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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Era tudo o que eu queria... (Capítulo 218 - Parte 2)


-Quero que você escute tá? Ele olhou para o Luan.

-Tá! O Luan estava bobo, e orgulhoso.

-É que eu fiz pensando na mãe, o senhor sempre faz música pra ela, e eu queria a sua opinião! O Rafa se aproximou do pai e pareceu contar um segredo, fazendo o Luan sorrir e balançar positivamente a cabeça.

O Rafael segurou o violão, e com os mesmos gestos do Luan, começou a tocar uma melodia linda. A música parecia ser lenta, parecia música romântica. Quando ele começou a cantar, parecia que se fazia de calmante a voz dele, não era mais a voz do Luan que me acalmava e sim a do Rafa. Ele tinha o mesmo tom do Luan, na voz, e não desafinava em nenhum momento.

“Era tudo o que eu queria; abandonar o mundo e seguir ao teu lado, eu iria. Eu iria além da vida, e seguiria sem me importar com mais nada! Eu queria que você viesse e me levasse. Me tirasse de todos os problemas. Eu teria coragem, sim, de largar tudo e seguir o meu mundo que é você." Ele terminou de cantar e me olhou.

Eu estava encostada a porta chorava, as lágrimas eram incontroláveis, naquele momento. Eu percebi que eu não iria largar a minha “rotina maluca”, tão cedo. O Luan me olhou, e sorriu, logo depois abraçou o filho e segurou, firme, as lágrimas que inundavam seus olhos, naquele instante.

-Nem eu faria uma música tão linda assim pra ela! Vai abraçar ela, é o que eu faço depois! O Luan sussurrou no ouvido do filho.

-Mãe, foi pra você! Ele me olhou e eu fiquei parada sem reação.

-Pra mim? Sorri.

-Pra você! –Ele levantou e veio me dar um abraço forte. –Eu te amo muito! Não gosto quando vai embora. Por mim eu ia junto! Ele sussurrou em meu ouvido.

-Eu também te amo meu amor! Também não gosto quando eu tenho que ir e te deixar aqui, mas pelo o que eu vi, daqui a uns dias a gente vai viajar juntos, mas eu vou está acompanhando você e não o Luan Santana! Sorri o olhando.

-Escreveu quando filho, a música? O Luan perguntou.

-Semana passada quando a mamãe dormia, eu fiquei olhando ela! Ele sorriu.

-Sabia que eu também faço assim?

-Sabia! Ele sorriu.

-Agora chega, né? To cansada de chorar já! –Ri. –Amanhã a gente vai viajar e eu quero todo mundo descansado, principalmente você amor! Dei um beijo na testa do Luan.

-Pra cama Rafa! O Luan o colocou na cama, eu o cobri e logo demos boa noite a ele e saímos abraçados do quarto, entrando no nosso.

-Incrível! Será que ele vai seguir o mesmo caminho que o seu? Por que agora você é o exemplo pra ele, nunca se sabe o futuro! Olhei para o Luan.

-Não sei! Mais a moda é muito boa! Amor acho que a gente caprichou demais na hora de fazer ele! O Luan me puxou e me beijou.

-Caprichou mesmo! Sorri.

-Quero você! –O Luan trancou a porta e me deitou na cama, me beijando intensamente. –Te amo demais! Ele sussurrou em meu ouvido, enquanto tirava a minha roupa.

Uma incrível surpresa... (Capítulo 217 - parte 2)


O Luan entrou em casa, e viu que tudo estava quieto. Olhou a sala e o controle do vídeo game estava no sofá, sorriu ao perceber que o filho estava jogando, foi na cozinha, estava morrendo de fome e pegou algo para comer. Subiu as escadas, estava morrendo de saudade dos dois, mas estava muito cansado, ele tinha viajado depois do show, não tinha dormido direito.

Passou pelo quarto do filho e viu que ele não estava na cama, abriu a porta do quarto e o cheiro dela invadiu o ar, o fazendo respirar profundamente, e sentir calma. Ele viu que eles dormiam juntos e foi para o banheiro, tomar banho.

-Mô? Ele estava agachado ao meu lado.

-Oi meu amor! Sorri e o dei um beijo.

-Chega pra lá! O Rafa está no meu lugar! Ele sorriu.

Me afastei e o Luan deitou, o Rafael se mexeu, e eu e o Luan rimos, baixo, não queríamos acordá-lo. Ele ficou de frente para mim, e me beijou.

-Ele está apaixonado! Sorri, falando para o Luan.

-Sério? Por quem? O Luan perguntou baixo.

-Pela Laís, lembra? Falei baixo.

-Ah! Sei quem é! –Ele sorriu, levantando o corpo para ver o filho. –Eu te quero muito! Ele me beijou.

-O Rafa está aqui! Sorri, falávamos cochichando.

-Eu sei! Ele disse que queria me mostrar uma coisa, sabe o que é?

-Não sei, não!

-Mãe, me abraça! O Rafael pegou a mão do Luan, pensando ser a minha, eu e o Luan rimos.

