Os dias passaram e nós dois estavamos bem. Ele estava mais presente em tudo o que eu fazia, se interessava por tudo sobre o Diário e me insentivava com minhas ideias novas. Ele tinha mudado e eu estava amando isso.
Estávamos no Rio de Janeiro, para a gravação de um programa, no qual, iriamos gravar no Cristo Redentor, o Luan nunca havia ido lá, mesmo fazendo muitos shows no Rio. Eu já tinha ido, com meus pais, duas vezes, mas fazia um tempo.
Na van ele se mostrou curioso, não só ele, mas o Roberval e o Max, eles comentavam a todo tempo sobre a emoção de está ali. Enquanto, subíamos o corcovado, na van, ele me abraçava e fazia carinho, ele tinha essa mania quando eu estava falando com o Max sobre a equipe do Diário, talvez fosse a maneira que ele encontrou para, passar despecebido, o ciúme que ele tinha por eu dividir a atenção pra ele com o Diário.
Descemos da van e a Angélica nos recebeu muito bem, e brincou comigo, por estarmos grávidas. Subimos até o Cristo, já conversando e eu não percebi que ela já gravava o programa e fomos conversando. Nas escadas até o Cristo o Luan me ajudou a subir me dando apoio e parávamos, de vez enquando, para que eu e a Angélica descansassemos.
Quando, finalmente, chegamos eles começaram agravar o programa, com muitos curiosos a volta e a segurança foi reforçada. Haviam muitos turistas e um baiano passou, por mim, com a camisa do bahia e me cumprimentou. Eu sorri e tiramos foto. Depois eu e a Angélica, em um intervalo da entrevista, começamos a conversar e o Luan ficou conversando com o Max e o Rober.
Distraída com a conversa com a Angélica e a Dagmar, na companhia do assessor da Angélica, não percebi o que os meninos faziam. Olhei na direção deles e vi eles concentrados olhando para frente, enquanto comentavam algo, pareciam interessados.
Olhei para a direção, onde eles olhavam, tão concentrados, e vi o que tirava a tenção deles. Vi duas meninas, lindas, pareciam amigas tirar, fotos. Elas usavam shots curtos, blusas coladas ao corpo e cada uma tinha colocado assessórios ao seu estilo. O ciúme tomou conta de mim e eu me aproximei do Luan.
-Posso saber o que tanto vocês comentam? O olhei séria de braços cruzados.
-Nada! O Max guardou o celular, parecia tirar foto.
-Em Luan Rafael?
-Eu? O que tem eu? Ele me olhou.
-Ok! Você que sabe! Me afastei voltando a conversa com as meninas e fiquei atenta ao que eles estavam fazendo.
O resto da entrevista correu tranquila, mas as duas meninas, passaram a olhar para o Luan e eu estava sem paciência e balançava, nervosamente, a minha perna.
-Eu vou fazer merda! Olhava fixamente para as duas meninas.
-B, calma! O Rober me olhou.
-Não dá! Fui em direção as duas meninas, com o Roberval e o Max me acompanhando.
-B olha lá! O Max ficou ao meu lado.
-Bom dia meninas! Cheguei com um sorriso, falso, no rosto.
-Oi! Elas responderam juntas.
-Estam gostando do que estam vendo?
-Ele é lindo! Uma delas comentou olhando para o Luan.
-Ferrou! O Rober riu.
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