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terça-feira, 5 de junho de 2012

"Dele cuido eu!" (Capítulo 117 - Parte 2)

Eu estava, comemorando meu dia de folga ao lado dos meus amigos e, confesso, tinha passado do meu limite, quanto a bebida. Não só eu, mas o Roberval e o Max, também. Nos encontramos com o Gutão e o Wellington nos acompanhou, estávamos na casa do Roberval e, com o tempo, nos esquecemos da hora e falávamos mais besteiras que o normal.

-Luan, cara, você chegar em casa a B vai te matar! O Max comentou rindo. 

-Caramba, cara! Nossa Senhora! Ela vai me matar ou fazer coisa pior! Bati em minha testa. 

-São quase três da manhã! O Gutão avisou. 

-É agora que ela me mata! Ri.

-Vamo cara eu te levo! O Wellington, me chamou. 

-A gente vai junto! Tomos me acompanharam.

Fomos para o condomínio com o som alto, rindo e conversando besteira. As ruas estavam escuras e ninguém mais ocupava a rua. Apesar de está curtindo com eles eu já imaginava o que me esperava e iria dar toda a razão dela. Ela deveria está em casa furiosa, eu havia a prometido dar notícias e eu descumpri, ela odiava quando eu fazia isso. Quando chegamos no condomínio, paramos para atender algumas fãs e os meninos continuavam brincando, mas eu estava um pouco mais sério, eu estava ansioso para chegar em casa. 

Ouvi um carro frear, bruscamente, e acordei assustada. Ia descendo as escadas e ouvi um som alto, vindo do carro, que estava parado em frente a nossa casa. Reconheci o carro quando vi, pela janela, que era o do Roberval e os vi brincar, dançando, quando saíram. Abri a porta, quando coloquei um casaco, por está frio, e o olhei séria de braços cruzados. Fui até o carro, sem que ele percebesse, mas no meu trajeto o Max e o Rober, ao me verem, ficaram sérios. Desliguei o som do carro. 

-Luan entra, e eu não estou brincando! Falei firme. 

-Amor, relaxa! Ele riu.

-Eu mandei! Ele foi em direção a nossa casa. 

-Vocês vão embora, por favor! Wellinton, você é o único que parece está melhor, então leva cada um pra casa! Os olhei. 

-B relaxa, sério! O Luan não fez nada! O Gutão tentou defender o Luan. 

-Dele cuido eu! Anda Well! O Wellington fez com que eles entrassem no carro e eu os observei indo embora. 

Entrei em casa e o vi esparramado no sofá, respirei fundo, e fechei a porta com força o assustando. Quando cheguei perto dele o cheiro de cerveja me enjoou, mas eu parei em sua frente e comecei a aplaudir. 

-Parabéns, pelo lindo vexame que deu! Está gostoso o sofá? Espero que sim, por que é ai que você irá dormir! Boa noite! Virei às costas e fui até a escada. 

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