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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Larguei de lado todo meu orgulho (Capítulo 171 - Parte 2)


Voltamos para o hotel, depois de assistir aquele musical e meus pensamentos continuaram em minha mãe, quando recebi dela uma mensagem que me fez chorar.

"Filha eu sei que o que eu fiz foi errado, eu me meti na sua vida, com o Luan, que é seu marido e pai do seu filho. Sei que você cresceu e sabe se cuidar, tem uma família para administrar agora, mas eu sou sua mãe. Eu só queria seu bem, pequena! Eu falei muitas coisas naquele hospital que podem ser mentiras ou, simplesmente, podem ter sido engano meu, até por que eu não sei o que se passa na vida pessoal de vocês. Mais uma coisa eu sei: eu quero você feliz! Enquanto ele for o motivo do seu sorriso, não tem por que implicar com isso. Mais eu queria conversar com você... Tem como? Se você quiser, eu estarei em casa, a semana inteira, sei que é cabeça dura, orgulhosa, e vai precisar de tempo. Mais eu estarei em casa à te esperar! Ass: Mãe."

Saí do banho e a encontrei chorando, com o celular na mão. Ver aquela cena fez meu coração apertar; ela estava frágil e vê-la daquela forma era tudo o que eu menos queria. Me aproximei dela e ela, simplesmente, me deu o celular, ainda chorando. Li a mensagem e a abracei, forte. A mãe dela tinha razão, a B era orgulhosa e eu tinha certeza que ela estava travando uma guerra com si própria para ir conversar com a mãe. Fiquei em silêncio e deixei ela pensar. Dava carinho nela, enquanto beijava sua cabeça e a embalava em um balançar de corpo leve, como se estivesse a ninando.

Depois que li a mensagem comecei a lutar contra o meu orgulho, ela ficaria uma semana em Salvador e eu não pretendia demorar muito para essa conversa acontecer. Nos braços do Luan meu choro diminuiu e eu me tranquilizei ficando em silêncio, apenas escultava as batidas, calmas, do coração dele.

-Pequena, vai conversar com sua mãe. Esquece esse orgulho! O Luan me olhou,.

-Eu vou, não se preocupe! Não o olhei apenas enxugava minhas lágrimas.

-Bebê, não faz assim! -Ele virou meu rosto, pra ele, com carinho. -Pára com esse orgulho, uma única vez! Vai conversar com ela!

-Eu vou! Mais...

-Amor, depois do meu show amanhã você vai pra casa. Eu vou falar com seu pai pra sua mãe ir...

-Eu vou pra Salvador, é melhor!

-Então, tudo bem! Se você acha melhor assim...!

-Vai ser melhor!

-Te amo! Ele sorriu.

-Eu que amo! Sorri.

-Vou está sempre aqui, pequena!

-Eu sei meu amor... E eu aqui!

-Vem cá! Ele me deu um selinho e me abraçou.

Depois do abraço ele me colocou para tomar banho e assim eu fiz. Tomei um banho demorado e, depois de muito pensar como seria essa conversa, decidi não pensar muito nela, deixaria acontecer. Não adantaria em nada eu fazer um discurso, por que eu sabia que na hora sairia tudo diferente.

Fomos dormir do jeito que mais gostávamos; abraçados. Ele fazia carinho na minha barriga e o Rafa que estava, um pouco, agitado pareceu se acalmar ao sentir o calor da mão do pai. Dormi, tranquilamente, afinal estava no melhor lugar do mundo; nos braços dele.  

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