve tontura. Sentei na cama devagar e abri meus olhos, que se incomodaram com a claridade, do dia. 

-Mô? Chamei o Luan, mas ninguém respondeu.

Continuei na cama e fechei os olhos, ainda estava com sono, parecia que eu estava doente. Fiquei preocupada, com aquilo e eu queria descobri onde o Luan tinha ido, por que o celular ele tinha deixado ao lado do abajur, que ficava ao lado da cama.

Ouvi a porta abrir e me senti mais aliviada. Ele ligou a TV e me olhou com um sorriso, encantador, que só ele tinha. Me senti melhor e mais protegida quando ele chegou.

-Mô vem cá! Falei dengosa.

-Que foi? Tá com preguiça ou só dengosa? Ele se aproximou.

-To me sentindo estranha! 

-Estranha? Como assim? Ele sentou ao meu lado.

-To com meu corpo mole, parece que vou ficar doente!

-Deve ser ansiedade pra falar com sua mãe, amor!

-Pede alguma coisa pra eu comer? Deitei no colo dele.

-Vou pedir um café da manhã reforçado pra você. Com bastante fruta, cereal, pão... Você vai comer tudo viu?

-Tá, bom!

Depois que ele pediu meu café, ele ficou fazendo carinho em minha barriga e no meu cabelo. Não sabia o que estava acontecendo, mas talvez ele estivesse certo, podia ser ansiedade. Passei a noite pensando na conversa, mesmo tentando evitar, mas até no meu sonho eu vi a minha mãe.

Quando a bandeja, enorme, do café chegou o Luan ajudou ao funcionário a arrumar a mesa que tinha no quarto e, logo, o agradeceu fechando a porta. Ele veio me buscar, na cama, me carregando no colo. Ele me sentou na cadeira e ficou me vigiando comer, o café da manhã estava incrível e ver todas aquelas coisas me deu fome. Eu comi de tudo, um poco, me sentindo melhor. O carinho dele, ajudou.

Depois que ele me ajudou no banho e a me vestir, me ajudou a sentar na cama e foi se arrumar para irmos a Minas, onde seria o show daquele dia. A viagem foi tranquila, eu dormir durante toda ela. O Luan deu ordens ao Max, para evitar falar comigo sobre o Diário, e pediu a o Rober que ficasse comigo durante o show no camarim, para que eu não me cansasse demais. 

Quando chegamos ele me acordou com beijos, me fazendo sorrir. Eu estava me sentindo melhor, mas o Luan achou melhor eu ir direto para a van, com todos, esperar ele atender as fãs que estavam no aeroporto a o esperar.

Passamos rápido no hotel, para que o Rober pegasse a mochila do Luan, com nossas roupas, e seguimos para o local. Chegamos e fomos direto para o camarim. O Luan fez tudo como sempre fazia, recebeu a imprensa depois os fãs, mas mantinha os olhos em mim, para ver se eu estava bem. Estava tudo bem comigo, eu não sentia mais nada, mas eu entendia a preocupação que ele tinha; já tinha passado por muitas coisas. Ele foi fazer o show depois que o deu um selinho e o desejei sorte; ele fazia questão que eu fizesse isso, até quando eu não estava ele me ligava para que eu o desejasse sorte. O show foi, mais uma vez incrível e eu podia ouvir e ter essa certeza. 

Eu o esperei no camarim conversando com o Rober, que me arrancou risadas com suas brincadeiras. Não percebemos, mas o tempo passou e o Luan, logo, chegou. Ele se trocou e fomos para o hotel, para que eu descansasse, por que eu iria cedo para Salvador. 

Larguei de lado todo meu orgulho (Capítulo 171 - Parte 2)


Voltamos para o hotel, depois de assistir aquele musical e meus pensamentos continuaram em minha mãe, quando recebi dela uma mensagem que me fez chorar.

