Ele fez mais um
show e, para não sair da rotina, foi maravilhoso. Mais ele apresentou sinais de
cansaço e eu fiquei preocupada. Minutos antes do show ele reclamou de uma dor
de cabeça, e, eu sabia, para não me preocupar disse que era pequena, que dava
para suportar a dor. O observei durante toda a apresentação e vi em seus olhos
mais cansaço, o Luan iria ficar doente, mesmo tendo equilibrado a sua
alimentação e de está sempre seguindo todas as orientações da nutricionista. Mais era de se esperar devido a movimentação, dele, devido a agenda lotada e de
sempre estarmos em lugares diferentes e em contato com diversas pessoas.
-To com sono! Ele
falou na van descansando a cabeça em meu ombro.
-Tá sentindo mais
alguma coisa? Perguntei acariciando seu cabelo.
-Não, só sono!
Ele segurou a minha outra mão e beijou.
Quando chegamos
ele preferiu comer algo no quarto, a banda tinha nos convidado para um luau na
piscina, mais achamos melhor o Luan ir descansar. Subimos e ele logo foi tomar
um banho e eu fui tratar de pedir algo para comermos. Ele saiu do banho e se
jogou na cama, de toalha.
-Luan vai se
vestir amor, vai! O olhei, entrando no banheiro.
-To com preguiça!
Ele sorriu.
-Anda larga de
brincadeira!
Entrei no banho e
quando sair do banheiro, já vestida, ele continuava no mesmo lugar, de toalha
deitado na cama, a única coisa que mudava era o braço em cima da testa, cobrindo
os seus olhos. Fui até ele e deitei por cima dele, dei um beijo leve em sua
boca e ele sorriu. Me abraçando me deu um beijo e começou a me fazer cócegas.
-Pára! Ria,
levantei ficando de pé.
-To cansadão! Ele
me olhou sentando.
-A gente come ai
depois, eu faço carinho no meu bebê até ele dormir! Sorri sentando em seu colo.
-Gostei! Ele
sorriu.
Depois que
comemos ficamos deitados, na cama, trocando carinhos. Ele por diversas vezes,
brigou para que os olhos não fechassem e eu sorria. Ele brincava passando a mão
em meu rosto e me dizia coisas engraçadas no ouvido, ele não queria dormir, mas
acabou vencido pelo sono.
-Teimoso, dormiu
tá vendo?! Ele sorriu e eu beijei sua testa.
Ele me abraçou e
ficou cheirando meu pescoço, logo pousou uma das mãos em minha barriga e ficou
acariciando.
-Tá grande já!
Ele falou em meu ouvido.
-Também achei!
Sorri.
-Se for menino
vou ensinar a jogar bola, e a pescar, só não pode ser melhor que eu na pesca!
-Nossa! Nem seu
filho pode? Ri.
-Nem ele! Sou bom
pra caramba na pescaria!
-Nem se acha a
criatura! –Ele riu. –Vou ensinar a ele, não se achar tanto quanto o pai, nesse
sentido!
-Se for menina eu
vou morrer de ciúmes dela!
-Coitada da minha
filha! Sorri.
-Sério! Morro de
ciúmes de você, da Bruna e da minha mãe, imagine da minha filha ?
-Eu imagino, por isso
ela vai ser muito rebelde!
-Mor você me ama
muito né? Ele me olhou, sentando na cama.
-Amo, por que
isso? O olhei assustada.
-Falaria “sim” se
eu armasse uma surpresa pra você ?
-Essa história de
novo? Quem colocou essa ideia na sua cabeça?
-Falaria? Ele
insistiu.
-Eu já te disse “sim”
uma vez, diria de novo. Mais olha o que você vai fazer, não apronta nada muito
grande não tá?!
-Pode deixar! Ele
deitou novamente, sorrindo.
Ele dormiu, em
pouco tempo, eu fiquei a pensar o que ele iria aprontar e o que ele estava em
mente. Sabia que podia confiar nele, sabia que ele não queria nada muito
grandioso, para chamar atenção de todos, mas eu estava nervosa. A ideia de que
a qualquer momento eu poderia está de ante de um padre ou um juiz me deixava
nervosa, eu não sabia como ia ser meu próprio casamento. Custei a dormir mais
dormir, e sonhei com nós dois no altar diante de todos da nossa família dizendo
os votos do casamento.
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