-Abraço meu amor! O Luan brincou rindo.

-Pai?! O Rafa acordou assustado.

-Oi filho! O Luan sorriu.

-Mais você disse que não viria...!

-Queria que eu ficasse lá? Eu volto!

-Não! Vem cá, quero te mostrar uma coisa! O Rafael levantou rapidamente, e saiu do quarto puxando o Luan.

Fui atrás e quando vi, ele tinha colocado o Luan sentado, na cama dele, e estava pegando o violão. Eu e o Luan nos olhamos, e nenhum dos dois acreditou no que iria acontecer. O Rafa sempre tocou as músicas do pai no violão, mas dessa vez seria diferente. Ele sentou na cama, ao lado do pai, e me olhou sorrindo. Era incrível o quanto os dois eram parecidos, no jeito de sorrir, de andar, de falar ou de fazer algum gesto. Às vezes eu enxergava o Luan no Rafael, facilmente. Até o jeito de me olhar ou de procurar apoio, em mim, os dois se pareciam, mas claro que com suas diferenças.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A saudade do pai... (Capítulo 216 - Parte 2)


-Mãe! O Rafa me chamou quando ele me viu.

-Oi meu amor! –Sorri. –Ele está aqui há quanto tempo Bruna? Perguntei olhando para ela.

-Tem um tempo, e não quis sair para nada, nem comeu!

-Rafael eu não vou precisar falar com você né?! Reclamei.

-Ah! Mãe eu...

-Agora! O olhei séria e ele saiu.

-Cadê meu pai? Ele me abraçou.

-Está viajando e...

-De novo? Ele saiu batendo o pé e eu fui atrás dele.

-Filho você sabe que seu pai não pode ficar voltando, para casa sempre! Sabe quem é seu pai né?! Entrei no quarto, que era do Luan e virou o dele.

-Eu sei! Mais a gente vai viajar? Ele me olhou sorrindo.

-Não sei! Vai tomar banho, vai!

Desci e fui preparar a comida dele, juntamente com a Dona Marizete, ele desceu falando no celular, com o Luan. Ele sorriu e pareceu triste, tinham três semanas que os dois não se viam.

-Mãe ele quer falar com você! Ele me entregou o celular com uma cara triste.

-Oi amor! Atendi.                  

-Vem com ele, amanhã!

-Está bem! Sorri.

-Diz a ele que eu o amo. E eu te amo meu bebê!

-Digo! Também te amo! –Desliguei. –Filho seu pai disse que te ama! Agora come! Coloquei o prato na frente dele, na mesa e me sentei ao seu lado.

-Ele só falou isso? Ele me olhou, enquanto brincava com a comida. Ele tinha a mesma mania irritante do pai.

-Não, mas depois eu te digo! Sua professora falou para sua avó que você anda disperso nas aulas, posso saber o porquê?

-Depois eu te falo! Ele me olhou envergonhado.

-Come direito que a gente vai pra casa, depois que você comer!

Ele se despediu da avó e da tia, entrou no carro e colocou o CD do pai para ouvir. Ele ficou me olhando.

-Que foi? Perguntei.

-Por que ele não veio?

-Agenda de shows, você sabe! Sua mãe não serve¿ Sorri.

-Serve, mas...

-Eu sei! Olha o que seu pai te mandou! –O entreguei o novo CD, com dedicatória para ele. –É o primeiro! Sorri.

-Sério? Ele pegou e leu.

-Sério! Tá com mais moral que eu, seu pai disse que eu vou ter que comprar o meu! –Sorri, ao ver ele sorrindo. –Amanhã a gente vai ver seu pai, bestão! Fiz cócegas nele.

-A gente vai no bicuço né?!

-Vai! Sorri.

Passamos o dia ouvindo o novo CD por que o Rafael não tirava do som. Quando chegou a noite ele pediu para que eu fizesse terere para ele beber antes de dormir. Fui deitar tarde, depois de acertar a aparência do novo site do Diário e do Luan. Subi e quando terminei de tomar banho, me assustei com o Rafael sentado na cama.

-Tá sem sono? Eu também! Sorri.

-Não! Quero te contar uma coisa! Ele fez a mesma cara que o pai fazia quando queria me dizer algo, que para ele era sério.

-Fala! Sentei ao seu lado.

-Eu to gostando de uma menina de lá da minha sala, por isso que eu estou desconcentrado...!

-Quem é a menina? Perguntei curiosa.

-É a Laís!

-A Laís? Ela é linda! Conheço os pais dela, na verdade eu e seu pai, eles fazem um trabalho lindo no hospital do câncer aqui de Londrina...!

-Mãe, me fala como foi com você e o pai?

-Você sabe essa história de trás pra frente! Ri.

-É que assim eu acredito que vai dá certo!

-Ai meu Deus! Você está escutando demais as músicas do seu pai! Rimos e acabamos dormindo juntos.

Os primeiros e mais importantes momentos (Capítulo 215 - Parte 2)


Ele estava crescendo rápido, e a primeira palavra dele foi “papa”, apontando o Luan, quando estávamos no shopping e passamos pela vitrine da “Loja das Estrelas”, a loja dos produtos licenciados LS.

