Total de visualizações de página

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tinha que voltar (Capítulo 172 - Parte 2)


No dia seguinte acordei tarde e preguiçosa. Meu corpo estava mole e eu estava sentindo, uma leve tontura. Sentei na cama devagar e abri meus olhos, que se incomodaram com a claridade, do dia. 

-Mô? Chamei o Luan, mas ninguém respondeu.

Continuei na cama e fechei os olhos, ainda estava com sono, parecia que eu estava doente. Fiquei preocupada, com aquilo e eu queria descobri onde o Luan tinha ido, por que o celular ele tinha deixado ao lado do abajur, que ficava ao lado da cama.

Ouvi a porta abrir e me senti mais aliviada. Ele ligou a TV e me olhou com um sorriso, encantador, que só ele tinha. Me senti melhor e mais protegida quando ele chegou.

-Mô vem cá! Falei dengosa.

-Que foi? Tá com preguiça ou só dengosa? Ele se aproximou.

-To me sentindo estranha! 

-Estranha? Como assim? Ele sentou ao meu lado.

-To com meu corpo mole, parece que vou ficar doente!

-Deve ser ansiedade pra falar com sua mãe, amor!

-Pede alguma coisa pra eu comer? Deitei no colo dele.

-Vou pedir um café da manhã reforçado pra você. Com bastante fruta, cereal, pão... Você vai comer tudo viu?

-Tá, bom!

Depois que ele pediu meu café, ele ficou fazendo carinho em minha barriga e no meu cabelo. Não sabia o que estava acontecendo, mas talvez ele estivesse certo, podia ser ansiedade. Passei a noite pensando na conversa, mesmo tentando evitar, mas até no meu sonho eu vi a minha mãe.

Quando a bandeja, enorme, do café chegou o Luan ajudou ao funcionário a arrumar a mesa que tinha no quarto e, logo, o agradeceu fechando a porta. Ele veio me buscar, na cama, me carregando no colo. Ele me sentou na cadeira e ficou me vigiando comer, o café da manhã estava incrível e ver todas aquelas coisas me deu fome. Eu comi de tudo, um poco, me sentindo melhor. O carinho dele, ajudou.

Depois que ele me ajudou no banho e a me vestir, me ajudou a sentar na cama e foi se arrumar para irmos a Minas, onde seria o show daquele dia. A viagem foi tranquila, eu dormir durante toda ela. O Luan deu ordens ao Max, para evitar falar comigo sobre o Diário, e pediu a o Rober que ficasse comigo durante o show no camarim, para que eu não me cansasse demais. 

Quando chegamos ele me acordou com beijos, me fazendo sorrir. Eu estava me sentindo melhor, mas o Luan achou melhor eu ir direto para a van, com todos, esperar ele atender as fãs que estavam no aeroporto a o esperar.

Passamos rápido no hotel, para que o Rober pegasse a mochila do Luan, com nossas roupas, e seguimos para o local. Chegamos e fomos direto para o camarim. O Luan fez tudo como sempre fazia, recebeu a imprensa depois os fãs, mas mantinha os olhos em mim, para ver se eu estava bem. Estava tudo bem comigo, eu não sentia mais nada, mas eu entendia a preocupação que ele tinha; já tinha passado por muitas coisas. Ele foi fazer o show depois que o deu um selinho e o desejei sorte; ele fazia questão que eu fizesse isso, até quando eu não estava ele me ligava para que eu o desejasse sorte. O show foi, mais uma vez incrível e eu podia ouvir e ter essa certeza. 

Eu o esperei no camarim conversando com o Rober, que me arrancou risadas com suas brincadeiras. Não percebemos, mas o tempo passou e o Luan, logo, chegou. Ele se trocou e fomos para o hotel, para que eu descansasse, por que eu iria cedo para Salvador. 

2 comentários: