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sexta-feira, 8 de junho de 2012

"Vem dançar comigo!" (Capítulo 122 - Parte 2)


Estávamos em casa a sós, e eu arrumava alguns dos presentes do Rafa, dados pelas fãs, em uma das estantes do quarto dele. O Luan estava na sala assistindo TV ou jogando vídeo game, não sabia ao certo. 

Desci com uma vontade imensa de sair da rotina. Tudo estava comum e quieto demais, e eu não gostava disso. Da escada eu vi ele mexendo no celular, talves com as fãs no twitter, ele estava distraído e pelo canal, que ele havia deixado a TV, estava esperando o jogo do Corinthians começar.

Cheguei na sala e liguei o home theater em uma das músicas, internacionais, que ele cantava no show. Ele me olhou sem entender o que eu queria e eu sorri.

-Vem! Estendi a mão pra ele e ele apenas sorriu.

-Tá fazendo o que? 

-Vem Lú! Pára de ser chato! Vem dançar comigo! Sorri.

Ele levantou sorrindo e balançando a cabeça, como se não estivesse acreditando no que eu estava fazendo. No começo ele não levou a sério, fez corpo mole, mas depois se entregou, percebendo o que eu queria fazer. 

Ele juntou o corpo ao meu me abraçando e me embalando ao ritmo de "It will rain". Ficamos abraçados, no centro da sala, e ambos estavam de olhos fechados. Ele procurou minha boca, com os olhos fechados, e, quando nossos lábios se encontraram, nos beijamos. 

-A gente estava tão longinho! Mordi o lábio dele, levemente.

-Estava mesmo! Ele sorriu.

-Te amo! Dei um selinho nele quando a música parou.

-Te amo muito mais! Ele voltou a me abraçar e me embalar.

-Amor a música acabou! Sorri sussurrando em seu ouvido.

-Não tem impotância, fica aqui coladinha comigo bebê! Ele me abraçou mais forte.

Eu fechei os olhos e deixei que ele me levasse naquele momento nosso. Ele ficou a me embalar, por um bom tempo e ficar em seus braços era maravilhoso, era como se nada no mundo pudesse nos atingir.

Assistimos ao jogo do Corinthians juntos, abraçados e eu brincava com ele o desconcentrando. Dava leves beijos em seu pescoço o fazendo arrepiar, mas ele lutava para não desgrudar os olhos da TV.

-Pára amor! Ele se afastou, um pouco.

-Só um beijinho, vai! Sorri.

-Um só? Ele me olhou.

-Só um! Sorri.

Ele me deu um, longo, selinho, mordendo meus lábios, em seguida, puxando para ele. Encostei minha cabeça em seu peito e fiquei quieta ouvindo seu coração, que a depender do lance do jogo disparava. Acabei dormindo e quando abri os olhos eu estava enrolada a um edredom, ainda no sofá. 

-Mô? O chamei.

-To aqui! Só fui beber água, chega pra lá! Ele foi deitando ao meu lago.

-Se cobriu? Perguntei quando ele me abraçou e ficamos de conchinha.

-Tá tudo quentinho aqui! Ele sorriu beijando meu pescoço. 

Dormimos, ali, abraçados esquecendo os problemas, esquecendo o mundo. Lembrando somente de nós. 

3 comentários:

  1. É compreensível a preocupação dos pais da B.
    Ainda bem que eles estão bem, em casa, se curtindo, namorando.
    Mais a B parece poderia sentir mais os desconfortos da gravidez. Nada grave. Só pra Luan ficar cuidando mais dela.

    @YanaSouza

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  2. "Mais a B parece poderia sentir mais os desconfortos da gravidez. Nada grave. Só pra Luan ficar cuidando mais dela." Concordo Yana.

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