Um dia divertido... (Capítulo 116 - Parte 2)

Fomos para a casa dos pais dele, para ficarmos, um pouco com sua família. A mãe dele preparou um almoço, muito caprichoso, com o tempero que só a Dona Marizete sabia fazer. A ajudei na cozinha, junto com a Bruna. Ele, o pai, o Roberval e o Max estavam conversando na área da piscina e gargalhavam, era bom o ver daquele jeito, relaxado e descontraído, depois de muitos shows. Eu, também, precisava de um dia daqueles, estava precisando descansar.

-Meninos, vamos comer? Os chamei para almoçar.

Todos eles levantaram e o Luan me abraçou, por trás, indo, comigo, até a mesa. Ele beijava, levemente, meu pescoço e sorria. Sentamos e comemos, entre risos e conversas descontraídas. Ele, o Roberval e o Max combinaram de sair, pela tarde, mas eu preferi ficar em casa. Como nós tínhamos ido com meu carro, para a casa dos pais dele, ele saiu com o carro do Roberval.

Passei o dia conversando com a Bruna e a Marizete, foi uma tarde muito descontraída. Uma tarde entre mulheres, relaxante e a Bruna já falava sobre meu casamento com o seu irmão. Eu tentei descobrir algo, mas ela parecia não saber nada, ou fingia não saber. As horas foram passando e o Luan, não ligou como havia prometido, mas ainda era cedo demais para me preocupar, eu confiava nele, então fui assistir a um filme com a Bruna.

As horas se passaram e nada de o Luan dar um sinal de vida. Já passavam das dez e ele não havia ligado. Fiquei agoniada e a mãe dele tentava me acalmar, mas não tinha como, eu estava com raiva por ele ter sumido, em Londrina, e não avisar onde estava, como ele havia prometido. Resolvi ir para casa, quando tinha dado onze da noite, decidi ficar em casa e o esperar, pra ver o que ele iria me dizer.

-B, tem certeza? Você pode ficar aqui, não é bom você ficar em casa sozinha! A Marizete me acompanhava até o carro a Bruna já havia dormido.

-Tudo bem, sogrinha! Eu vou ficar bem, já o seu filho, eu não sei! Sentei no banco do motorista.

-Não vá se estressar! Ela sorriu.

-Não, não vou! Quando ele chegar as coisas dele vão está na sala, pra ele dormir no sofá! Eu e ela rimos e nos despedimos.

Segui para casa e decidi ficar o mais calma possível, o que era impossível, naquele instante. Cheguei em casa e subi indo tomar um banho, para ver se a raiva passava, um pouco. Depois de fazer um lanche, tentei diversas vezes falar com ele, mas o celular dava na caixa postal, fazendo a raiva, em mim, aumentar.

-Que saco Luan! Joguei o celular no sofá e subi, para o quarto, eu tinha que tentar dormir, o que foi em vão.