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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pequenos gestos nos ensinam (Capítulo 148 - Parte 2)


Fiquei quieta o observando conversar com a Manu. Me encostei a parede, perto do Roberval que fotografada, cada detalhe, daquele encontro. Ele conversava com ela e eu o admirava e sorria, ele era especial, tinha nascido pra fazer aquelas coisas; ele sabia da sua importância para as milhões de pessoas que o amavam e o acompanhavam.

A mãe da Manu estava emocionada com aquela cena, assim como eu. Ela chorava e eu me aproximei dela, segurei sua mão e sorri, levemente, ela retribuiu e ficamos, uma ao lado da outra, nos dando forças.

Eu a olhei e vi o quanto ela era guerreira, está naquela situação, pra uma mãe, era muito difícil. Passei a mão na minha barriga e pensei no Rafa, agradeci a Deus e pedi a Nossa Senhora que o protegesse, sempre. Não sabia se seria forte o suficiente em passar por aquela situação. Pedi pela Manu, também, sabia que a visita do Luan iria melhorar o quadro dela e que ela estava tendo uma melhora, mas eu queria que ela saísse dali, ela era tão doce e tinha uma vida toda pela frente para aproveitar.

O Luan me olhou e sorriu, eu retribuí e balancei a cabeça positivamente, ele continuava brincando e conversando com a Manu e lhe entregou presentes para ela; camisetas, garrafinhas, chaveiros, fotos, broches, boné, os DVDs e CDs, todos autografados com uma dedicatória especial.

-Amor vem cá! Ele segurou em minha mão.

-Oi Manu! Sorri ao chegar perto dela.

-Olha Manu, me dá sua mãozinha aqui! -Ele pegou a mão da Manu e colocou sobre minha barriga. -Ai dentro está meu filho e eu quero que você coma, fique bastante forte, pra brincar com ele, tá certo? Ele sorriu e meus olhos enxeram de lágrimas.

-Tá! Ela sorriu e alisou minha barriga.

Depois que tiramos fotos com a Manu, saímos nos despedindo de todos. Abracei a mãe dela forte e lhe disse palavras de carinho e de força, o Luan fez o mesmo. Saímos de mãos dadas e no caminho cumprimentamos mais alguns funcionários e entramos na van. Olhei para o Luan e peguei a mão dele, pousei sobre minha barriga, e sorri.

-Ele chutou, pela primeira vez, na mão da Manu! Sorri.

-Sério? Ele sorriu.

-Sério! Ele chutou amor, não mexeu, chutou! E cada isso incomoda! Ri.

-Chuta de novo papai! O Luan olhava pra minha barriga.

-Amor, olha pra mim! Pedi a ele, enquanto o Anderson, o Rober e o Well conversavam.

-Que foi, meu amor?

-Eu te amo, muito e tenho muito orgulho disso! Sorri e ele me deu um selinho.

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