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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Noite de decisão (Capítulo 167 - Parte 2)


No dia do jogo o Luan fez questão de ir até Londrina me pegar. Ele me acordou com a blusa do Corinthians na mão e cantando o hino, eu acordei batendo nele, e com raiva fui tomar banho.

Quando terminei de tomar banho ele me pediu desculpas e me deu um beijo, me apressando para irmos para São Paulo. Antes de subirmos no bicuço, ele fez questão que eu vestisse a blusa, para tirar uma foto, comigo, postando no twitter: "Hoje ela é corintiana, desculpa a torcida do Bahêa! haha".

A viagem foi tranquila, mas ter que guentar o Luan, o Rober e o Wellington cantando o hino do corinthians foi um teste para a minha paciência. Quando pousamos em São Paulo, começamos a discutir sobre os times e analisarmos as escalações e os pontos fracos e fortes, de cada um. Eu gostava de futebol e não me importava em torcer para o Corinthians, naquele dia, afinal era o representante do Brasil e tinha tido uma boa campanha, era merecido ganhar.

Fomos almoçar e eles estavam euforicos, ainda. Se via o clima pela cidade; pessoas com a camisa do time, carros tocando o hino, comentários entre as pessoas sobre o jogo, os jornais falavam, a todo instante, ao vivo do Pacaembu. Me senti em Salvador na final do campeonato baiano: no BAVI, a cidade parou e com certeza não seria diferente, em São Paulo.

Pela tarde ficamos no hotel e nos encontramos com o Gustavo Lima, outro que estava torcendo para o Corinthians por está representando o Brasil na Libertadores, assim como eu. Esse encontro só serviu para os comentários aumentarem. Eu fui descansar minha cabeça e meu corpo para mais tarde. 

Finalmente a hora de ir ao estádio chegou e o Luan estava nervoso, depois de jantarmos em um restaurante, na companhia do Gustavo Lima. Chegamos ao estádio e fomos direto para a área VIP, fiquei com eles enquanto não chegava a hora do jogo, por que assistiria no camarote, sentada quietinha, por causa do Rafa. 

O clima do estádio pairava o nervosismo e a confiança dos corintianos na vitória do time. E quando o árbitro apitou o início da partida os corações corinthianos bateram mais forte. Eu prestava atenção ao jogo e por algumas vezes algumas pessoas me cumprimentavam e perguntavam do Luan e eu apontava onde ele estava e sorria.

O Luan estava nervoso e eufórico, era primeira vez dele em um estádio e, justamente, em uma partida importante para o seu time do coração; era noite de decisão. Ele ficava inquieto na cadeira e dava para ver ele roendo as unhas; o primeiro tempo foi tenso, o gol não saía. O primeiro tempo acabou no 0x0 e os corintianos nervosos.

O Luan foi me ver no camarote e eu o tranquilizei com alguns beijinhos, ele sorria e estava nervoso era perceptível. 

-Sei bem o que é isso! Sofri na final do baiano, foram 10 anos esperando esse título. Mais essa noite é do timão, você vai ver! Sorri alisando o rosto dele.

Antes do segundo tempo começar, o Luan voltou ao lugar, e eu fiquei admirando a festa da torcida corintiana. Era lindo ver o apoio deles ao time, me fazendo lembrar da minha torcida; da torcida tricolor, no Pituaçu. Estava com saudade. 

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