Fiquei quieta o observando conversar com a Manu. Me encostei a parede,
perto do Roberval que fotografada, cada detalhe, daquele encontro. Ele
conversava com ela e eu o admirava e sorria, ele era especial, tinha nascido
pra fazer aquelas coisas; ele sabia da sua importância para as milhões de
pessoas que o amavam e o acompanhavam.
A mãe da Manu estava emocionada com aquela cena, assim como eu. Ela
chorava e eu me aproximei dela, segurei sua mão e sorri, levemente, ela
retribuiu e ficamos, uma ao lado da outra, nos dando forças.
Eu a olhei e vi o quanto ela era guerreira, está naquela situação, pra
uma mãe, era muito difícil. Passei a mão na minha barriga e pensei no Rafa,
agradeci a Deus e pedi a Nossa Senhora que o protegesse, sempre. Não sabia se
seria forte o suficiente em passar por aquela situação. Pedi pela Manu, também,
sabia que a visita do Luan iria melhorar o quadro dela e que ela estava tendo
uma melhora, mas eu queria que ela saísse dali, ela era tão doce e tinha uma
vida toda pela frente para aproveitar.
O Luan me olhou e sorriu, eu retribuí e balancei a cabeça positivamente,
ele continuava brincando e conversando com a Manu e lhe entregou presentes para
ela; camisetas, garrafinhas, chaveiros, fotos, broches, boné, os DVDs e CDs,
todos autografados com uma dedicatória especial.
-Amor vem cá! Ele segurou em minha mão.
-Oi Manu! Sorri ao chegar perto dela.
-Olha Manu, me dá sua mãozinha aqui! -Ele pegou a mão da Manu e colocou
sobre minha barriga. -Ai dentro está meu filho e eu quero que você coma, fique
bastante forte, pra brincar com ele, tá certo? Ele sorriu e meus olhos enxeram
de lágrimas.
-Tá! Ela sorriu e alisou minha barriga.
Depois que tiramos fotos com a Manu, saímos nos despedindo de todos.
Abracei a mãe dela forte e lhe disse palavras de carinho e de força, o Luan fez
o mesmo. Saímos de mãos dadas e no caminho cumprimentamos mais alguns
funcionários e entramos na van. Olhei para o Luan e peguei a mão dele, pousei sobre
minha barriga, e sorri.
-Ele chutou, pela primeira vez, na mão da Manu! Sorri.
-Sério? Ele sorriu.
-Sério! Ele chutou amor, não mexeu, chutou! E cada isso incomoda! Ri.
-Chuta de novo papai! O Luan olhava pra minha barriga.
-Amor, olha pra mim! Pedi a ele, enquanto o Anderson, o Rober e o Well
conversavam.
-Que foi, meu amor?
-Eu te amo, muito e tenho muito orgulho disso! Sorri e ele me deu um
selinho.
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