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sexta-feira, 30 de março de 2012

Maturidade (Capítulo 22 - Parte 2)

Acordei pela manhã com leves beijos que ele dava em meu pescoço. Abri os olhos e vi que, pela claridade que fazia no quarto, era tarde. O olhei e ele me beijou.

-Bom dia meu amor! Ele sorriu.                                   

-Bom dia! Sorri.

-Levanta dorminhoca! Já é meio dia!

-Sério? Arregalei os olhos, lembrei que iria sair com a mãe dele para ver as coisas do aniversário dele, que seria no dia seguinte.

-Sério! Ah! Amor eu estava pensando em viajar amanhã pra Campo Grande, o que você acha? Ele me olhou.

-Amanhã... É seu dia, você faz o que você quiser meu amor! Sorri.

-Vai tomar banho, então! Ele me deu um selinho.

Eu levantei e, assim que saí do banho peguei meu celular, para falar com a Bruna, mas vi uma mensagem dela.

“Cunha eu e a mãe a gente veio ver as coisas pra festa com a Marla! Ah! Vai ser hoje mais tarde, por que o Lú decidiu de última hora ir para Campo Grande, não sei se sabe... A mãe pediu pra te lembrar que sua consulta é às três e meia e de lá leva o Lú pra o lugar da festa que a gente vai está esperando! Beijos Bubu”

-Mor larga esse celular e vem comer! Ele entrou no quarto.

-Foi mal! Sorri e me arrumei.

Desci e vi a mesa posta, com um almoço, que estava com um cheiro muito bom. Logo, constatei que ele tinha tido ajuda de alguém, mas sorri e fui sentar ao lado dele.

-Come tudo! Ele sorriu e pôs um pedaço do frango em minha boca.

-To comendo! Já repeti duas vezes! Tá tudo tão gostoso! Sorri.

-É! Mamusca arrasa! Rimos.

-Ah! Tenho consulta às três e meia! O avisei.

-A gente da um tempo aqui, na hora à gente vai!

A gente passou o dia na nossa casa, e já estávamos à vontade nela. Terminamos de arrumar nossas roupas no closet, e começamos a colocar alguns presentes no escritório. Tomamos banho, para irmos para a minha consulta. Seguimos, com o Luan dirigindo, e conversamos o caminho sobre algumas modificações que eu iria fazer no Diário.

-Mor amanhã você vai ficar véio! E com um filho nas costas já! Ri, quando saía do carro.

-Vai brincando! -Ele trancou o carro. –Vem logo! Ele estendeu a mão para que eu segurasse.

-A gente vai envelhecer juntinho... Vou te aturar, pra sempre amor! Segurei na mão dele e fomos.

-Me aturar é ótima! Ele riu.

-O que foi?! Tá dizendo o que com isso? Entramos no elevador.

-Nada! Ele me abraçou.

No consultório fiz alguns exames, rápidos. Eu e o Luan aproveitamos pra tirarmos algumas duvidas e conversamos durante um bom tempo com a médica.

-Mais daqui a dois meses vocês vão saber o sexo! A Doutora se despedia.

-Eu acho que vai ser menino! Falei, sorrindo.

-Daqui a dois meses mocinha! A médica sorriu, ao abrir a porta.

Pegamos o elevador e percebi meu celular vibrar, em alerta de sinal que uma mensagem tinha chegado. Disfarcei para ler a mensagem, que era da Bruna, para que ele não percebesse. Na mensagem dizia que todos estavam à espera de nós dois, e que tudo estava pronto. Eu tinha que levar o Luan ao local que todos estavam reunidos. Quando o elevador parou fomos até o carro. Eu parei quando ele abriu a porta, do carona pra que eu entrasse, e ele me olhou sem entender.

-Que foi? Ele me perguntou.

-Deixa eu dirigir? Pedi.

-Tá aprontando o que?

-Nada! Se você não deixar, nosso filho vai nascer com cara de carro, você vai ver! Cruzei os braços.

