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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Em casa... (Capítulo 207 - Parte 2)

Assim que cheguei a Londrina, o Amarildo e a Bruna me esperavam no aeroporto e alguns fãs, também, marcaram presença. Acenei para os fãs e pedi desculpas, por está cansada e eles pareceram entender. Eu estava mesmo muito cansada, a minha barriga pesava e eu estava com muito sono. A Bruna veio ao meu lado e fomos conversando até chegarmos em casa. 

Quando chegamos o Amarildo pegou minhas malas e a Bruna me ajudou a sair do carro, e segui para abrir a porta. Entrar em casa e ver o nosso cantinho vazio e sem ele, doeu demais. Mais eu respirei fundo e entrei pedindo para a Bruna abrir as cortinas e o Amarildo levou minhas malas para o quarto. Sentei no sofá e olhei em volta, eu iria ter que ficar em casa e esperá-lo abrir a porta com aquele sorriso encantador nos lábios; não iria negar, eu estava contando os segundos para isso acontecer.

-Meninas vou ter que ir. Se comportem, viu?! O Amarildo nos deu um beijo na testa.

-Brigada sogrinho! Sorri.

-Que isso, B?! Não foi nada! Vai descansar, tá? Ele alisou minha barriga e saiu.

-É... Agora essa casa, vai deixar de ser um lar de descanso, pra se tornar nossa casa, mesmo! Sorri.

-É cunha! -A Bruna sorriu. -Quer alguma coisa?

-Não, obrigada! Vou subir e descansar. Topa um filme? A olhei.

-Topo! Ela sorriu e me ajudou a levantar.

Depois que ela me ajudou a me arrumar, começamos a organizar minhas roupas no closet e conversar sobre as coisas que eu queria aproveitar para fazer, enquanto estivesse em Londrina. Rimos, dos meus comentários, enquanto eu olhava atentamente as roupas, bonés e tênis do Luan.

-Esta faltando três tênis e um dos chinelos dele... Um não, dois! Um está com ele e o outro, com certeza no sítio. Os tênis estam com ele... -Falava pensativa. -Cara eu acho que eu vou comprar roupa para o Luan, também. O que você acha cunha? Olhei pra Bruna.

-Vou adorar passar um dia inteiro no shopping! Ela sorriu.

-Eu tenho a ultrassom amanhã... Ah! Tenho que ir no shopping comprar um vestido pra inauguração da boate! Respirei fundo.

-Você vai? Pra mim, iria ficar em casa! Ela me olhou.

-Você acha? Acha mesmo, que eu Beatriz Ferreira Santana, vou deixar o Luan Rafael sozinho naquela boate?! Jamais! Vou bem linda, bela e gostosa! Coloquei as mãos na cintura e ri.

-Claro, que jamais! A Bruna riu.

Depois de conversarmos, mais um pouco, deitamos na cama para assistir ao filme. Como estava cansada, não demorou muito para dormir. Dormir com uma das mãos sobre a barriga sentindo o Rafa chutar, inquieto, parecia estranhar a falta do pai. Acordei com a Marizete me chamando para jantar e dizer que o Luan ligou três vezes para falar comigo e eu sorri. E passamos a matar a saudade daquele jeito, entre ligações e mensagens. Para acalmar o Rafa eu colocava o CD ou o DVD do Luan e ele ficava quietinho.

Fui, também, com a Bruna no shopping depois da ultrassom, comprar meu vestido para a inauguração da boate. Preferi um vestido preto, estilo anos 80, rodado com um brilho discreto e para marcar minha cintura um cintinho, fino, dourado. Completaria o look com uma sapatinha, também preta, e um brinco grande dourado. Não iria deixar de ir a inauguração, não podia deixar de acompanhar o Luan em suas principais conquistas e compromissos.

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