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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quase ... (Capítulo 53 - Parte 2)


Depois do show, enquanto voltávamos para o hotel na van, fiquei o olhando e imaginando como seria ruim passar por uma briga ou separação, naquele momento. Eu não aguentaria outra separação envolvendo armações de uma terceira pessoa. Nada era como antes, eu sabia, que estávamos mais maduros e que estávamos em uma fase muito boa, estávamos curtindo a chegada do nosso filho.

Deitei minha cabeça em seu ombro, e em seguida ele me abraçou, me envolvendo em seu abraço. Me sentia, ao lado dele e nos braços dele, a mulher mais amada e protegida do mundo, nenhum outro conseguia me sentir daquele jeito. Ele acariciava meu cabelo, enquanto conversava com o Rober e o Max. Os observava e sentia que podia contar com eles três, com eles três nada no mundo me atingiria.

Chegamos ao hotel, e eu permanecia calada, só demonstrava algo com carinhos e olhares para o Luan. Ele me guiava pela mão, ele me conduzia a todo tempo, de mãos dadas comigo. Tive uma imensa vontade de tê-lo em meus braços, fazer ele viajar para o nosso mundo particular, me deu vontade de quebrar a aposta.

-Tá calada mor! O que foi? Ele me perguntou quando chegamos ao quarto.

-Lú senta aqui! O conduzi até a cama o fazendo sentar ao meu lado.

-Que foi? Ele me perguntou assustado.

-A gente se ama demais né? E nada no mundo, agora que estamos mais maduros, vai fazer com que a gente se separe né? Alisava o seu rosto.

-Por que isso agora? Aconteceu algo?

-Não! Não aconteceu nada! É que eu me lembrei de umas coisas que aconteceram antes e eu fiquei assim. Me promete?

-Claro meu amor! Eu te vivo, e nada no mundo vai separar a gente! Ele sorriu.

-Te amo muito! Sem você não vivo, você sabe né? Dava selinhos nele.

-Quer quebrar a aposta? A gente finge que nada aconteceu! Ele sorriu.

-Não se aproveite do momento, por favor! Ri.

-Só um pouquinho, prometo! Ele me beijava.

-Não! Pára mor sério!

Ele deitou o corpo sobre o meu e me beijava intensamente. Sentir ele me tocando, me beijando e me desejando de novo, era renovador. Eu precisava sentir ele só meu, seguir com a aposta estava ficando cada vez mais difícil. Ele me tocava e a respiração dele falhava, me fazendo querer ele a cada segundo. Eu tentava resistir, mais a minha insegurança, meu medo, me faziam fraca. Ele percebeu e começou a tirar minha roupa, beijando, delicadamente, meu corpo. Minha respiração falhava e eu já não tinha mais controle sobre mim mesma, me entreguei a ele.

-Só hoje! Prometo que não contar a ninguém! Ele mordeu minha orelha.

Ele ter falado aquilo em meu ouvido me fez despertar, por instantes. Eu queria ganhar a aposta, não queria dar aquele gostinho a ele. Me perdi por instantes, no momento, novamente, mais logo comecei a resistir.

-Lú pára amor! Pedia a ele, o empurrando.

-Não! Fica aqui, pra ser só minha! Eu to com saudades do seu corpo, da sua pele, do seu calor. To com saudades da gente dizendo declarações ao pé do ouvido, um do outro, nesse nosso momento. To com saudades de você por inteira! Ele me olhou nos olhos.

-Não faz isso! Sorri.

Ele começou a me beijar, novamente. Quando eu estava me entregando, completamente, a ele, o celular dele tocou me fazendo despertar. Virei de lado, e levantei rapidamente da cama pegando o celular dele, e vendo quem era eu sorri. O Luan tentou me puxar de volta, mas não conseguiu, eu atendi seu celular.

-Sogrinha! Que bom ter ligado, agora! Sorri.

-Aconteceu algo? Ela perguntou sem entender minha empolgação.

-Nada de mais! Então... estam todos bem por aí? Disfarcei.

-Estam sim! Ela riu.

-Vou passar para o Luan! Beijos! –Olhei para ele e ri. Ele me olhava com raiva. –Sua Mamusca! Não seja um menino mau! Brinquei colocando o celular na mão dele.

-Oi Mamusca! Ele atendeu me olhando feio.

-Te amo! Soltei um beijo para ele, entrando no banheiro para tomar um banho gelado.

-Não vai ficar assim! Me aguarde! Ele me abraçou, quando deitou na cama para dormirmos.

-Ameaçando? Nossa! Ri.

-Não começa!

-Bebê, eu te amo! Dei um beijo em seu rosto.

-Nem vem! Ele fez bico.

-Fica assim não meu amor! O abracei.

-Sério! Está me torturando amor! Ele me acariciou.

-Nem te peguei, pra de torturar! Ri.

-Essa é a tortura! Rimos e eu o beijei.

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