-É o que Rafa? Eu passo o dia inteiro com você, troco suas fraudas, te carreguei nove meses e a primeira palavra é “papa” e ainda aponta para o pai! –O carreguei no colo e sorri. –Você sabe que seu pai vai ficar completamente besta com isso né¿ Mais fala “mama” também poxa! Sorri.

O Rafael adorava viajar com a gente e fazia a festa no bicuço. Era o chamego de todos da banda e das fãs também. Ele adorava quando recebia presentes delas, mas ele demorou para ter esse contato direto com os fãs e a imprensa. Eu e o Luan sempre demos muita atenção para a segurança e privacidade dele, eram muitas cobranças em cima de uma criança e queríamos que ele aproveitasse ao máximo a infância dele.

Os primeiros passos dele foram, em casa, quando o Luan entrou pela porta, enquanto ele brincava com alguns brinquedos. Ele simplesmente levantou, se apoiando no sofá, e foi em direção ao pai. Eu e o Luan ficamos olhando feito bobos aquela cena.

-Vem para o pai, vem filhão! O Luan agachou, largando tudo o que ele trazia, nas mãos, no chão.

O Rafa me olhou e sorriu, parecia que ele queria minha ajuda, procurava apoio.

-Vai filho! Vai para o papai! Sorri.

Ele olhou para o Luan e desengonçado deu os primeiros passos sozinho. Lágrimas caíram dos meus olhos, mas eram de alegria. Ver ele dar os primeiros passos, se aventurar daquela forma e sozinho, era encantador.

O Rafael já estava com nove anos, e já nos surpreendia e as fãs também, com as semelhanças com o Luan. O jeito, o cabelo, a boca e os gestos que fazia. Ele começou a viajar com a gente quando completou três anos, antes disso, eu sempre voltava para casa para vê-lo e ficar com ele. Ele demonstrava muita personalidade, e amava ficar na casa de praia, em Salvador, além de gostar de sentar na areia e ficar tocando o violão.

O Rafael adorava pescar, e apostava com o Luan quem iria pegar o primeiro. Às vezes eu ia junto com eles e acabava pegando primeiro o peixe e maior que o dos dois. Eles ficavam bravos e eu ria. Ele gostava de muitas coisas que eu também gostava, e nos dávamos bem, ele me contava tudo e a Dona Marizete falava que lembrava, ela e o Luan. O Rafa tratava a Bruna como irmã. A Bruna ficava boba com o sobrinho, dava sempre tudo o que ele queria, a Bruna estava linda e o Rafael sentia mais ciúmes que o pai, dela.

Eu estava cansada, e voltei para Londrina, mas o Luan não pode ir passar o final de semana com a gente devido à agenda. Apesar do tempo o Luan sempre se manteve quebrando recordes e as fãs aumentavam a cada dia.

-Oi B! A Marizete me cumprimentou, quando cheguei a casa deles.

-Oi sogrinha! Cadê o Rafa? Deu trabalho? E a escola? Perguntei a ela.

-Está na piscina com a Bruna! Não deu trabalho nenhum, ele sabe que tem que se comportar só não conseguir o fazer comer. Quando vocês estam pra chegar, em casa, ele sempre fica assim. –Ela sorriu. –Então, tem reunião amanhã e a professora queria muito falar com vocês, ela acha que ele está desconcentrado...

-Como assim? O Rafael, sempre foi um bom aluno! A olhei.

-Eu sei, mas ela acha que ele está gostando de uma amiguinha! Ela sorriu.

-Sério? Ele não me disse nada! Sorri.

-Sério!

Entrei e fui direto para a área da piscina. Encontrei a Bruna desenhando novas roupas, para a marca Luan Santana e para a loja dela que ela iria abrir. A cumprimentei e fiquei observando o Rafa brincar na piscina. Ele estava grande, e estava na hora dele ter seu primeiro amor. Lembrei-me de mim e do Luan e torci para que acontecesse a mesma coisa, para que ele fosse feliz do mesmo jeito.

Tudo seguiu bem... (Capítulo 214 - Parte 2)


Todos ficavam bobos com o Rafa, ele e o Luan se pareciam muito, exceto pela boquinha, que era bem carnuda que nem a minha, mas bastante desenhada como a do pai. Até as caretas que o Rafa fazia, ao levantar a sobrancelha eram idênticas as que o Luan fazia. Nos dias que o Luan ficava longe o Rafa ficava inquieto e não desgrudava de mim, rejeitava os avós e a tia e quando eu saia de perto ele chorava muito; era a saudade do pai. Mais dormia, quando eu colocava o celular no viva-voz e o Luan começava a cantar.

Em uma das noites em que o Luan estava viajando deitei o Rafa, que já estava com três meses, ao meu lado na cama, quando ele dormiu e ele se mexeu colocando a mãozinha em minha barriga, me arrancando um sorriso. Dormi como Rafa na nossa cama, antes ele me deu um trabalho enorme para dormir, por que o Luan não ligou, o que me deixou preocupada, mas logo ele mandou uma mensagem pedindo desculpa.

