No dia seguinte eu e o Luan levantamos cedo, para irmos ao consultório da médica, para a ultrassom. Acordei já descendo para ir tomar café, por que tudo estava cheirando e aquele cheirinho de café, que antes me enjoava, estava me dando fome.
Tomava café, enquanto conversava com a Maria e assistia TV. O Luan desceu com cabelo, ainda, molhado, somente de calça jeans e descalço. Ele sentou ao meu lado e começou a comer, elogiando, em seguida, a Maria por que estava tudo muito gostoso.
-Mô estava pensando aqui, em mudar algumas coisas no quarto do Rafa! O olhei, tomando um porco de café.
-Por quê? Tá massa!
-Queria deixar um cantinho pra quando ele estiver maior guardar as coisinhas dele...!
-Mô ele ainda nem nasceu! Ele riu.
-Mais é sério...!
-Depois a gente ver isso, tá?
-Ta bom!
-Eu quero o escudo do timão bem grande na parede, do quarto dele, perto do berço! Ele se empolgou.
-Nem começa! A gente prometeu não influenciar ele quanto a isso! O olhei séria.
-Só uma camisa?
-Então eu vou encher ele de coisas do bahêa, também!
-Ta bom... Sem influenciar!
-Ótimo! Vou tomar banho! Dei um selinho nele e subi.
-Maria acha que ela vai fazer alguma coisa? Ele olhou a Maria.
-Não sei, mas que ela vai fazer alguma coisa para seguir a tradição da família vai! Ela o olhou, enquanto retirava os pratos da mesa.
-Tradição? Ele ergueu uma das sobrancelhas.
-Todos que nascem na família são apaixonados pelo, como ela diz, esquadrão do aço! Ela sorriu.
-Se ela fizer alguma coisa ela vai ver! Ele terminou de comer e começou a ajudá-la, a retirar a mesa.
-Você não vai perceber! Ela riu.
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