-Rober cadê a B? Ele saía do palco, depois do show.
Parecia irritado com a ausência dela. Ela tinha que está no seu lugar, de sempre; o esperando para irem juntos para o hotel.
-Foi para o hotel, desde quando saiu do seu camarim! O que aconteceu cara?
-Ela cansou, presumo! O Max se aproximou.
-E você não tem nada haver com isso! O Luan respirou fundo, irritado.
-Talvez não! O Max o olhou sério.
-Valeu macaco, pelo apoio! O Luan o deu às costas.
-Você estava merecendo! O Max se afastou.
-Rober eu...!
-Estava sufocando ela já Luan! Se prepara! O Rober o olhou.
-Me preparar? Não lembro de ter pedido a opnião de vocês!
-Ok! O Roberval não insistiu.
Na van o Luan permaneceu quieto e se preparava para o que ela o falaria, quando ele chegasse ao hotel. Ele sabia que ela estava irritada mais não precisava de ninguém o lembrando. Ficou quieto, e entrou no quarto se assustando quando a viu arrumando as malas.
-Vai para onde? E por que foi embora? Quem mandou? Ele me olhou.
-Nenhum lugar...! O que? Desculpa mais eu não entendi a ultima pergunta! Virei o olhando.
-B não brinca! Ele tomou a roupa que estava em minha mão.
-Não estou brincando! O que você disse? Tomei a blusa da mão dele, me aproximando.
-Eu só...!
-Perdeu a coragem? Deixa eu fazer um esfoço. Acho que você perguntou; "quem mandou?", foi isso mesmo?
-É! Quem mandou? Ele pareceu me enfrentar.
-Vou te dizer só uma coisa e presta, bastante, atenção; você não manda em nada! Entendeu? Desculpa se de uns tempos pra cá eu venho te iludindo quanto a isso! Mais chega! Você passou dos limites, agora, Luan! Cruzei os braços impaciente, com a raiva tomando conta de mim.
-Dos limetes? Eu estava cuidando de vocês! Ele alisou minha barriga.
-Sabe como você cuida? Me deixando em paz! E eu já mandei tirar meu filho do meio dessa história! Tirei a mão dele da minha barriga.
-Então por que não ficou me esperando lá? Ele alterou o tom da voz.
-Já mandei, várias vezes, baixar o tom de voz comigo, não mandei? -O olhei séria e com raiva. -Aturei por muito tempo você me controlando, chega! Acabou a sua brincadeira! Baixa sua crista que eu não vou mais suportar isso! Me entendeu Luan Rafael? Eu vim por que eu tenho perna, sou livre e mando em mim! Entendeu?
-Desculpa se eu estava cuidando de você!
-Ah! Luan me poupe do seu sinismo! Não preciso dele, do seu sinismo, para comandar minha vida. Da minha vida cuido eu! Voltei a arrumar a mala.
-Você está com nosso filho, dentro de você. Eu tenho todo direito de me meter na sua vida! Ele chegou perto, bruscamente fechou minha mala e alterou a voz, novamente.
-Continua não tendo direito nenhum! Quer nosso filho bem? O olhei falando calmamente.
-Claro! Por isso que eu...
-Então, me procura daqui há quatro meses quando ele nascer! O empurrei, fazendo ele dar um passo pra trás, abrindo minha mala.
-B...! Amor me desculpa! Eu não queria...! Ele se aproximou.
-Você queria ou não "cuidar" de mim? Agora fiquei confusa! Falei ironicamente.
-Não queria fazer isso, não queria brigar. Não queria que desse nisso! Ele se aproximou e eu deu um passo pra trás.
-Amor...!
-Que "amor" Luan? Me esquece! Passei por ele irritada.
-Não me deixa sem vocês, por favor! Ele me puxou pelo braço.
Respirei profundamente, o olhei por alguns segundos e voltei a minha atenção para a mala, onde eu esperava as roupas que não estavam cabendo mais em mim. Tentava pensar em outra coisa para não fazer o que eu queria; a gente não merecia isso.
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