Já eram três da manhã, quando eu cheguei na frente da nossa casa, depois de ter feito três shows seguidos. Eu iria voltar para casa pela manhã, mas eu resolvi antecipar, estava morrendo de saudades dela e do nosso pequeno. Entrei em casa e fui direto para a cozinha comer algo, depois que coloquei minhas coisas no sofá. Olhei toda a nossa casa e respirei fundo, o cheiro dela e do nosso filho estava por toda ela, fechei meus olhos e aquele cheiro me relaxava.

Subi passando pelo quarto do Rafa e vi que ele não estava lá, fui para o nosso quarto sorrindo, sabia que ela estaria deitada com ele. Não tinha cena mais linda; ver ela e o Rafa dormindo juntos. Tirei uma foto, daquele momento, e sentei ao lado dela, fazendo carinho em seu rosto. Ela aparentava cansaço, sabia que aqueles dias que passei fora, mesmo com a ajuda da minha mãe e da Bruna, não foram fáceis; o Rafa não desgrudava dela, um instante, quando eu não estava em casa.

-Oi mô! Olhei pra ele.

-Te acordei? Ele beijou minha testa.

-Não! Tudo bem! Sorri.

-Vou levar o Rafa para o quarto, tá?

-Tá!

Levei o Rafa para o quarto, depois que ela o deu um beijo na cabeça, segurei ele com cuidado em meus braços e ele abriu os olhos, sorri pra ele. Ele segurou minha blusa, com força, enquanto eu ninava ele cantando baixinho, pra ele. Quando ele dormiu, novamente, o deitei no berço e fiquei observando o meu pequeno dormir, se eu pudesse passaria a vida inteira o vendo dormir. Voltei para o nosso quarto e a B dormia na cama, fui tomar banho, rápido, para colocá-la em meus braços e dormir sentindo o cheiro e o calor do corpo dela.

-Que saudade de você! Senti ele me abraçar.

-Demais! Ele beijou meu pescoço.

Virei de frente pra ele e o olhei nos olhos sorrindo, passei minha mão por sua nuca e alisei, levemente, enquanto ele fechava os olhos para sentir meu carinho. Dava leves selinhos e mordia seu lábio, estava morrendo de saudade do gosto dele e o beijei intensamente. Ele me puxou pela cintura juntando nossos corpos e aumentou a intensidade do beijo. A mão dele deslizou da minha cintura até meu peito, me fazendo sorrir e sentar na cama. Ele me olhou deitado, ainda, e me viu tirar a camisola que vestia, ele sorriu e também sentou e me beijou, inclinando o corpo me fazendo deitar, novamente, colocando o corpo sobre o meu.

Não demorou muito para que ficássemos sem nada, que nos impedisse de nos amar. Ele me fazia carinhos pelo corpo e beijava meu pescoço, boca e ombro, mesclando mordidas, que me faziam arrepiar. Eu fechava meus olhos para sentir aquilo com mais intensidade quando ele beijava meu corpo, levemente, parecia acariciar minha pele com sua boca, aumentando meu desejo de está ali.

O movimento que ele produzia sobre meu corpo estava intenso, estávamos com saudade de nos amar daquela forma, a maioria das vezes nós dois estávamos cansados demais pelo trabalho e por nosso papel de pais e nos contentávamos com beijos e carinhos. Tínhamos esquecido de nós dois, mas a saudade nos fazia lembrar do quanto era bom aqueles momentos como o que estava acontecendo, naquele instante. Ele sentou na cama, me puxando junto a ele e eu me encaixei nele, enquanto beijava o seu pescoço sentindo o nosso cheiro nele e a pele dele arrepiar.

Ele me ajudava nos movimentos segurando firme minha cintura, mas com cuidado para não me machucar. Ele mordia meus lábios, quando segurou mais firme meu cabelo e inclinou minha cabeça, para o lado, cuidadosamente. Ele, então, começou a beijar meu pescoço passando a língua levemente, enquanto eu aumentava o movimento do meu corpo, fazendo nosso prazer aumentar.

Tudo estava muito intenso e a saudade nos fazia esquecer o cansaço dos nossos corpos e a nossa respiração falha. Quando ele sentiu que os nossos corpos estavam quase exaustos deitou sobre mim, novamente, na cama. Ele passou a fazer leves movimentos e beijar minha boca com mais delicadeza. Meu corpo estava mole, eu estava exausta e ele também. O Luan continuou deitado sobre mim, pousando a cabeça sobre meu peito, enquanto tentávamos recuperar o fôlego.

-Te amo! Ele me olhou erguendo, um pouco, a cabeça.

-Te amo mais! Sorri, ainda, respirando rapidamente.

Ele beijou do meu peito a minha boca e deitou ao meu lado, nos cobrindo direito. O abracei, pousando minha cabeça sobre o peito dele ouvindo as batidas, ainda aceleradas do seu coração. Era maravilhoso saber que o coração dele pulsava daquela forma por minha causa, por causa do momento maravilhoso que tínhamos tido. Ele fazia carinho em minhas costas quando ouvimos o choro do Rafa.

