Jantamos com os cuidados da Dona Marizete sobre mim, para que eu me alimentace da melhor forma possível. Depois do jantar eu fui me arrumar, não sabia aonde o Luan iria me levar então me decidi por um vestido, colocando um casaquinho por cima, estava um pouco frio. Desci as escadas e vi a Bruna sorrir junto a Dona Marizete.
-Que foi? Me arrumei demais? Olhei para as duas.
-Não! Cunha você está linda! A Bruna sorriu.
-Vai logo o Luan está no carro te esperando! A Dona Marizete me avisou.
Saí e o encontrei encostado no carro, falando com o pai. Ele sorriu ao me ver e o Seu Amarildo nos deixou, com um desejo de boa noite. O Luan abriu a porta do carro, pra mim, e logo entrou e deu partida no carro.
-Aonde a gente vai? Eu me arrumei demais? Eu perguntei.
-Não vou falar! E você está linda! Ele sorriu.
O Luan entrou no condomínio, da nossa casa, e eu estranhei, mas pensei que ele queria ir pra ver algo, ou pegar algo que ele esqueceu. Ele saiu do carro, e logo abriu a minha porta, para que eu saísse do carro, também. Eu saí e ele me guiou, segurando a minha mão até nossa casa.
-Fecha, os olhos? Ele me pediu.
-Pra que? Perguntei sem entender.
-Fecha amor, poxa!
-Tá! Fechei os olhos e ele abriu a porta.
Ele me guiou, até a sala e fechou a porta, a trancando. Quando entrei senti um vento gelado, ele tinha pedido pra ligarem o ar condicionado. Ele me abraçou por trás e com as mãos envolvendo a minha cintura, beijou meu pescoço.
-Pode abrir, agora! Ele sussurrou em meu ouvido.
Quando eu abri parecia que eu estava em um filme. Tinha uma trilha de velas no chão, que subia pela escada e continuava no corredor a cima, que não era difícil de imaginar, terminava no nosso quarto. A casa estava enfeitada, além das velas, com girassóis, as flores que eu mais gostava. Eu fiquei sem palavras. “Ele tinha planejado tudo isso quando?”, pensei.
-Gostou? Ele perguntou.
-Amei! Sorri ao virar para olhá-lo.
-Ainda tem mais lá em cima quer ver? Ele sorriu.
-Quero! Sorri.
-Segue o caminho das velas! Ele apontou com uma das mãos.
Segui pelo caminho, trilhado pelas velas, na frente dele. Subi as escadas, e como imaginei, a trilha levava ao nosso quarto, entrei e pelo quarto estavam espalhadas pétalas amarelas de rosas que se confundiam com as de girassóis. A trilha terminava aos pés da nossa cama, onde uma caixa que parecia ser um presente estava sobre ela. Eu me virei e o vi parado, encostado a parta e sorriu.
-O que é isso? Perguntei a ele.
Ele não respondeu veio até mim e abriu a caixa, me fazendo sorrir. Eu sabia o que ele queria aquela noite, ele tinha preparado tudo, para a nossa primeira noite, em nossa casa, e aquele presente dizia tudo. Era uma lingerie rosa, um conjunto lindo.
-Veste pra mim? Ele me olhou mordendo os lábios.
-Visto, com uma condição!
-Qual?
-Fazer com que essa noite não tenha fim, e que seja inesquecível! Sorri.
-Fazer as horas pararem, é seu poder quando estou com você. Pra ser inesquecível você tem que ser minha... Você é?
-Sou! E você é meu?
-Só seu! -Ele me puxou fazendo nossos corpos se chocarem, ele me beijou. –Vai vestir pra mim! Ele pediu e eu fui.
-Como ficou? Apareci, depois de um tempo, ele já tinha tirado a jaqueta, que estava sobre uma blusa listrada. Ele me olhou dos pés à cabeça e sorriu.
-Caramba cara, é meu isso tudo?
-Seu bobo! Sorri e fui até ele.
-Está maravilhosa!
Ele me beijou intensamente, e logo nossas respirações falharam. Ele me conduziu até a nossa cama me fazendo deitar. Ele tirou a blusa antes de deitar sobre o meu corpo, e começou a me beijar, novamente. As mãos dele deslizavam em minhas pernas, e subiam até minha cintura, ele apertava a minha coxa me fazendo querer ele ainda mais. Ele ajeitou o corpo sobre o meu, enquanto eu arrancava dele arrepios ao beijar seu pescoço. Ele tirou a minha lingerie beijando meu corpo. Logo estávamos entregues um ao outro, o desejo tomava conta de nós e nos guiou durante toda a noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário