-Nando pára é sério, que coisa! Ria das brincadeiras do Nando.
Estávamos no escritório e depois da reunião do Diário ficamos na sala ajeitando o que havíamos combinado. O Max e o Nando não me ajudavam a me concentrar no planejamento dos projetos para o Diário. Eles gargalhavam e me contagiavam a rir, junto. Vi o Luan na porta nos olhando e sorri pra ele. Ele entrou na sala, olhando sério para o Nando e sentou ao meu lado.
-Luan cara, se liga nisso! O Max lhe mostrou um vídeo que tínhamos feito do show, na noite anterior.
-Massa! Quem fez? Ele perguntou depois que terminou de assistir.
-O Nando! Sorri olhando para o Nando.
-Ah! Tá massa! Ele olhou para o Nando e depois pra mim e respirou fundo.
-Já vai pra casa? Olhei pra ele.
-Já! Vai ficar?
-Não! Vou deixar os engraçadinhos fazerem o trabalho pesado! Vão ri dessa? Olhei para os dois.
-Poxa patroinha! Essa não teve graça! O Nando brincou.
-Pra mim teve! Ri.
Eu e o Luan saímos e ele foi até o carro sério e segurando minha bolsa. Quando entramos ele colocou o sinto e deu a partida no carro, calado. Coloquei um CD para a gente ouvir e fui cantarolando as músicas lendo alguns papeis, o olhei e ele estava concentrado no caminho, parecia não piscar. Olhei pra frente e vi que o céu estava com nuvens, parecia que iria chover, vi também um embrulho, no painel do carro, parecia um presente. Peguei e ele me olhou.
-É para o Rafa! Ele me falou.
-Quem deu? Desembrulhava o presente.
-Eu que comprei, tá ai um tempo, achei hoje aqui no carro!
-Bem sua cara isso! -Sorri e quando terminei de desembrulhar achei linda a blusa xadrez, era igual a uma que o Luan tinha. -Que linda! É igual aquela sua!
-É!
-Que é que você tem?
-Nada!
-Nada? Seu nada é tudo! Fala, logo! Guardava o presente.
-Qual é a desse cara em? Esse Nando só vive pra cima e pra baixo com você, fazendo gracinha e sempre ele tem uma duvida... Isso me irrita! Ele parou em uma sinaleira.
-Ele é um funcionário, só isso!
-Muito folgado! "Patroinha", sem graça! Ele imitou o Nando na fala.
-Que marido chato eu arranjei! Ri.
-E você cheia de riso fácil pra ele...! Ele me olhou.
-É vem! Luan entende uma coisa; eu te amo! Quer que eu desenhe? Por que fazer nosso amor a gente já fez, agora só está esperando o tempo certo pra nascer! Sorri.
-Ah! Não gosto disso, não e você sabe! Ele ficou sério.
-To vendo! Bora assistir um filme abraçadinhos no sofá? Vai passar um filme massa!
-Amor por que você tenta, sempre, desviar desse assunto, em? Ele seguiu com o carro.
-Por que é idiotice esse seu ciúmes, só isso! Ri.
-Tá agora eu sou idiota!
-Luan, me erra sério! Achei que tivesse parado com isso! Voltei para os papeis.
Chegamos em casa e eu subi para tomar banho, ele ficou na sala com a cara feia, mais linda que eu já tinha visto. Depois de me arrumar, colocando um dos casacos dele, desci e sentei ao lado dele no sofá. Comecei a beijar o ombro dele, subindo para seu pescoço.
-Você é minha! Ele puxou minha perna pra cima da dele e me deitou no sofá, colocando seu corpo sobre o meu.
-Nossa! A academia tá te dando uma pegada ainda melhor! Amor assim eu me apaixono ainda mais! Sorri.
-É minha? Ele mordia meu lábio.
-Com esse pegada, todinha sua! Ri.
-Besta! Ele sorriu e me beijou.
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