-Eu vou pegar ele! Ele levantou vestindo a bermuda e foi pegar o Rafa.

Ele voltou com o Rafa, chupando a mãozinha se babando todo, e o colocou deitado ao meu lado. Eu estava enrolada no lençol e o Rafa me olhou com uma carinha de choro e eu já sabia o que ele estava querendo dizer; ele estava com fome, queria mamar. Sentei na cama e o Luan me deu ele, e o coloquei para mamar. O Rafa mamava, enquanto fechava os olhos, parecia brigar com o sono arrancando de mim e do Luan um sorriso. Ele acabou dormindo e o Luan o levou para o quarto, enquanto eu fui tomar banho. O Luan entrou no banheiro e tomamos banho juntos, trocando carinhos, e logo voltamos a nos deitar abraçados, e dormimos trocando carinhos.

Aprendendo juntos! (Capítulo 213 - Parte 2)


No dia seguinte o Luan me acordou, junto a uma enfermeira e me ajudou a tomar banho, pedi que minha mãe entrasse por que eu receberia visitas durante todo o dia, para que ela pudesse me ajudar a me enfeitar, um pouco. Ela e o Luan sorriram com meu pedido mais acataram-no. E foi como eu pensava, durante todo o dia eu recebi visitas de amigos, parentes, enquanto o Rafa se incomodava com tantos olhares e colos diferentes.

No fim do dia o Luan ficou com o Rafa no colo, enquanto esperava a van chegar para levá-lo ao aeroporto, para o último show da semana. Depois daquele show ele iria ficar de férias durante dois meses e iríamos, juntos, aprender a cuidar do nosso filho, que ao ver o pai sair ficou incomodado e inquieto, mas dormiu durante o início da noite quando as visitas encerram.

Recebi muitas flores de amigos famosos nossos, e as da Ivete vieram acompanhadas com um presente lindo para o Rafa, duas blusinhas. Uma delas vinha escrito “sou da mamãe” e a outra que rimos “sou o ídolo do papai”. Passei a noite com minha mãe, no hospital, enquanto acompanhava o show do Luan pela internet. O Rafa acordou duas vezes para mamar, durante a noite e no dia seguinte me acordou as seis da manhã, querendo colo, por que ainda não estava com fome.

Fui liberada e a minha ansiedade de ver o Rafa ocupando seu quarto era enorme. O Well me acompanhou até a saída dos fundos do hospital, para evitarmos a imprensa, que estava concentrada na entrada do hospital. Eu e o Luan decidimos manter nosso Rafa afastado de toda aquela rotina maluca, toda aquela confusão. Para evitar o acumulo das fãs na porta a Dagmar publicou uma nota pedindo que as meninas evitassem ir, por que eu não iria aparecer com o Rafa em momento algum, para que evitasse maiores constrangimentos a elas e em respeito a elas, também.

Assim que chegamos ao condomínio, vi que as fãs respeitaram essa nossa decisão de manter o Rafa afastado daquele tumulto, por que nenhuma delas estava a espera no portão do condomínio. Saí da van, com o Rafa no colo e sorri ao ver o Luan na porta de casa a me esperar. Entramos juntos e subimos até o quarto do Rafa, e quando o colocamos no berço, ficamos babando nosso pequeno.

Eu e o Luan aprendemos com nossas mães e com o Rafa a cuidar dele. Na primeira troca de fraudas do Luan eu ri muito do jeito desengonçado dele, fazendo o Rafa ficar impaciente e acabar chorando. Aprendi sozinha a dar banho por que o Luan tinha medo de machucar o Rafa por ele ser muito pequeno ainda, e ele apenas observou. O Rafa parecia gostar de tomar banho, por que ficava quietinho, tranquilo ao sentir a água nele. Aprendemos juntos, as manhas do Rafa e as caras e bocas que ele fazia, aprendendo a identificá-las ao que ele queria. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Tudo gira em torno dele... (Capítulo 212 - Parte 2)


Ele foi para o quarto da B e sorriu ao ver que na porta, estava o nome Rafael escrito em um ursinho, ele respirou fundo e abriu a porta. Quando ele abriu viu uma enfermeira ajeitar o local onde o filho dele iria ficar, era uma espécie de berço, mas esse era de vidro. Ela dormia na cama, estava linda, os cabelos ao lado do seu rosto, ela tinha aquele sorriso no canto da boca, misterioso que ele amava olhar.

-Eu vou deixar vocês sozinhos! A enfermeira o assustou.

-É ali que ele vai ficar? Ele a perguntou.

-É sim! Daqui a pouco ele vem! Ela sorriu e saiu do quarto.

Eu abri os olhos e o vi a me observar, olhei para o lado da cama e o Rafa ainda não estava lá. Segurei na mão dele e sorri.

-Ele é lindo! Você viu? O perguntei.

