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terça-feira, 26 de junho de 2012

Matando a saudade... (Capítulo 153 - Parte 2)

Depois de passarmos alguns dias em casa seguimos viagem, até Salvador. O São João já havia chegado, e era a época do ano que eu mais gostava. Eu estava mais empolgada por que o Luan iria se apresentar em uma das cidades que me trazia boas lembranças da minha infância. 

A viagem foi tranquila, mas eu senti uma leve tontura, chegamos pela tarde para que fossemos no consultório, vermos como o Rafa estava. Assim que chegamos no aeroporto entramos no carro, não tinham fãs a espera dele, então seguimos para a casa dos meus pais, ver eles e pois iríamos para a médica.

-Filha que saudade! Meu pai me abraçou forte, me tirando do chão.

-Saudade é pouco! Sorri.

-E o meu neto? Ele alisou minha barriga.

-Tá chutando! Ri.

-Luan, acho que vai ser jogador de futebol. Ele não vai seguir a carreira do pai não! Meu pai brincou com o Luan.

-Por mim, nenhuma das duas! Abracei minha mãe.

-Morrer do coração né filha?! Minha mãe riu.

-Cantor viaja muito é muito risco que passa, a mídia em cima, não tem privacidade... O que não é muito diferente de jogador! 

-Ah! Mais o que ele quiser ser, a gente vai apoiar e muito! O Luan sorriu.

-É o jeito, né?! Ri. 

Depois que conversarmos um pouco, minha mãe me acompanhou até meu quarto e nós ficamos conversando, sobre tudo. Eu estava morrendo de saudade dela, de casa, do meu pai, queria poder vê-los com a mesma frequência que eu via os pais do Luan. Tomei banho, me vesti e organizei minhas coisas conversando com minha mãe. 

-Filha você esqueceu umas roupas aqui, da ultima vez que você veio aqui! 

-É! Eu sei! Achei melhor, assim eu tinha alguma coisa aqui, ainda, quando eu viesse! 

-Amor viu o carregador do meu celular? O Luan entrou no quarto.

-Tá na sua... Ai! Sentei respirando fundo, na cama. 

-Mô que foi! O Luan chegou rápido ao meu lado.

-Só tontura! Olhei pra ele.

-Filha descansa um pouco! 

-Não! Vamo na médica, logo, vai! O Luan me ajudou a levantar.

O Luan me levou para o consultório, depois que ligou para a médica a avisando da minha tontura. Quando chegamos, chamamos a atenção de todos que estavam lá, o que era já era normal, mas o Luan seguiu comigo para o consultório, ele estava muito preocupado comigo. Entramos na sala da médica e ela, como sempre, nos atendeu com bastante atenção e carinho. 

A médica fez alguns exames, vimos o Rafa na ultrassom; já dava para ver ele perfeitinho e lindo. Toda vez que ouvíamos o coração dele pulsar, parecia uma música que acalmava, tanto eu quanto o Luan ficávamos quietos para ouvir. O Rafa se mexeu, durante a ultrassom, parecia incomodado com o aparelho que a médica passava na minha barriga. 

-Acho que o Rafa está com frio! A médica sorriu, enquanto tirava o aparelho da minha barriga.

-É! Sorri, enquanto eu e o Luan limpávamos o gel da minha barriga.

-Doutora e essa tontura que ela tá sentindo? O Luan perguntou.

-Olha, eu não vi nada de anormal. Deve ter sido, por causa da viagem por ela ter ficado em casa esses dias. A altitude vai começar a fazer uns efeitos, não muito bons, mas nada para se preocupar. Ela tem que descansar, por que daqui há quatro meses uma pessoinha tá chegando! Ela sorriu.

Fomos para casa e o Luan ficou comigo no quarto, para ele ter certeza que eu iria descansar. Ele deitou comigo e eu coloquei minha cabeça em seu peito, escutando seu coração. Acabei dormindo e já esperava que ele me privasse de ir ao show, daquele noite.

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