"Filha eu sei que o que eu fiz foi errado, eu me meti na sua vida, com o Luan, que é seu marido e pai do seu filho. Sei que você cresceu e sabe se cuidar, tem uma família para administrar agora, mas eu sou sua mãe. Eu só queria seu bem, pequena! Eu falei muitas coisas naquele hospital que podem ser mentiras ou, simplesmente, podem ter sido engano meu, até por que eu não sei o que se passa na vida pessoal de vocês. Mais uma coisa eu sei: eu quero você feliz! Enquanto ele for o motivo do seu sorriso, não tem por que implicar com isso. Mais eu queria conversar com você... Tem como? Se você quiser, eu estarei em casa, a semana inteira, sei que é cabeça dura, orgulhosa, e vai precisar de tempo. Mais eu estarei em casa à te esperar! Ass: Mãe."

Saí do banho e a encontrei chorando, com o celular na mão. Ver aquela cena fez meu coração apertar; ela estava frágil e vê-la daquela forma era tudo o que eu menos queria. Me aproximei dela e ela, simplesmente, me deu o celular, ainda chorando. Li a mensagem e a abracei, forte. A mãe dela tinha razão, a B era orgulhosa e eu tinha certeza que ela estava travando uma guerra com si própria para ir conversar com a mãe. Fiquei em silêncio e deixei ela pensar. Dava carinho nela, enquanto beijava sua cabeça e a embalava em um balançar de corpo leve, como se estivesse a ninando.

Depois que li a mensagem comecei a lutar contra o meu orgulho, ela ficaria uma semana em Salvador e eu não pretendia demorar muito para essa conversa acontecer. Nos braços do Luan meu choro diminuiu e eu me tranquilizei ficando em silêncio, apenas escultava as batidas, calmas, do coração dele.

-Pequena, vai conversar com sua mãe. Esquece esse orgulho! O Luan me olhou,.

-Eu vou, não se preocupe! Não o olhei apenas enxugava minhas lágrimas.

-Bebê, não faz assim! -Ele virou meu rosto, pra ele, com carinho. -Pára com esse orgulho, uma única vez! Vai conversar com ela!

-Eu vou! Mais...

-Amor, depois do meu show amanhã você vai pra casa. Eu vou falar com seu pai pra sua mãe ir...

-Eu vou pra Salvador, é melhor!

-Então, tudo bem! Se você acha melhor assim...!

-Vai ser melhor!

-Te amo! Ele sorriu.

-Eu que amo! Sorri.

-Vou está sempre aqui, pequena!

-Eu sei meu amor... E eu aqui!

-Vem cá! Ele me deu um selinho e me abraçou.

Depois do abraço ele me colocou para tomar banho e assim eu fiz. Tomei um banho demorado e, depois de muito pensar como seria essa conversa, decidi não pensar muito nela, deixaria acontecer. Não adantaria em nada eu fazer um discurso, por que eu sabia que na hora sairia tudo diferente.

Fomos dormir do jeito que mais gostávamos; abraçados. Ele fazia carinho na minha barriga e o Rafa que estava, um pouco, agitado pareceu se acalmar ao sentir o calor da mão do pai. Dormi, tranquilamente, afinal estava no melhor lugar do mundo; nos braços dele.  

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sou o cara pra você! (Capítulo 170 - Parte 2)


A observei se arrumar, ela estava com o pensamento longe parecia perdida. Ela não me olhou, revirava a mal a procura de uma roupa e parecia distante dali.

Quando, finalmente, ela achou uma roupa começou a vestir. A observava com carinho e com um leve sorriso nos lábios. A barriga dela estava linda, ela estava linda. O corpo dela tinha mudado muito, por conta do Rafa, mas ela continuava linda. Ela ainda me encantava com aquele jeito meigo dela, pela perssonalidade forte e por tudo o que ela fazia. Ela era um pedaço de mim, que sem o qual não saberia viver.

Levantei da cama, ela já estava se maqueando, e a abracei por trás fazendo carinho em sua barriga. Ela me olhou pelo espelho e sorriu. O sorriso dela demonstrou insegurança e medo, ela ainda pensava na mãe.

-Mô, tá tudo bem! Se você quiser a gente fica, sem problemas!

-Não, tudo bem! Eu to louca pra assistir, esse musical!

-É bom que você se distrai!

-É! Sorri me virando pra ele.

-Eu to aqui, tá?

-Eu sei! -O abracei forte. -E é isso que me dar forças!

A abracei forte e cheirei o pescoço da minha pequena, o cheiro dela era incrível e fazia eu me acalmar. Mais o meu porto seguro, que era ela, estava precisando de mim. Eu ficaria ao lado dela, como sempre.

