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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Consolo... (Capítulo 67 - Parte 2)

Dormir, depois que eu abracei o travesseiro e me encolhi na cama. Eu não queria ter falado com ele daquela forma, mas ele pediu, me provocou e insistiu em uma dúvida que, pra mim, não tinha sentido. Eu já tinha deixado bem claro que eu o amava o suficiente para que deixasse de duvidar de algo.

Senti ele deitar na cama e ouvi ele ligar a TV, ele virou, ficando de lado, e fazia carinho em meu rosto.

-Desculpa vai! Ele segurou meu braço impedindo que eu o desse às costas.

-Me deixa! O olhei.

-Não fez assim, vem cá! Ele me puxou me abraçando.

-Me deixa! Sério! Sentei na cama.

-Amor...

-Tá ai uma palavra bonita né? Amor! Olhei falando pra ele.

-Por que isso? Ele me olhou sem entender.

-Amor, Luan, é isso que eu sinto! Amor é muito mais que palavras que formam uma canção, muito além que um "eu te amo", muito mais que mil presentes. Representa muito mais que uma casa e planos para um futuro. Desculpa, mas eu te provo, desde o começo, o que eu sinto, não estou questionando o que você sente, longe de mim isso, por que você me mostra que me ama, mas só estou dizendo que não cabe mais, entre nós dois, esse ciúme besta e inconsequente. Eu tenho ciumes de você, mas não é dessa forma, amor é confiar! Até parece que você não sabe que eu nunca faria nada se não fosse por você, pra você e com você. Me irrita isso, me machuca! Agora me deixa quieta, por favor! Deitei na cama de costas pra ele.

Ele ficou me olhando por alguns minutos e saiu do quarto. Chorei silenciosamente eu não aguentava mais aquela situação. Alisei minha barriga e sentei na cama, sabia onde ele tinha ido, ele estava com o Rober e talvez com o Max, também. Eu precisava de alguém, então peguei meu celular ligando para a Marla, ela não demorou muito, a chegar, e a Dagmar estava com ela. As duas não perguntaram nada apenas me deram colo e carinho, enxugaram minhas lágrimas.

-Eu to com medo da minha pequena ir embora cara! O Luan confessou depois de explicar tudo para o Rober e o Max, e de tê-los ouvido, também.

-É! A B é esquentadinha mesmo! O Max sentou ao seu lado.

-Ela está com a Marla e a Dag fui lá ver! O Rober voltou ao seu quarto.

-Como ela tá? O Luan se preocupou.

-Tá chorando! Acho que na mesma que você, mal! Mais ir embora ela não vai, mas você vai dormir com ela? O Rober perguntou.

-E eu consigo dormir sem? O Luan baixou a cabeça.

-Então espera ela chamar ou dormir! Max o aconselhou.

-Nada do que eu fiz pra ela, se compara ao que ela fez por mim, e eu sei disso! Mais ela falando daquele jeito me machucou, cara!

-Luan a B estava cansada, estressada pelo que teve hoje, e você ajudou irritando! O Rober sentou ao lado dele.

-O que eu faço? Luan perguntou aos dois.

-Você sempre arranja um jeito! Amanhã vai ser corrido, ela vai está ocupadona. Imprensa, entrevistas e fotos, o dia todo! O Max comentou.

-Eu sei! Ela vai usar amanhã pra me evitar! O Luan olhou pra ele.

-Meninos, licença! -A Marla entrou no quarto. -Lú ela já dormiu, vai lá! Ela sorriu.

-O que você acha Marlinha? Ele se aproximou dela.

-Deixa ela quietinha, não força nada! Ela alisou o rosto dele.

Senti o seu cheiro e o seu calor, quando ele me abraçou. Por mais que eu estivesse brava com ele, era em seus braços que tudo parecia ter graça, ter sentido. Deixei que ele dormisse abraçado a mim.

-Pequena! Meu bebê, eu te amo! Fica assim comigo não! Ele beijou meu pescoço e eu nada fiz, continuei quieta como se estivesse dormindo.

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