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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Voltando a rotina... (Capítulo 44 - Parte 2)


No dia seguinte, eu levantei cedo para fazer o café da manhã. Ele desceu um tempo depois e deitou no sofá, depois de me dá um beijo de “bom dia”, para ficar no twitter com as “negas”. Tomamos café, e depois nos arrumamos para irmos à médica.

-Você sabe que vai ter que trocar de carro de novo, né? O olhei quando entramos no carro.

-Por que? Ele me olhou assustado.     

-Seu filho não vai nascer dirigindo com você, né! Ri.

-Ai eu compro outro... Você não disse que queria comprar um? Ele me olhou.

-Disse... Isso é pra não se desfazer do carro é? Bati no braço dele.

-Leia meus pensamentos! Ele riu.

-Homens! Respirei fundo.

No caminho, a gente foi escutando Zezé, como sempre. Ele seguiu dirigindo sério, de óculos e com uma calça jeans, com uma blusa xadrez e...

-De chinelo Luan Rafael? Reclamei.

-Que susto vida! –Ele me olhou. –O que tem meu chinelo?

-Desculpa! Mais eu pedi pra você colocar seu tênis, eu até peguei o tênis e deixei do seu lado lá no sofá!

-Nem vi!

-Ah! Claro, estava jogando no vídeo game! Esqueci que você esquece do mundo, quando está lá naquele trem!

-Naquele trem? Vida você está puxando o sotaque, já reparou que você tá falando puxando o “r” também? Ele riu.

-Já! E to doida pra voltar pra Salvador! Eu e ele rimos quando eu puxei o sotaque, ao falar “Salvador” puxando o “r”.

-Coisa mais linda meu amor! Ele me deu um selinho, quando paramos no sinal.

-Lindo mesmo é o meu sotaque! Ah! Nosso filho vai nascer onde?

-Aqui uai!

-Não! Vai ser soteropolitano, como a mãe!

-Mais a gente mora aqui!

-Vou pra casa da minha mãe, resolvido!

-Nem começa!

-Mais é o lógico!

-O lógico é ele nascer em Londrina, por que não é meu estado, e nem o seu! Fica mais justo!

-Deixa ele decidir! Eu ri.

-Achei que já estivesse decidido isso! Ele prestava atenção no caminho.

-A gente acabou de sair de uma briga, vamo terminar essa conversa aqui!

-É melhor! Ele sorriu.

Chegamos e a médica nos recebeu, como sempre, com um sorriso. Fiz alguns exames e a ultrassom, e o Luan aproveitou para pedir para escutar o coração do filho, mais uma vez. Os olhos dele brilhavam, ao escutar e ele ficava quieto, tão quieto que era de se estranhar. Eu o olhava e sorria, era uma reação que ninguém iria conseguir fazer ele ter, nenhuma outra pessoa além do filho.

-Pega leve nas viagens e no trabalho, em mocinha? Mês que vem vocês descobrem o sexo! A médica me orientava.

-Pego, pode deixar! É um menino! Sorri e a cumprimentei.

-Ela vai pegar, pode deixar! O Luan a cumprimentou e saímos do escritório de mãos dadas.

-Vamos viajar que horas? Perguntei a ele.

-Não sei, a Dada não me disse nada ainda, por que? Ele me olhou.

-Quero tomar soverte! Sorri.

-Bora logo, se não nosso filho nasce com cara de sorvete! Rimos e ele me abraçou. Fomos até ao carro, abraçados.

Fomos até uma sorveteria que ficava perto do condomínio e muitas pessoas nos olhavam. Eu peguei uma taça, enorme, de sorvete de chocolate, além de colocar várias coisas de complemento no sorvete. O Luan me olhava e ria, ele não estava acreditando que eu aguentaria tomar aquele sorvete todo.

-Mor você vai conseguir? Ele me olhou.

Sentamos em um lugar, mais afastado para não chamar mais atenção ainda.

-Vou! Sorri.

-Toda suja! Ele sorriu e limpou minha bochecha.

-Dá beijo? Sorri.

-Dou! Ele sorriu e me deu vários selinhos.

-Que lindos!

Vimos um fleche, e olhamos para trás. Vimos algumas fãs, ao lado de fora, nos observando e sorrindo. Corei envergonhada e acenei para elas, o Luan fez coração com as mãos soltando um beijo.

-Vem aqui fora! Uma delas pediu.

-Deixa a gente terminar amores, espera! O Luan pediu.

Terminamos e fomos atender aos fãs. Alguns o Luan e eu reconhecemos, por sempre estarem atrás do Luan quando ele vinha para Londrina. Conversamos um pouco com eles e as meninas disseram que a minha barriga estava maior.

-Tá né?! Sorri alisando a minha barriga.

-Vão saber o sexo quando B?

-Mês que vem! Mês do meu niver! Sorri.

-É mesmo mor! O Luan me olhou.

-Presentão!

-Vocês acham que é o que? O Luan perguntou a eles.

A maioria respondeu “menino”, eu sorri e disse que eu achava o mesmo. Fomos para casa, para pegarmos as malas, para seguirmos viagem. São Paulo seria o destino, passaríamos dias indo para algumas cidades do estado.

-Pára Luan! Ele beijava meu pescoço, sem parar. Eu estava fazendo a comida.

-E se eu disser que não quero?

-Vai levar uma colherada na cabeça! –Ri. –Pára amor sério, eu preciso terminar aqui, se não a gente vai se atrasar! Virei para pegar mais alguns temperos, e fiquei de frente para ele.

-Só um beijo! Ele me puxou e me beijou. Acabei me encostando à pia, enquanto ele me dava um beijo intenso. Não percebemos o Roberval entrar.

-Tá queimando nada, não B?

-Eita porra! Empurrei o Luan e fui ver a comida.

-Quem te convidou Roberval? O Luan o olhou.

-Rafael, pára com isso! O Rober vai ser muito bem vindo, sempre! E você tem que agradecer a ele, por que ele salvou nosso almoço! Ri.

-Viu Rafael, me agradeça de joelhos! O Rober riu.

-Menos testa, menos!

-É Rober, menos! Ri.

-Cara seu carro tá todo aberto, lá fora! O Max entrou.

-Senti sua falta Max! Sorri o olhando.

-Tá aberto por que a B saiu correndo... Eu ri e o Luan ficou sério.

-Qual é a graça? O Max olhou sem entender.

-Nem queira saber! O Rober sentou de na mesa.

-Não é nada demais! Dei língua para o Rober.

-A B perturbando por causa do Gutão!  

-Vou perguntar a ele se tem exercícios para grávidas, deu vontade de malhar também! Ri.

-Já pedi pra você parar! O Luan me olhou sério.

-Ele chega por esses dias aí você pergunta B! O Rober riu.

-Não enche Testa! Fica quieto aí!

-Ciumento lindo! Dei um selinho nele.

2 comentários:

  1. maaaais (: @LuanSMeuColirio

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  2. rsrsr Eita homem ciumento... Exercício físico não é muito indicado, mais a B pode fazer Pilates. Curso fisioterapia e na clínica tenho algumas pacientes gestantes que fazem pilates comigo.


    @YanaSouza

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