-Toma! Ele riu e me deu a chave.

Segui dirigindo e ele a me observar. Estava tudo pronto para o aniversário surpresa dele, e eu não poderia deixar que ele desconfiasse, pelo menos não naquele momento. Disfarcei pegando o mesmo caminho da nossa casa, mas no meio tive que desviar.

-Vai pra onde mor? É pra lá! Ele me olhou desconfiado.

-Confia em mim! Sorri.

Segui até um local, um pouco, afastado do centro era como um sítio. Quando entramos, se avistava uma casa, rodeada por árvores, era um local bem simples, e não muito chamativo, do jeito que ele gostava. Entrei e estacionei o carro, em um grande local, com grama, onde todos os outros carros estavam estacionados.

-Vai ficar dentro do carro? O perguntei e saí.

-O que você está aprontando, em mor? Ele saiu do carro, ainda sem perceber nada.

-Olha a sua volta! Presta bastante atenção! Sorri.

Ele olhou em volta, e pela expressão, reconheceu os carros que estavam estacionados. Ele olhou em direção à pequena casa e avistou a irmã, a mãe e a Marla, estavam, em pé, para tirarem fotos com algumas amigas. Ele olhou pra mim e sorriu.

-Sério? Ele perguntou.

-Sério! Vem! O puxei pela mão e o guiei até onde todos estavam.

Quando chegamos, todos aplaudiram. Estavam entre a banda e a produção, funcionários da LS Music e alguns amigos mais íntimos, era uma festa discreta. Logo o Luan foi rodeado por todos, recebeu alguns presentes, e foi envolvido em conversas. Eu fui cumprimentar a todos e logo fui, também, envolvida em conversas.

Depois de um tempo o Luan sentou, ao lado do pai, e conversavam a sós. O Luan estava quieto, eu estranhei o comportamento dele. Fui até ele, mas logo parei no caminho, por que a Marla o abraçou, mesmo ainda sentado, para tirar uma foto, esperei. Me aproximei e ele fez um sinal para que eu sentasse em seu colo, sorri e sentei. O abracei por um tempo e o olhei.

-Que foi meu dengo? Perguntei.

-Tava pensando aqui, só isso! Ele deu um pequeno sorriso e colocou meu cabelo atrás da minha orelha.

-Em que, posso saber?

-Nas mudanças que vão acontecer: a gente e nosso filho... E a idade pesou também! Ele riu.

-Pesou? Amor você só tem vinte e um anos, alias nem fez ainda, vai fazer amanhã as dez, e trinta cinco da manhã!

-Nossa! Tanta certeza assim, eu nem vou discutir! Ele riu e me deu um selinho.

-É bom você aproveitar, por que daqui a alguns meses eu vou está gorda e sentindo muito mais dores que o normal! Aproveita enquanto ainda está novo, homi! Rimos.

-Gorda não mor! Mais gostosa! Ele me deu um beijo.

Depois do beijo ficamos por um tempo com as testas encostadas. Ele fechou os olhos e eu fiquei fazendo carinho em seu cabelo.

-Neguinho pára de pensar nessas coisas, agora. Está todo mundo aqui que você gosta que te ama para comemorar, com você, mais um ano em sua vida e querem te ver sorrir, brincar, ser o Rafa, que a gente conhece! Poxa! Dá um sorriso pra mim e pro seu filho! Peguei uma das mãos dele e coloquei sobre minha barriga.

-Vocês, você e nosso filho, são tudo em minha vida, agora! Ele me olhou e sorriu.

-Sabe o que é isso? Maturidade! Pisquei pra ele e ele sorriu.