-Vi! É lindo igual à mãe! Ele se aproximou e me beijou com delicadeza e me fez carinho.

-Eu to feia! Escondi meu rosto em um das minhas mãos.

-Nunca te vi tão linda, como hoje! Ele sorriu ao tirar minha mão do meu rosto.

-Mamãe, papai, olha quem chegou pra comer?! A médica o trazia no colo, ele parecia está incomodado. Ela o colocou em meus braços e ele ficou tranquilo, mais calmo.

-Tá com fome Rafa? Sorri ao alisar seu rostinho. Ele apenas bocejou.

-Já reconheceu a mãe! –A médica sorriu. –Bia vou te ensinar a amamentar, para não machucar sua mama, agora o menino é fortinho e ele vai te dá trabalho! Ela brincou e me ajudou a colocá-lo na posição correta para mamar. O Luan observava, atentamente, cada detalhe, ele parecia não piscar.

Ver o Rafa nos meus braços era uma sensação inexplicável. Ele tinha crescido e se formado, dentro de mim. Ele tinha nascido de um amor que me fazia bem, que me deixava feliz. Olhei para o Luan e alisei seu rosto, ele retribuiu o olhar e beijou a minha mão. Eu tinha conhecido ele quando crianças era impossível não dizer que aquilo tinha sido escrito, antes de nascermos. Não sabia explicar, mas eu não estava preocupada com isso, amor era pra ser sentido.

O Rafa adormeceu, depois de ter mamado e o Luan aprendeu a fazê-lo arrotar, e, rapidamente, aprendeu a limpar o gofo, do filho, eu ri. Nos braços do Luan ele ficava calmo, também, parecia que ele conhecia, já havia sentido nosso calor e cheiro, era inexplicável. A médica nos deixou sozinhos, e ele sentou ao meu lado.

-Eu vou estragar esse menino! Ele riu observando o filho.

-Não tem importância eu o educo direitinho! Ri.

-Só vou ficar até de manhã, tenho gravação de um programa e show à noite. Ele podia ter esperado até semana que vem!

-Tudo bem! Entendo... Mô avisa as meninas que o Rafa nasceu e que está tudo bem!

-Verdade amor! Ele sorriu e pegou o celular.

“Negas eu nunca me senti tão feliz! O Rafa nasceu e é forte, rapaz! Ele está bem e a B também! Brigada por estarem ao nosso lado, obrigada pela força e as orações de vocês! Vi as tag’s aqui, brigada! Eu amo vocês! O Rafa está mandando um beijo, também!” Ele se levantou e tirou uma foto da mão do Rafa que segurava o dedo indicador dele.

-Amor, tem certeza? O perguntei.

-Só é essa! Ele postou a foto do com um dos dedos na mão do Rafa, ele postou com a descrição: “Oi eu sou o Rafa! (essa é a única foto negas, eu preciso protegê-lo, espero que entendam)”.

-Que lindo! Eu sorri ao ler o que ele postou.

-Espero que elas estendam, por que o Rafa não vai aparecer tão cedo! Ah! O Well vai ficar com você com mais outro segurança, eu confio mais nele e você sabe!

-Tudo bem! Entendo! Sorri.

Rafael Santana (Capítulo 211 - Parte 2)


Entrei na sala de parto e nunca achei que aquele lugar, cheio de agulhas e bisturis, fosse me dá alguma felicidade. Eu estava feliz e muito ansiosa pra pegar o Rafa no colo, sentir ele em meus braços, o proteger. Não percebi quando a médica começou a cirurgia, a minha mãe chorava a todo instante ao meu lado. Não senti nada, queria ouvir o choro dele, eu queria que ele nascesse logo. Lembrei o Luan, ele estava tão longe e isso parecia ser injusto, eu queria ele ao meu lado, queria que ele pudesse ver o filho dele nascer.

-Está chegando! Minha mãe me avisou.                                                     

O choro dele quebrou o silêncio daquele lugar, o choro era alto e forte. Eu não consegui conter as lágrimas, eu chorei de felicidade. Olhei pra minha mãe e ela me deu um beijo na testa. Eu queria pegar ele no colo, o acalmar, queria protegê-lo do frio...

-Olha o Rafa aqui! A médica apareceu com o Rafa enrolado em um lençol verde.

Ergui meus braços e o segurei no meu colo. Assim que ele sentiu meu cheiro ele se acalmou, parou de chorar, instantaneamente, e fechou os olhos.

-A mamãe tá aqui, pronto! O papai já vem! Eu sorri e o beijei.

-Vou pesar, e as enfermeiras irão dá o banho dele. Depois ele vai te ver no quarto, a gente vai fazer alguns exames, tá bom? A médica me avisou e o pegou de volta.

Ela pegou dos meus braços o Rafael Santana, que muitos estavam a o esperar, milhões de pessoas rezavam por sua chegada, e tantas outras estavam curiosas por saberem como era o filho do Luan Santana. O Rafael nasceu as dez, e trinta e cinco da noite, com três quilos e cento e cinquenta gramas, no dia doze de outubro de dois mil e doze, no dia de Nossa Senhora Aparecida à padroeira das crianças e do Brasil.