-Te amo pequena!

-Eu te amo muito mais! Dei um selinho nele.

-Tá lindona! Ele me fez girar.

-To? É pra o meu marido! Sorri.

-E ele gostou e muito! Vamo?

-Vamo! Sorri.

Descemos e nos encontramos com o Rober, Well, Guto, Anderson e a Dagmar. Seguimos para o teatro, no caminho o Luan me abraçou e me dava carinho. Assim que chegamos ele me olhou e sorriu, eu respirei fundo e sorri. Saímos do carro e alguns fotógrafos nos fotografaram e, logo, entramos. O espetáculo foi lindo e bastante encantador. Eu e ele assistíamos abraçados e algumas pessoas tiravam fotos de nós dois. O Luan chegou a brincar com uma fã que assistia na platéia. Ele me deu um selinho e fazia várias caretas arrancando de mim e dela, risadas.

-É bom te ver sorrir! Ele falou encostando a testa na minha.

-Com você eu sempre vou sorrir... Você me faz bem, esqueceu? Alisei seu rosto.

-Eu sou o cara, rapaz! Ele sorriu.

-O meu cara! Ri.

Um mal entendido (Capítulo 169 - Parte 2)

No dia seguinte acordamos tarde e eu já com desejo de comer acarajé, deixei o Luan maluco com esse meu desejo e o Rober chegou a ri, da cara que o Luan fazia. Eu ficava tranquila e o Luan ficava, ainda mais nervoso, até que ele conseguiu. Ele me trouxe com um sorriso nos lábios como se fosse um troféu, por que achar uma acarajé em São Paulo era difícil.

-Mô arranja uma coca pra mim? Comia a acarajé.

-Na mão, B! O Rober me deu.

Comia e me lambuzava inteira, estava com muito desejo e não conseguia parar. Trouxeram três acarajés completas (vatapá, salada e camarão), estavam muito boas. O Luan e o Rober me olhavam comer e riam, quando eu me lambuzava. Olhei pra eles e o Luan limpou minha boca, sorrindo, bebi o refrigerante.

-Mô não faz isso! O Luan me olhou e riu.

-Não faço! -Arrotei. -Saiu! Ri.

-Cara, nunca vi uma pessoa comer desse jeito! Que falta de educação! O Rober me olhou rindo.

-Estava com desejo e estou grávida, releve, por favor! Ri.

-Coitado do Rafa!

-Testa, deixa a minha muié, por favor!

-Quer competi? Olhei para o Rober.

-Eu vou acabar perdendo! Rimos.


Durante a tarde, como o Luan não tinha nenhum compromisso, ficamos no quarto assistindo filmes e abraçados, totalmente cobertos pelos lençois, por que estava fazendo muito frio em SP.

Acabei dormindo nos braços dele, durante um dos filmes, e ele teve que me acordar com selinhos para que eu fosse me arrumar, para irmos ao teatro conferir um musical.
Ele já estava arrumado quando eu fui tomar banho, mas quando eu estava tirando minha roupa meu celular tocou e eu atendi por ser meu pai. Minha mãe pediu pra falar, mas eu não quis deligando o celular, rapidamente. O Luan me olhava, preocupado com aquela situação, mas eu entrei no banheiro para tomar banho.

Durante o banho eu pensei sobre o que minha mãe falou no quarto do hospital, naquele dia, e eu fiquei a imaginar como seria a nossa conversa. Não gostava de ficar daquele jeito com ela, éramos muito amigas e sempre estivemos juntas, mas eu estava com medo da conversa e, um pouco, decepcionada com ela; eu tinha descoberto que ela era contra a tudo aquilo que eu estava vivendo.

Ela foi tomar banho e quando o celular dela tocou a entreguei e vi que era o pai dela. Ela ainda estava brigada com a mãe e eu me sentia mau por isso, sabia que eu era uma dos motivos para aquilo. Enquanto ela toçava banho pensava em mil maneiras de tentar conversar ela a conversar com a mãe, mas não encontrava. Tinha tentado conversar com a mãe dela, mas ela, simplesmente, me tratava mau; ela estava colocando a culpa em mim por a B não querer falar com ela. Mais eu queria resolver aquilo e não as atrapalhar.

