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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A saudade não tem remédio... (Capítulo 201 - parte 2)


Na van o Luan ficou quieto, olhou para o banco ao lado, onde ela sentava, e ficou a lembrar de tudo, de como ela cuidava dele e de como aquele vazio doía, por dentro. Ele teve vontade de voltar e levar ela com ele. Seria muito ruim ele ter que se acostumar a ficar sozinho, novamente. Mais ele logo pensou que aquilo era preciso pela saúde dela e do seu filho. Quando entrou no avião, olhou a poltrona que ela sentava e por um instante a viu mexer no notebook, concentrada, a fazer as coisas para o Diário, e como ela era linda concentrada...

Ele ficou quieto, e todos pareceram respeitar aquele momento. Quando ele chegou ao hotel, sorriu ao ver suas fãs a sua espera, elas seriam o colo dele, por que a falta dela iria ser enorme e difícil de controlar.

-Oi coisas lindas! Ele sorriu, ao ver as fãs.

-Lú é o primeiro dia sem a B, mas a gente quer que você saiba que a gente vai está aqui, como sempre! A gente sabe que vai ser difícil pra você, por que vai ser difícil pra gente também, até por que a B já significa muito pra gente! O Diário vai ficar sem graça sem ela... Mais a gente vai está sempre ao seu lado, tá?! Uma delas falou pra ele, segurando em sua mão.

-Brigada minha nega! Eu sei que vocês vão está sempre do meu ladinho! –Ele sorriu. –Ela faz falta mesmo! Ele abraçou a fã e logo entrou no hotel.

-Toma cara! O cartão da porta do seu quarto! O Rober o entregou.

-Cara, vai ser barra agora! Eu vou entrar no quarto e ficar lá sozinho! O Luan comentou com o Rober.

-Cara até eu to sentindo falta da B, imagina você! Mais pensa no seu filho, cara! 

-É eu to tentando! O Luan baixou a cabeça e entrou no quarto.

Ele, assim que fechou a porta, olhou o quarto e tudo a sua volta, talvez na esperança dela entrar e arrumar a roupa dele nos cabides, depois de ter escolhido as roupas dele para o show. Na esperança dela encher aquele quarto com o cheiro dela, na esperança dela vir e dar um beijo nele... Ele sentou na cama, e abrindo a mala devagar sorriu, e pegou um ursinho e um bilhete que o acompanhava, lendo.

“Eu sei que vai ser difícil, sei também que você vai sentir falta de mim te ‘controlando’ ou talvez se aproveite da minha ausência, para fazer coisas que nunca mais fez... Amor esse ursinho está com meu cheiro, é por que eu lembrei que quando eu durmo sozinha eu sempre abraço seu travesseiro e isso me ajuda a dormir, por que o seu cheiro me embala a tranquilidade! Te amo, minha vida, e a gente, eu e o Rafa, vamos morrer de saudades! Ah! Tem um vídeo no seu celular! Obs: Não esquece de comer e dormir, direito. E mantém a mala arrumada! Já separou sua roupa?”

Ele riu com os olhos cheios de lágrima e cheirou o ursinho. O cheiro dela estava ali, e isso o ajudaria, como a ajudava, para que ele sentisse, um pouco, da saudade parar de doer. Ele pegou o celular do bolso e procurou o vídeo que ela havia feito.

“Amor! Vou sentir saudade tá?! Te amo, muitão! Beijo meu bebê!” Ele sorriu, e soltou um beijo para ela, assim como ela havia feito. Ele há disse “te amo!”, como se ela fosse ouvir e logo levantou para separar a roupa do show e digitou uma mensagem pra ela.

“Tá doendo! Não sabia que a saudade doía tanto, e o pior que não tem remédio que ajude a diminuir... Senti sua falta a todo o instante, você completa meu dia e estou sentindo que ele está incompleto! As meninas também estão com saudades, e a equipe também. O ursinho vai me ajudar, sim! Mais o melhor, mesmo, vai ser quando eu voltar pra casa! Eu te amo, muito, meu amor, e vou morrer de saudades de vocês dois, assim como agora! Rafa.” 

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