Era claro, que eu e o Luan estávamos mudando por conta de todas as transformações que estavam acontecendo e pra acontecer, em nossas vidas. O Luan mudou o modo de falar, de pensar e agir, igualmente a mim. Nas nossas falas tinha, cada vez mais, a palavra “nós”. Agíamos pensando no nosso futuro juntos, fazíamos as coisas pensando em nosso filho, tudo estava girando em torno da nossa família. Nos olhávamos, nos tocávamos e nos declarávamos de forma diferente, era mais intenso e ao mesmo tempo delicado, tudo entre nós era mais maduro.

-A música que você gosta! Ele me olhou, ao ouvir a música. 

-Vem dançar! Levantei e o puxei para dançarmos.

Quando todos viram a gente dançando fizeram barulho, como aprovação. Dançando o Luan me abraçou, e como se estivesse me protegendo de algo, me apertou um pouco mais forte.

-Te amo! Ele sussurrou.

Eu o abracei, como resposta, e continuamos a dançar. O restante da festa o Luan ficou mais solto, e brincou com todos da banda e equipe. Quando voltamos para casa ele fazia comentários engraçados e lembrava coisas que arrancava de mim e da Bruna, que voltou com a gente, boas gargalhadas. Eu amava ver o sorriso no rosto dele; minha felicidade dependia da dele.

Ele preferiu dormir na nossa casa, viajaríamos no outro dia cedo, então não demoramos a nos arrumar para irmos dormir. Quando deitei, ele me abraçou, e ficou a cheirar meu pescoço. Ele procurava carinho, um local onde se sentisse seguro e confortável, ele queria trazer pra mim segurança. Segurança de que eu podia contar com ele para todos os momentos, e que ele estaria comigo, sempre presente, em minha gravidez.

-Quero você! Ele levantou, um pouco o corpo, e ainda deitado me olhou.

-Sou sua, já falei! Sorri.

-Sério! Eu quero te sentir, te tocar... Quero sentir seu calor, sua pele! Ele acariciava meu rosto com o seu, e alisava a minha coxa, com uma das mãos.

Eu o beijei, e sabia que ele precisava daquilo. Deixei que ele me guiasse, até nosso mundo particular. Mundo esse de sensações incríveis e desejos, quase que insaciáveis. Nossos corpos se comunicavam, perfeitamente. Eu adorava o sentir, completamente, ligado a mim. Ele beijava meu corpo e o tocava com tanta delicadeza que fazia com que eu me “embriagasse” dele.

Essa noite foi especial, ele queria me sentir por completo. Trocávamos caricias e declarações a todo o momento. Aquela noite nossa química estava perfeita.

-Me sinto completamente seu, nessas horas. Não consigo pensar em outra coisa a não ser você! Eu te quero, a cada segundo, mais e mais! Ele ainda estava sobre meu corpo, nossos corpos ainda suados.

-E eu quero isso, mesmo! Só meu! Sorri e o dei um longo selinho.

-Te amo! Ele falou ao termino do beijo.

-Mor feliz aniversário! Já são mais de meia noite! Sorri.

-Brigada bebê! Ele sorriu.

-Eu te quero muito feliz! Eu quero te fazer muito mais feliz! Quero está ao seu lado em cada conquista e a cada aprendizado seu. Quero te ver realizado, em cima dos palcos do Brasil e do mundo! O abracei.

-Se depender de mim, sempre estará ao meu lado, e você me faz feliz quando está feliz e pelo nosso filho! Vamos pro banho? Ele sorriu e ao se levantar me levantou junto.

-Vamo! Mais você tá véio! Ri e o abracei.

À noite dormimos tranquilos, e eu mais uma vez em seus braços. 

5 comentários:

  1. Owwwwwt Que Noite Perfeitaaa :") Luaan sempree Muitooooo Carinhosoo @Tatiiianes2

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  2. Maais mais maais ><

    Tudo perfeitoo ;*

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  3. Não canso de dizer... QUE LINDOS!

    @YanaSouza

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  4. Q noite perfeita, meu deus como é carinhoso!

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  5. Choreii aqi *-*
    perfeitãoo viu ?
    Amo ♥
    Continua ...
    @SuperAmorALLS

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