Percebi que ela demorava no banho, talvez estivesse pensando ou até mesmo chorando. Ela e a mãe eram muito unidas e a B pensava que a mãe estivesse de acordo com tudo o que estava acontecendo na vida dela; entre nós dois, mas não. Achei a atitude da mãe dela radical demais, não precisava ela falar aquelas coisas. Ela não sabia da nossa vida, não via os meus esforços, pra sempre, estar ao lado da filha dela. Mudei minha rotina, minha vida, mudei a mim mesmo pela B e ela não enxergava isso; ela tinha que conversar com a gente, procurar saber muitas coisas antes de julgar a nossa vida.

Ela saiu do banho e eu fiquei observando, ela estava quieta e parecia triste, era sempre assim quando o pai dela ligava. Mais eu estava disposto a fazer ela sorrir e esquecer aquilo, mais uma vez; eu era capaz de tudo por ela. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A taça é preta e branca (Capítulo 168 - Parte 2)


O segundo tempo começa e logo nos primeiros nove minutos Emerson Sheik faz o primeiro gol da noite, fazendo a torcida soltar o grito de gol que tanto os sufocava. 1x0 no placar a favor do Corinthians e o grito de "É campeão!" começava a preencher o peito dos corintianos. 

Enquanto todos comemoravam o gol eu olhei para o Luan que vibrava e abraçava os meninos, ele estava muito feliz e vê-lo daquele jeito era maravilhoso. Ele olhou em minha direção e sorrindo piscou pra mim. Eu apenas mexi os lábios o dizendo: "É campeão!", ele sorriu e fez um gesto para que eu tivesse calma me fazendo ri.

Logo, o segundo gol veio e novamente Sheik foi o dono do feito. Dessa vez, a torcida já vibrava com a conquista da taça Libertadores da América; a tarça já era preta e branca. A festa no Pacaembu estava linda e os argentinos já estavam nervosos, não aceitavam a derrota e entravam com faltas duras, mas a felicidade que preenchia o coração dos jogadores os fazia deixar pra lá as provocações do time adiversário.

O Luan para comemorar subiu e me deu um abraço forte, me beijando. A Libertadores da América era do Corinthians; campeão 2012. 

Depois de vermos a festa corintiana e ver a volta olímpica, dos jogadores pelo campo, fomos para uma boate, para comemorar o título. No caminho os meninos foram comemorando, cantando o hino corintiano, eu ria das caras de bobos deles. Quando chegamos eles pediram algumas bebidas e eu um refrigerante. O Luan, logo, me puxou pra dançar uma música lenta, que ele sabia enrolar bem, fingindo que sabia dançar. Eu ria das caras que ele fazia tentando acertar alguns passos.

-Mô deixa eu te guiar! O abracei e começei a me movimentar levemente, enquanto ele me acompanhava.

-Tudo bem, eu tenho que aprender! Ele sorriu.

-Mais eu amo te quiar! Dei um selinho nele.

-Então me guia até o hotel? Ele mordeu meu lábio, levemente.

-Claro! Sorri o dando um selinho.

Seguimos para o hotel, enquanto os meninos continuaram na boate. Eu e ele tivemos uma noite maravilhosa; ele me tocava de uma forma delicada, beijava meu corpo me fazendo querer que aquela noite nunca acabasse. O nosso cheiro se espalhava por todo o quarto e sentir no corpo dele foi ter a certeza que aquele dia foi incrível. 

Noite de decisão (Capítulo 167 - Parte 2)


No dia do jogo o Luan fez questão de ir até Londrina me pegar. Ele me acordou com a blusa do Corinthians na mão e cantando o hino, eu acordei batendo nele, e com raiva fui tomar banho.

Quando terminei de tomar banho ele me pediu desculpas e me deu um beijo, me apressando para irmos para São Paulo. Antes de subirmos no bicuço, ele fez questão que eu vestisse a blusa, para tirar uma foto, comigo, postando no twitter: "Hoje ela é corintiana, desculpa a torcida do Bahêa! haha".

A viagem foi tranquila, mas ter que guentar o Luan, o Rober e o Wellington cantando o hino do corinthians foi um teste para a minha paciência. Quando pousamos em São Paulo, começamos a discutir sobre os times e analisarmos as escalações e os pontos fracos e fortes, de cada um. Eu gostava de futebol e não me importava em torcer para o Corinthians, naquele dia, afinal era o representante do Brasil e tinha tido uma boa campanha, era merecido ganhar.

