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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vou me fazer presente no seu dia... (Capítulo 109 - Parte 2)

Quando cheguei dei um abraço apertado no Rober, que me esperava no aeroporto. Fomos conversando até o hotel, sobre algumas coisas que eu tinha que fazer. Ele falou tudo o que tinha acontecido, durante os dias que fiquei afastada, que todos estavam me esperando e que uma emissora queria fechar uma entrevista comigo, e que o Anderson estava esperando meu sinal verde. 

-O Luan separou um quarto para as duas! O Roberval avisou. 

-Como assim, "para as duas"? Olhei pra ele sem entender. 

-Ele reservou um quarto para a Milena e um outro, ao lado do dele, pra você! Também me surpreendi com isso! O Rober riu quando viu a cara que a Milena fazia. 

-É, parece que ele está aprendendo! Sorri. 

Quando cheguei, ao hotel, a Milena ria com o Roberval de uma aposta que estavam fazendo. Eles apostaram que naquela noite eu e o Luan voltaríamos, na verdade, a Milena apostou que da tarde não passava. Eu entrei no hotel olhando para os dois e dando uns tapas no braço do Roberval. Quando olhei para frente vi a Dagmar, o Max e o Nando segurando, cada um, um girassol, eu sabia que era coisa dele. Sorri e abracei, cada um, forte, pegando as flores. O que mais me surpreendeu, foi a presença do Nando, no meio daquilo, o Luan estava demonstrando mudanças e eu estava adorando aquilo. 

-O que é isso? Perguntei a eles. 

-Precisa perguntar B? O Max sorriu.

-Ah! O cartão do quarto, e não se preocupa que ele disse que só vai lá te ver quando você quiser! A Dagmar me entregou o cartão. 

-Amiga eu perguntava onde era a Igreja mais próxima e ia casar, na boa! A Milena riu. 

-Vou para o meu quarto, licença! Saí sorrindo. 

-Teimosia todo mundo tem e demais! O Rober comentou e riu. 

Peguei o elevador e fui até o quarto, pra mim ele estaria lá, mas não. Quando eu abri a porta, meu coração bateu mais forte ao ver o que continha em cima da cama. Ele tinha colocado um buquê das flores que eu mais gostava, em cima da cama. Fui até as flores e as cheirei e um cartão se revelou. 

"Minha pequena, não vou forçar a barra, você só vai me ver quando quiser, mas não pense que vai se ver livre de mim, por que estará muito enganada. Vou me fazer presente no seu dia, a cada segundo, para que não esqueça de mim. Mais se a saudade apertar, quando sua teimosia cessar eu estarei no quarto ao lado a te esperar, por que eu estou morrendo de saudade do seu cheiro, da sua voz, do seu sorriso, da sua pele, do seu calor... Não demora, tá?!" Sorri e eu iria me segurar, mais um tempo, queria ver o que ele estava preparando. 

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