-Onde ela está? O Luan entrou feito um meteoro no hospital.

-Está no quarto, já! A mãe dele o avisou.

-E meu filho? Ele sorriu.

-Vem! –A Bruna o segurou pela mão e o guiou até o berçário. –É aquele ali! Ela apontou para um dos bebês.

Ele o olhou, e deixando cair lágrimas dos olhos, encostou no vidro e apoiou as mãos nele. Ele ficou a observar o filho e não sabia como explicar, mas uma felicidade, que nunca havia sentido antes, preencheu seu coração e o fez sentir um frio na barriga.

-É lindo meu neto! Ele olhou para o lado e o pai dela estava ao lado dele.

-É lindo mesmo sogrão! Ele sorriu.

-Parabéns! Eles se abraçaram.

Ficaram observando o Rafael pelo vidro, por alguns instantes, quando uma enfermeira entrou na sala e o Luan bateu no vidro, chamando a atenção dela. Ao se virar ela se assustou, talvez por ser o Luan Santana do outro lado do vidro. Ela foi até a porta.

-Posso ver meu filho? Ele a perguntou.

-Não! É por questão de prevenção, os bebês não podem ficar expostos, eles estam muito frágeis, ainda, estam sem a primeira amamentação, então não estam fortes o suficiente! Ela o explicou.

-Mas ele vai que horas para o quarto?

-Daqui a pouco, papai! Ela sorriu e entrou, novamente, no berçário.

-Vai ver a B! A Bruna o sugeriu.

-Vou lá agora! Ele sorriu. 

Um presente enviado por Nossa Senhora (Capítulo 210 - Parte 2)


-Luan o que foi cara? O Rober o perguntou, enquanto o Anderson e a Dagmar o olhavam curiosos.

-O Rafael! O meu filho está nascendo cara! Os olhos dele encheram de lágrimas e ele deu um abraço forte no amigo.

-Sério? A Dagmar sorriu.

-Sério! Vou pra casa depois do show, quero ver meu filho! Ele sorriu.

Ele foi encontrar com a banda, antes de entrar no palco, para rezarem, como sempre faziam. Mais ele foi com um sorriso estampado no rosto, diferente.

-Galera eu quero que hoje a gente não reze só pra dá tudo certo lá no palco, mas pelo meu filho, que está chegando nesse mundão! –Ele sorriu e todos da banda o olharam. –A B foi para a maternidade tem pouco tempo, o Rafa puxou ao pai! Ele riu.

-Então, é para o Rafa e para a B! Que Deus abençoe o parto e que o Rafa venha com muita saúde, por que eu quero ver ele, entre a gente, correndo! A Marla sorriu.

Ele fez o show ansioso e radiante. Dava para notar que ele estava feliz, ele fazia brincadeiras e caretas mais que o normal, ele não estava conseguindo conter a felicidade.

-Negas eu estou muito feliz hoje! Primeiro por que hoje é o dia de Nossa Senhora, da minha mãezinha, que sempre protege a todos nós em nossa caminhada, por esse brasilzão a fora. Segundo por que hoje é o dia das crianças, é o dia das minhas crianças! –Ele apontou para as fãs. –E por último e mais importante, meu filho decidiu não me esperar e chegar hoje! –Ele sorriu e os olhos encheram de lágrimas e as meninas gritaram em comemoração. –Nossa Senhora me deu esse presente, hoje! E eu tenho certeza que ela está lá ao lado da minha mulher, abençoando o parto e ao lado do meu filho o protegendo e o cobrindo com o manto dela, para abençoar a vida dele e para fazê-lo muito feliz! E é por isso que eu vou cantar essa música e quero que vocês cantem junto comigo, bem forte, essa música eu fiz pra ela e é desse jeito que a gente vai fazer uma homenagem. Posso contar com vocês minhas negasÀs meninas gritaram em resposta, e ele pôde ver algumas chorando, emocionadas, por tudo o que estava acontecendo. Elas o acompanharam a cantar; Te vivo. 

Eu estava entrando na sala de parto, e minha mãe me acompanhava. Ela segurava em minha mão, eu sentia muitas dores e apertava forte a mão dela. Vi a Bruna se aproximar, com a Dona Marizete, elas estavam apressadas.

-Cunha ele vai vir depois do show, ele prometeu! Vai com Deus tá?!

-Com Nossa Senhora! A Dona Marizete me deu um beijo na testa.

-Quando ele chegar dá um jeito de me avisar! Olhei pra elas e elas confirmaram com a cabeça. 

O tão esperado dia... ( Capítulo 209 - Parte 2)


O mês de Setembro passou devagar, para mim e o Luan, por que estávamos ansiosos pelo nascimento do Rafa. Eu e ele já fazíamos planos variados e ao falar do dia do parto o Luan ficava nervoso, por que ele estava com medo de não está em casa para ver o nascimento do filho. O tranquilizava dizendo que o Rafa esperaria e que sua agenda já estava organizada e planejada para o grande dia.