Fomos almoçar e eles estavam euforicos, ainda. Se via o clima pela cidade; pessoas com a camisa do time, carros tocando o hino, comentários entre as pessoas sobre o jogo, os jornais falavam, a todo instante, ao vivo do Pacaembu. Me senti em Salvador na final do campeonato baiano: no BAVI, a cidade parou e com certeza não seria diferente, em São Paulo.

Pela tarde ficamos no hotel e nos encontramos com o Gustavo Lima, outro que estava torcendo para o Corinthians por está representando o Brasil na Libertadores, assim como eu. Esse encontro só serviu para os comentários aumentarem. Eu fui descansar minha cabeça e meu corpo para mais tarde. 

Finalmente a hora de ir ao estádio chegou e o Luan estava nervoso, depois de jantarmos em um restaurante, na companhia do Gustavo Lima. Chegamos ao estádio e fomos direto para a área VIP, fiquei com eles enquanto não chegava a hora do jogo, por que assistiria no camarote, sentada quietinha, por causa do Rafa. 

O clima do estádio pairava o nervosismo e a confiança dos corintianos na vitória do time. E quando o árbitro apitou o início da partida os corações corinthianos bateram mais forte. Eu prestava atenção ao jogo e por algumas vezes algumas pessoas me cumprimentavam e perguntavam do Luan e eu apontava onde ele estava e sorria.

O Luan estava nervoso e eufórico, era primeira vez dele em um estádio e, justamente, em uma partida importante para o seu time do coração; era noite de decisão. Ele ficava inquieto na cadeira e dava para ver ele roendo as unhas; o primeiro tempo foi tenso, o gol não saía. O primeiro tempo acabou no 0x0 e os corintianos nervosos.

O Luan foi me ver no camarote e eu o tranquilizei com alguns beijinhos, ele sorria e estava nervoso era perceptível. 

-Sei bem o que é isso! Sofri na final do baiano, foram 10 anos esperando esse título. Mais essa noite é do timão, você vai ver! Sorri alisando o rosto dele.

Antes do segundo tempo começar, o Luan voltou ao lugar, e eu fiquei admirando a festa da torcida corintiana. Era lindo ver o apoio deles ao time, me fazendo lembrar da minha torcida; da torcida tricolor, no Pituaçu. Estava com saudade. 

sábado, 7 de julho de 2012

Uma noite descontraída (Capítulo 166 - Parte 2)


A noite foi gostosa entre risos e conversas, o Luan chamou alguns amigos e nos reunimos na sala, comendo algumas besteiras. O Luan conseguiu compor com o Thiago e eu ficava que nem boba olhando pra ele. Quando ele cantava o Rafa ficava quietinho, parecia dormir. Eu, Rober, Luan e o Thiago tiramos uma foto e postamos para as meninas verem; eu e o Rober.

Todos foram embora duas e meia da manhã e eu pudi ir dormir, já estava com muito sono. Quando deitei o Luan foi tomar banho, antes ele ainda terminava a canção que ele fez. Senti ele alisar meu rosto, enquanto dormia e sorri, levemente. Após alguns minutos ouvi ele dedilhar no violão e cantar baixinho; a nova música era linda.

-Mô! Ele dava beijos por meu rosto.

-Hum...! Falei ainda de olhos fechados.

-Vem cá, me dá um beijo? Eu já vou! 

-Já vai viajar bebê? Abri os olhos.

-Já, vida! Vem aqui! Ele me puxou, me fazendo sentar na cama.

-Por que não me chamou? Queria tomar café com você! Pousei minha cabeça em seu ombro.

-Desculpa, meu amor! Você estava cansadinha! Ele me dava carinho.

-Então tá, né?! Fiz bico.

-Eu volto meu amor, venho te buscar pra a gente assistir o jogo do timão! Ele sorriu.

-Eu vou também? Olhei pra ele.

-Vai! E vai vestida com a camisa...

-Do Bahêa! Ri.

-Não amor... Dá uma força vai?! Ele me olhou sorrindo.

