Quando chegamos ao local do show fomos para o camarim. O Luan e eu passamos, rodeados por seguranças, de mãos dadas, mas dando toda a atenção as fãs. Quando entramos no camarim o Rober e a Dagmar estavam a nossa espera, pra nos dá algumas instruções. Eu e o Luan trocamos de roupa, para recebermos a imprensa e para eu gravar o primeiro Diário de Bordo do ano.
-Oi minhas coisas gostosas! Como vocês estão amores? Eu estou mega feliz e espero que vocês também! Esse é o primeiro Diário de Bordo do ano, na verdade primeira transmissão ao vivo, desse ano, por que o site já estava sendo atualizado. Ah! Lembrando a vocês que eu vou vistoriar o site, mas como vocês sabem, a equipe cresceu e eu não mexo lá direto agora. Mais continuo lendo o que vocês colocam no mural! Minha parte e a parte do Max é essa aqui; entrevistar o Luan e mandar a ver nas broncas quando fizerem algo de errado nas edições. Nós virou patrão! –Ri- Vamos lá para a entrevista, antes que a Dada me dê um puxão de orelha, aqui!
Fiz a entrevista com o Luan, era sempre a primeira a fazer a entrevista com ele, e depois atendemos a imprensa que nos esperava lá fora.
-B e os planos para o casamento como andam? A repórter me perguntou.
-Ta tudo, certo! Pisquei pra ela, não queria dá muitos detalhes, até por que tinham poucos.
Nós atendemos a todos da imprensa e logo o Luan receberia as fãs. Eu fiquei sentada no sofá, olhando como tinha ficado o vídeo, da entrevista com o Luan, no site do Diário, enquanto as meninas entravam.
-Lú a B pode parar um pouco e vir tirar foto comigo? Uma fã perguntou.
Nesse tempo, juntos, os fãs perceberam que eu e o Luan não misturávamos trabalho com a nossa vida pessoal, e pra tirar foto comigo algumas começaram a pedir, coisa que não seria, nunca, negada nem por mim nem pelo Luan.
-Claro que ela pode! Chama ela lá amor! O Luan apontou pra mim.
-Você tem que sair! O Rober a pegou pelo braço.
-B? Tira foto comigo? Ela ignorou o Rober.
-Hã? Claro amor! Cadê? Despertei, por que estava distraída lendo os comentários das meninas no site.
-B rápido o Luan está atrasado! O Rober me alertou.
-Faz assim eu vou lá fora e tiro foto com as meninas que quiserem. –Avisei ao Rober- Mais antes me dá a sua meu amor! Peguei a câmera da mão dela e tirei a foto com ela.
Quando ia saindo o Luan pegou no meu braço.
-Amor vai dá confusão lá fora... As meninas vão querer tirar foto com você, e você sabe disso! Fica aqui e tira as fotos aqui! Não quero você se arriscando não! Ele falou preocupado.
-Tá, bom! Sorri.
Fiz o que ele me pediu, fiquei no camarim e tirava foto com as meninas que pediam, a maior parte delas quiseram foto comigo, também. Quando terminou o Luan fez o show, que por sinal foi maravilhoso. Eu tirava fotos e postava no site e no twitter do Diário a cada música. Ele me surpreendeu quando incluiu no show, antes da mais nova música “Nega” o seguinte discurso:
-Eu sei que muitas aqui queriam ser minha “nega”, mas eu tenho que confessar que eu já tenho uma, ela está ali trabalhando, no canto do palco, e eu não sei como ela não enjoa de mim! –Ele sorriu e olhou pra mim. –Mais ela disse que não se importa de dividir o meu coração com vocês! Então fica assim; ela é minha primeira nega e vocês são minhas segundas tá bom assim? Ele riu e começou a cantar a música.
Depois do show fomos para o hotel. Ele foi direto tomar banho e eu fui para a varanda, do quarto, vi que a noite estava linda, com um luar que mais parecia o sol, de tão iluminado que estava. Saí da varanda e separei a roupa, dele, que estava suja e deitei na cama, com as penas pra fora, fechando os olhos, deixei os pensamentos me dominarem.
-Que foi bebê? Ele sentou ao meu lado.
-Com a nossa casa a gente vai ter um pouco de privacidade? Abri somente um olho.
-Acho que sim por quê? Ele sorriu.
-Por que eu preciso! Sorri.
-Já vi que hoje vou ter que cuidar desse bebê! Ele levantou e me puxou pela mão, me fazendo levantar.
-E o bebê aqui, vai ficar muito feliz! Sorri, passando os braços por trás da cabeça dele.
-Então vem que eu vou te dá um banho!
Durante o banho, trocamos beijos e carinhos. Estávamos cansados, mas quando ficávamos juntos o cansaço parecia ir embora. Quando saímos do banho, o Luan não deixou eu me secar por completo, ele me beijou me guiando até a cama.
-Espera amor! Me deixa secar meu cabelo, pelo menos! Ele beijava meu pescoço.
-Não! Eu quero você, assim, de cabelo molhado mesmo! Ele sorriu e me fez deitar na cama.
Ele começou a beijar minha boca e, logo, desceu para meu pescoço, as mãos dele acariciavam minhas pernas, e as mesmas, logo tiraram a toalha que me enrolava. Eu beijava o pescoço dele enquanto ele ajeitava o corpo sobre mim. Os nossos corpos estavam inteiramente entregues um ao outro, o calor entre nós era intenso. A cada movimento e caricia produzia, em nós, arrepios que percorriam o nosso corpo inteiro. Falávamos besteiras um no ouvido do outro, que nos faziam ficar, ainda mais, com vontade de prolongar aquele momento.
-Te amo! Já te disse isso? Ele falava, ainda, um pouco, sem ar.
-Já! Mais eu adoro ouvir de novo, e de novo, e de novo! O beijei.
Ele ainda estava em cima de mim, e nossos corpos estavam suados e cansados, porém saciados.
-Vamo tomar banho? Ele chamou.
-Vai você primeiro! To cansada ainda! Sorri.
-Vou! Porca! Ele sorriu e levantou.
Eu estava tão cansada que não percebi quando meus olhos fecharam, e me rendi ao sono. Senti os lábios dele, meio gélidos, beijar meu ombro, e aos poucos ele foi subindo.
-Seu corpo fica lindo a luz do luar! Ele mordeu minha orelha, enquanto fazia carinho em minha cintura.
-Besta! Me virei e cobri meu corpo de novo, com o lençol.
-Vai tomar banho muié! Ele riu.
-To indo! Levantei.
Depois do banho, percebi que ele dormia, mas não resisti em ir observar a noite, novamente, da varanda. Fiquei durante, um tempo, hipnotizada, pela lua. O Luan chegou, por trás, devagar, me envolvendo em seus braços, nos cobrindo com o lençol. Eu encostei a minha cabeça no seu ombro e ficamos, durante um tempo, abraçados. Alguma coisa dentro de mim me dizia que depois daquela noite, tudo iria mudar. Alguma coisa muito especial iria acontecer. Não seria mais, eu e ele, existiria outro alguém. Fomos para a cama e deixamos o sono nos embalar, dormindo abraçados.
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