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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Novos rumos... (Capítulo 162 - Parte 2)

Passar aquele dias ao lado do Luan foi bom, estávamos mais unidos e passamos a conversar mais sobre a mudança da minha rotina, estava decidida a começar a parar com as viagens, por que apesar de eu sempre seguir, todas as prescrições médicas, viajar de um lado a outro do país com o Luan, era cansativo. 

Antes de irmos tivemos uma reunião descontraída com o Anderson, a Dagmar e o Max sobre as mudanças que iria começar a ocorrer, tanto para minha rotina quanto para a do Luan. Acertamos a minha agenda e revisamos a do Luan, que a partir do mês de Setembro já começava a ficar menos agitada, no mês de Outubro o Luan tinha folgas bem longas de cinco a sete dias, por ser o mês do nascimento do Rafa. 

Seguimos viagem, para um show dele em Sergipe, que foi incrível, nunca tínhamos visto um lugar tão cheio de gente e de energia. Batemos o recorde da cidade, 240 mil pessoas marcaram presença, para assistir ao show do Luan o que me deixou orgulhosa, em ver que no Nordeste o sertanejo estava, cada vez mais, forte e que o Luan era querido por todos. 

A chegada de Julho foi agitada a agenda estava cheia e tanto eu quanto ele, demos algumas entrevistas para o filme que estava sento produzido, sobre o Luan. O Luan recordou algumas histórias quando era criança e eu falei sobre a nossa vida, liberamos que a ultrassom do Rafa fosse gravada e falamos juntos sobre essa fase. Eu já estava no sexto mês da gestação e o Luan ficava, a cada dia que passava, mais bobo.

Mudar minha rotina não foi muito fácil, por que a falta que o Luan e aquela movimentação, toda, fazia era enorme. Passei a ficar mais no escritório e só viajava na quinta-feira, pela manhã, e voltávamos no domingo para a nossa casa, depois do show, mesmo que o Luan tivesse show na segunda. O Luan e eu nos falávamos por telefone e se pudéssemos ligaríamos, um para o outro, a cada minuto. 

Comandava o Diário de longe e fazia reuniões, periodicamente, nas terças para eu saber como estava tudo. Em casa separava as coisas do Rafa, para que tudo ficasse pronto para a sua chegada, a Marizete e a Bruna me ajudavam e a galera do escritório separava os presentes que chegavam para o Rafa, para que fossem doados. As fãs sabiam que os presentes eram todos separados para a doação, então, passaram a fazer campanhas para doar em instituições das próprias cidades, dessa forma era um presente para nós; eu, o Luan e o Rafa. Mesmo sem que, uma parte delas, não visse estavam dando um grande exemplo.

-Que saudade de vocês, meu amor! O Luan me abraçou, quando eu cheguei ao hotel, na manhã de uma quita-feira.

-Também estava morrendo! -Dei um selinho nele. -Carinha de cansado... Chegaram agora? Alisei o rosto dele.

-Pequena eu preciso de carinho! Ele me abraçou colocando o rosto em meu pescoço.

-B o Luan fez a gente sair de lá, hoje de manhã cedo, pra chegar aqui pra encontrar você chegar! -O Rober reclamou com uma cara de sono. -Nem dormir direito! 

-Testa, vai ter uma muié pra ver como é insuportável, ficar longe do carinho dela! Vai ter pra ver se é bom, ficar morrendo de saudade! O Luan olhou pra o Rober.

-Eu tenho, as muié por aí! Uma só não dá pra mim! O Rober riu.

-Você viu mô? Cogitado o Testa! Ri abraçando o Rober.

-Meu mel ninguém resiste! -O Rober sorriu alisando minha barriga. -Vou dormir casal, fui! Ele saiu rindo.

-E eu aguento com isso? O Luan olhava para o Rober, com os braços cruzados, balançando negativamente a cabeça.

-Até parece que você já não sabe! -Ri. -Vamo subir pra eu cuidar de você?

-Claro! Agora! Ele sorriu e me abraçou.

Subimos para o quarto, depois de eu cumprimentar todos da banda e equipe, que estavam no hall do hotel. Todos estavam reclamando por o Luan ter adiantado as coisas, na outra cidade, só para chegar no mesmo horário que eu. Eu sorri e achei lindo aquela atitude dele, e enchi ele de selinhos no elevador. No quarto conversamos, um pouco, sobre tudo o que tínhamos feito, no tempo que estávamos, longe, um do outro.

A distância nos fazia bem, fazia sentirmos mais saudades de nós e quando matávamos a saudade a recompensa era sentir nosso suor misturado, formando nosso cheiro, que amávamos sentir, em nossos corpos e por todo o ar. Por algumas vezes, que fazíamos amor, o Rafa parecia reclamar, ele chutava a todo instante e arrancava de nós sorrisos e nos fazia ir com mais calma e devagar, o que não deixava nada menos prazeroso.

Um comentário:

  1. Lindoooos assim ta Otimoo B descansando beeim afinaal já já o Rafaaa ta ppor ai ahahaha (: @TatiiianeS2

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