-Tudo bem! Eu vou com a camisa do corinthians, por que ele está representando o Brasil. Independentemente, do time que eu torça, vou dá uma forcinha pro seu timão! Sorri.

-Vou comprar uma blusa pra você e para o Rafa. Vai ficar, ainda, mais linda! Ele sorriu.

-Espero! Ri.

-Vai sim meu amor! -Ele alisou meu rosto. -Ah! No outro dia a gente pode ir assistir uma peça de teatro, o que você acha?

-Vamo, sim! Amei a ideia! Sorri.

-Agora eu tenho que ir! -Ele pegou o celular que tocava, era a Dagmar. -Te amo viu?

-Também, amamos papai! Sorri.

-Me dá beijo! Ele me aproximou dele e me beijou, delicadamente.

-Saudade já tá sufocando! Sorri.

-E a minha então? Já tá matando! Ele levantou.

-Mô, te amo!

-Também amo, minha vida! Ele sorriu me dando um beijo na testa e saiu, do quarto, com a mochila nas costas.

Quando ele saia por aquela porta, meu coração sempre apertava. Me sentia sozinha, mas sempre tinha a companhia da Bruna e da Marizete. A saudade dele apertava, machucava, e da minha rotina também. Contava as horas e os segundos para que chegasse, logo, a quinta-feira para ir me encontrar com todos. Dessa vez iria um dia antes, do normal, para assistir com ele a final da Libertadores da América, Corinthians e Boca Juniors, e tinha que confessar estava anciosa por esse jogo. 

Seu desejo é uma ordem (Capítulo 165 - Parte 2)

Depois que eu me arrumei o Luan fez algumas ligações, era impossível a gente sair como um casal normal, mas tínhamos como chegar perto disso. Esperamos o Rober e o Well, chegarem e fomos no meu carro, antes passamos na casa dos pais dele para pegar a Dona Marizete, ela iria me ajudar. Fomos conversando sobre o que o Luan queria fazer, mais tarde, ele iria chamar mais algumas pessoas ele queria se distrair, pra compor. 

Chegamos no supermercado e eu desci conversando com a Marizete, fizemos uma pequena lista no carro, enquanto os meninos foram buscar o carrinho de compras. Entramos e o Luan não chamou muita atenção por está de boné e óculos, mas não tinha como se esconder eu estava ao lado dele, o Rober e o Well, além de sua mãe. Todos em Londrina reconheceriam, mas não fomos parados por ninguém, só alguns olhares curiosos. 

Enquanto eu e a Marizete pegávamos as coisas os meninos brincavam, comentando algumas coisas que só eles sabiam o que é. Olhava pra eles e ria, até que o Luan deixou o Rober e o Well empurrarem o caminho, e ficou comigo e sua mãe. Depois de ter pegado as coisas mais "importantes" eu e o Luan nos divertimos pegando as "besteiras". Ele e a Marizete me controlavam para eu não me empolgar muito, pra não engordar demais e não sair da dieta, para não prejudicar o Rafa.

No caminho para irmos para a fila fomos parados por algumas fãs e curiosos, decidi ir para a fila normal, até por que eu estava amando ficar abraçada com o Luan esperando a nossa vez. Ficamos abraçados; ele me abraçou por trás, entrelaçando as mãos nas minhas e ficou beijando meu pescoço, enquanto eu conversava com a Marizete, algumas coisas.

-Quanto Luan Santana, nessa fila! O Rober comentou apontando para algumas revistas que estampavam o Luan na capa. 

-O cara é bonito rapaz! O Luan comentou olhando para as revistas.

-Concordo! Sorri.

-Ah! B sua opinião não conta! O Rober riu.

Continuamos na fila rindo de algumas piadas que o Rober fazia e quando chegamos ao caixa a funcionária ficou nos olhando curiosa. Enquanto passávamos as coisas no caixa algumas meninas nos cumprimentavam, outras pediam foto e quando fomos saindo, até o estacionamento, alguns funcionários pararam o Luan para fotos. 

-Pronto! Fiz o que desejou, faz o que eu pedir também? O Luan me abraçou por trás na cozinha, quando chegamos.

-Faço! O que o senhor deseja? Sorri.

-Um beijo, mas daquele bem demorados! Ele me virou de frente pra ele.

-Com o maior prazer! Beijei ele.