Voltei para o
quarto e sentando ao lado dele, o acordei com beijos pelo seu rosto. Ele abriu
os olhos e sorriu.
-Mô, o bicuço vai
me levar às nove e meia. Acorda pra tomar café comigo?! Pedi.
-Nove e meia? Pensei que ia ficar comigo! Ele me olhou assustado.
-Não dá amor,
sério! Alisei a barriga.
-Deixa eu tomar
um banho e eu vou no aeroporto...
-Você tem
compromisso as nove, é uma entrevista!
-Desmarca!
-Não! Você vai
fazer! Vai logo tomar banho!
-Eu quero te
levar lá!
-Luan não começa,
anda! O empurrei de leve.
Ele tomou banho e
se arrumou, eu o ajudei a escolher a roupa e fomos tomar café. Enquanto
comíamos, apenas eu falava, ele me observava e comia pouco. O olhei e sorri,
ele retribuiu.
-Que foi? Perguntei.
-Você vai mesmo?
-Tenho! Não fica
assim! Levantei e sentei no colo dele.
-É que,... Amor
entrar no quarto e me ver sozinho é muito ruim! Você faz falta em todos os lugares
a todo o momento! Não tem um lugar que eu olhe que não lembre você...! Ele
falou dengoso.
-Eu também estou
assim, mas é por esse pingo de gente que a gente tem que fazer isso. Só se você
construir um hospital ambulante aí, sim, eu fico! Sorri.
-Rafa você já
está dando trabalho! O Luan brincou.
-Não faz assim
com ele! Né filho?! Olhei pra minha barriga.
-Te amo! Ele
ergueu meu queixo.
-Amo muito mais!
Dei um selinho nele.
Depois de
comermos, a Dagmar nos ligou para que o Luan descesse a equipe de reportagem já
estava à espera dele, no restaurante do hotel. Descemos de mãos dadas, e
cumprimentei a repórter que eu já conhecia. Acompanhei alguns minutos da
entrevista ao lado da Dagmar, que segurava a minha mão.
-Ele vai querer
parar para se despedir de você! A Dag me falou no ouvido.
-Eu sei! Sorri.
-B a van está ai
te esperando! O Rober avisou.
-Valeu Rober!
Sorri.
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