O acompanhei na inauguração da boate e como falei não desgrudei dele um segundo, porém aproveitamos e trocamos carinhos que a imprensa adorou e as fotos logo viraram notícias. Procurava o acompanhar nos principais compromissos dele, inclusive na twitcam que ele fez para as fãs, e as meninas adoraram ver meu barrigão que o Luan ficou beijando. Mais não escondíamos e muito menos as fãs, a ansiedade para o nascimento do nosso pequeno.

Passamos o dia arrumando as roupas do Rafa, na mala que eu levaria para o hospital. Faltavam duas semanas, mas eu já estava cansada demais, e sentia dores. Descemos para a cozinha para comermos algo, e eu queria beber água estava com muita cede.

-Filha está tudo bem? Minha mãe perguntou.

A minha mãe tinha tirado férias, ela passaria dois meses de férias, para ficar mais próxima a mim e ver o nascimento do neto, além de me ajudar, junto a Dona Marizete, com os cuidados com o Rafa. Eu estava mais tranquila com ela ao meu lado, me sentia mais segura.

-Tudo bem! Só o Rafa chutando! Sorri.

Eu sentei no sofá e senti uma forte dor, respirei fundo e esperei a dor passar. Subi para o quarto e deitei na cama, fechei os olhos e pensei no Luan; “por que você não está aqui¿!”. Dormi durante um tempo, que me pareceu segundos. Senti o Rafa chutando muito forte, e acordei, quando abri os olhos, uma dor insuportável me fez arrepiar.

-Filho agora não! Espera o seu pai! Alisava minha barriga.

Sentei na cama e me assustei, a cama estava toda molhada, a bolsa tinha estourado, o Rafael Santana Ferreira iria nascer. O filho do Luan Santana, o cantor mais novo a mudar a cara da música brasileira, que bateu recorde e mostrou a todo o Brasil que tinha vindo pra ficar, que não era um Meteoro. Que conquistou fãs pelo país inteiro, construindo a maior família do Brasil. Filho do Luan Rafael que desde criança sonhava em cantar, como os seus ídolos, e com a sua humildade conseguiu alcançar, o seu sonho. O filho do Luan iria nascer.
A dor aumentou e eu não consegui aguentar e gritei.

-Mãe! Gritei por ela.

-Que... Ai meu Deus! Rafael,... Aguenta ai filha! Marizete! A minha mãe gritou pela mãe do Luan.

-Oi! A Dona Marizete apareceu.

-Sogrinha, a Rafa vai nascer! Ela me olhou assustada.

-Bruna liga para o seu irmão e diz que o filho dele está nascendo! Cláudia, liga pra médica dela,... Cadê o seu pai Bruna?

-Não sei! A Bruna estava ao meu lado, tentando ligar para o Luan. Ela segurava a minha mão.

-Cunha fala pra ele, só pra ele! –Olhei pra Bruna, que confirmou com a cabeça. –Mãe o Rafael! Reclamei.

-Vem! Minha mãe segurou a minha mão me ajudando a levantar, enquanto estava no celular.

-B vem comigo! O Seu Amarildo chegou e me ajudou a ir até o carro.

-Cláudia e a médica? A Dona Marizete perguntou.

-Está indo para o hospital! Vamos! Minha mãe e a Dona Marizete entraram no carro.

-Bruna... A Bruna! Lembrei.

-Ela vai ficar pra avisar ao Luan e depois ela vai pra lá, B! A Dona Marizete me avisou.

Seguimos para o hospital e minhas dores aumentavam, cada vez mais. Quando chegamos, fui levada para o quarto em uma cadeira de rodas. Minha mãe me trocou, e a médica estava esperando as contrações aumentarem, para ir comigo até a sala de parto.

-Oi Bruna! O Luan está em uma entrevista agora! A Dagmar atendeu o celular do Luan.

-Dag é que é muito importante mesmo! A Bruna falava nervosa.

-O que foi? A Dagmar se preocupou.

-Desculpa, mas só posso falar pra ele! A Bruna a avisou.

A Dagmar fez sinal com o celular para o Luan, ele olhou e ela fez gestos que indicavam para ele ir atender o celular. Ele se aproximou.

-É a Bruna disse que é muito importante! Ela entregou o celular.

-Oi piroca que foi? O coração dele disparou.

-O Rafa, Lú! O Rafa vai nascer! Ela sorriu.

-O Rafael o que? Ele falou alto e chamou a atenção de todos, ele não estava acreditando.

-A B foi agora para o hospital, ele vai nascer!

-Sério? Mais ainda falta duas semanas, pra isso! –Ele passou a mão no cabelo. –Rafael por que você não esperou seu pai? Ele pensava alto.

-Ele não quis que você o visse! A Bruna brincou.

-Bruna eu vou fazer o show aqui e avisa a mãe que eu vou pra aí depois! Me avisa qualquer coisa tá?

-Pode deixar maninho! Eu vou agora para o hospital ver meu sobrinho! Ela sorriu e desligou.