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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma grande surpresa está por vir (Capítulo 49 - Parte 2)


Ele fez mais um show e, para não sair da rotina, foi maravilhoso. Mais ele apresentou sinais de cansaço e eu fiquei preocupada. Minutos antes do show ele reclamou de uma dor de cabeça, e, eu sabia, para não me preocupar disse que era pequena, que dava para suportar a dor. O observei durante toda a apresentação e vi em seus olhos mais cansaço, o Luan iria ficar doente, mesmo tendo equilibrado a sua alimentação e de está sempre seguindo todas as orientações da nutricionista. Mais era de se esperar devido a movimentação, dele, devido a agenda lotada e de sempre estarmos em lugares diferentes e em contato com diversas pessoas.

-To com sono! Ele falou na van descansando a cabeça em meu ombro.

-Tá sentindo mais alguma coisa? Perguntei acariciando seu cabelo.

-Não, só sono! Ele segurou a minha outra mão e beijou.

Quando chegamos ele preferiu comer algo no quarto, a banda tinha nos convidado para um luau na piscina, mais achamos melhor o Luan ir descansar. Subimos e ele logo foi tomar um banho e eu fui tratar de pedir algo para comermos. Ele saiu do banho e se jogou na cama, de toalha.

-Luan vai se vestir amor, vai! O olhei, entrando no banheiro.

-To com preguiça! Ele sorriu.

-Anda larga de brincadeira!

Entrei no banho e quando sair do banheiro, já vestida, ele continuava no mesmo lugar, de toalha deitado na cama, a única coisa que mudava era o braço em cima da testa, cobrindo os seus olhos. Fui até ele e deitei por cima dele, dei um beijo leve em sua boca e ele sorriu. Me abraçando me deu um beijo e começou a me fazer cócegas.

-Pára! Ria, levantei ficando de pé.

-To cansadão! Ele me olhou sentando.

-A gente come ai depois, eu faço carinho no meu bebê até ele dormir! Sorri sentando em seu colo.

-Gostei! Ele sorriu.

Depois que comemos ficamos deitados, na cama, trocando carinhos. Ele por diversas vezes, brigou para que os olhos não fechassem e eu sorria. Ele brincava passando a mão em meu rosto e me dizia coisas engraçadas no ouvido, ele não queria dormir, mas acabou vencido pelo sono.

-Teimoso, dormiu tá vendo?! Ele sorriu e eu beijei sua testa.

Ele me abraçou e ficou cheirando meu pescoço, logo pousou uma das mãos em minha barriga e ficou acariciando.

-Tá grande já! Ele falou em meu ouvido.

-Também achei! Sorri.

-Se for menino vou ensinar a jogar bola, e a pescar, só não pode ser melhor que eu na pesca!

-Nossa! Nem seu filho pode? Ri.

-Nem ele! Sou bom pra caramba na pescaria!

-Nem se acha a criatura! –Ele riu. –Vou ensinar a ele, não se achar tanto quanto o pai, nesse sentido!

-Se for menina eu vou morrer de ciúmes dela!

-Coitada da minha filha! Sorri.

-Sério! Morro de ciúmes de você, da Bruna e da minha mãe, imagine da minha filha?

-Eu imagino, por isso ela vai ser muito rebelde!

-Mor você me ama muito né? Ele me olhou, sentando na cama.

-Amo, por que isso? O olhei assustada.

-Falaria “sim” se eu armasse uma surpresa pra você?

-Essa história de novo? Quem colocou essa ideia na sua cabeça?

-Falaria? Ele insistiu.

-Eu já te disse “sim” uma vez, diria de novo. Mais olha o que você vai fazer, não apronta nada muito grande não tá?!

-Pode deixar! Ele deitou novamente, sorrindo.

Ele dormiu, em pouco tempo, eu fiquei a pensar o que ele iria aprontar e o que ele estava em mente. Sabia que podia confiar nele, sabia que ele não queria nada muito grandioso, para chamar atenção de todos, mas eu estava nervosa. A ideia de que a qualquer momento eu poderia está de ante de um padre ou um juiz me deixava nervosa, eu não sabia como ia ser meu próprio casamento. Custei a dormir mais dormir, e sonhei com nós dois no altar diante de todos da nossa família dizendo os votos do casamento. 

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