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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Em casa! (Capítulo 208 - Parte 2)

Segui com meus compromissão e a cada um que eu completava me sentia mais perto de casa. Ela fazia falta em cada detalhe, em cada passo que eu dava; ela sempre me acompanhou e agora sem ela ao meu lado, estava ficando louco pela saudade. Tentava matar aquela saudade dela, com telefonemas e mensagens, mas só em pensar que ela estava em casa, na nossa casa, me esperando a saudade aumentava e o coração apertava.

Os show seguiram, sempre, lotados e com meus fãs me surpreendendo e me emocionando em cada cidade. Eles pareciam saber a falta que ela fazia e me mimavam de todas as formas, me fazendo as admirar cada dia mais. E assim que eu cumpri todos os meus compromissos eu segui pra casa para encontrá-la. Meu coração batia forte e ansioso para abrir a porta e dar aquele abraço forte nela.

Cheguei em Londrina e segui de carro para casa, o meu pai tinha deixado meu carro a minha espera. Segui um pouco rápido e minha felicidade aumentada a cada vez que via que estava perto do condomínio. Estacionei o carro na frente de casa e coloquei a mochila nas costas, abrindo a porta de casa e vi uma cena linda. Ela estava deitada no sofá, dormindo, com a Bruna ao seu lado, elas assistiam a um filme.

Deixei minha mochila no chão e vi minha mãe na cozinha, e abri um sorriso pra ela que retribuiu. Me aproximei da Bruna e lhe dei um beijo na testa, me agachando ao lado da B, alisando com carinho seu rosto. A observei por alguns segundos e dei um selinho leve, naquele sorriso discreto no cantinho da sua boca, que eu tanto gostava de olhar. A peguei no colo com cuidado e ela sorriu levemente, encostando o rosto em meu peito, me fazendo sorrir. Ela nos meus braços era tudo o que eu desejava.

-Rafa o papai chegou! Alisei minha barriga, falando de olhos fechados.

-Chegou sim, e vai cuidar da mamãe agora! Ele me deu um beijo na testa.

-A gente estava com saudade! Sorri.

-E eu morrendo! Ele me colocou sobre a cama com carinho.

-Fica aqui agarradinho comigo! Segurei a mão dele e ele deitou ao meu lado.

Ficamos um bom tempo, abraçados na cama. Ele colocou o rosto em meu pescoço, enquanto dava leves beijos e alisava a minha barriga. Conversamos baixinho, sobre a saudade que estávamos sentindo e sobre as coisas que ele fez e eu também. Ele cantou a música do Rafa baixinho em meu ouvido e ficamos, juntos conversando com o Rafa e ficou quietinho ao ouvir a voz e o calor da mão do pai.

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