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quinta-feira, 12 de abril de 2012

O primeiro show, da nova fase ( Capítulo 40 - Parte 2)


-To nervoso! Quero que tudo dê certo!

Eu e ele saíamos de mãos dadas para a van que ia nos levar para o primeiro show da nova turnê. A turnê “Quando chega a noite” estava com cara nova, e mostrando um lado muito maduro do Luan. As meninas já tinham tido acesso a algumas fotos, que eu publiquei no site, mas elas só sabiam que o palco tinha, agora, dois andares.

Chegamos e fomos muito bem recebidos, como sempre, por todas as fãs. Desejos de boa sorte, brotavam de cada uma, de forma natural. Todas com o novo CD nas mãos o que fez com que o Luan se sentisse orgulhoso. Seguimos para o local do camarim, o Luan deu algumas entrevistas, dessa vez o Diário não foi o primeiro, porém a equipe estava no pé do Luan, as meninas estavam vendo em casa, cada passo do Luan.

Entrei no camarim, como já estava pronta não precisei trocar a roupa. Estava nervosa eu teria, pela primeira vez, um papel importante no show. Antes de entrar no camarim muitos tiraram fotos e as fãs elogiavam a minha roupa, fui com a jaqueta azul, e o Luan estava com a dele, estávamos combinando, o que chamou a tenção da imprensa e das fãs.

Ele entrou no camarim e me viu sentada quieta, esperava ele entrar com a câmera do Diário, para fazer as perguntas.

-Vou ficar com a mesma roupa que você! Ele sorriu e sentou ao meu lado.

-Todo mundo olhando para a gente, eu coloquei uma foto nossa no twitter, as meninas estam desconfiadas de que a gente vá fazer algo. Sorri e alisei o rosto dele.

-Vai dá tudo certo! Ele sorriu e me deu um selinho.

-Não quero errar, não quero te decepcionar! O olhei nos olhos.

-Faz assim, -Ele segurou minha mão. –quando você subir no palco olha só pra mim. Esquece tudo e olha só pra mim! Eu vou está lá, como sempre estive, com você te apoiando do seu lado!

-Tá! Eu te amo! Sorri.

-Também te amo muito! Ele me beijou.

-Vamos gravar as perguntas? Sorri.

-Vamos!

Gravamos as perguntas e logo ele recebeu as fãs, dessa vez eu não fiquei no camarim com ele, e as fãs sentiram minha falta. Eu fui para o camarim da banda repassar algumas coisas com o Peixola, e foi bom, assim eu me distrair e ri junto com todos.

-Bia tudo certo! Boa sorte! O Formigão me desejou.

-Brigada! Respirei fundo.

Eu estava esperando a minha hora, enquanto ele estava no palco cantando. Eu estava muito nervosa, e quando comecei a entrar no palco meu coração disparou. Minha boca secou, o meu olhar procurou o dele e quando o vi, a me esperar, ele sorriu feito bobo. Fiz o sinal da cruz, e comecei. As meninas não me viam devido a fumaça que a galera dos efeitos tinham colocado no palco. Comecei a tocar no piano; “Te Vivo”.

Quando a fumaça começou a baixar, que as fãs me viram sentada no piano elas gritaram, em aprovação. Eu a todo o momento o olhava e ele mantinha o olhar conectado ao meu. Ele cantava a música, se declarando. Ele ia chegando mais perto de mim e cantava lindamente. Ele apoiou os cotovelos no piano e olhando, profundamente, em meus olhos sorriu. Eu tinha esquecido, completamente, de tudo a minha volta. Ele indicou o público com os olhos e eu olhei, as meninas, algumas, choravam e eu sorri ao ver tanto carinho.

-Eu te amo! Falei olhando para ele e ele sorriu.

-Te vivo... Ele finalizou a canção e eu a melodia no piano.

Ele me estendeu a mão, eu segurei firme na mão dele, e sorrindo para mim me levou até a frente do palco, fazendo as meninas aplaudirem. Eu tremia, e meu coração quase pulava pela boca, eu estava feliz, tinha dado tudo certo, ele havia gostado e o público também. Saí do palco mais antes dele me juntou me dando um beijo, para felicidade das meninas. Depois que saí ele sentou no piano tocando e cantando “Amar não é Pecado”.

-Foi lindo B! A Dagmar me abraçou.

-Brigada! Sorri.

Fiquei a observar o show, tudo estava indo bem. Alguns efeitos não deram certo, porém não foram necessários para apagar o efeito que o olhar e o sorriso dele causava, no palco. Ele cantou “Vou voar”, e nessa nova turnê ele se locomoveria para os lados e não mais para frente e para trás. Eu estava vendo alguns vídeos e fotos da equipe do Diário quando levei um susto.

-Segura, segura! O Formigão gritou e o Rober foi ajudar.

Eu virei e eles foram ajudar o operador do cabo, que sustentava o Luan, para ele voar. Eu levei um susto, junto a Dagmar. Os meninos seguraram o cabo e o Luan bateu o braço na estrutura do palco.

-Agora ele aprende a ficar quieto! Olhei feio pra ele despois do susto. Mais mesmo assim ele se fez de “homem aranha” escalando a estrutura, ele brincava.

Depois do show nos encontramos no camarim. Quando ele entrou eu comecei a dar tapas em seu braço, ele me olhava sem entender.

-Ai mor! O que foi? Ele esfregava o braço.

-Sua brincadeira lá no palco! Viu no que deu? Você quase se batia lá na estrutura! Pare com essas brincadeiras, pelo amor de Deus! Reclamei com ele.

-Tá! Mais não me bate mais muié! Ele riu.

-Não ri! To falando sério!

-“Preciso desse amor te amar a noite inteira. Se você me quer saiba eu também te quero...” Ele cantou, arrancando de mim um sorriso, e me abraçou. 

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