Saí pelo corredor, chorando, sem ela tudo seria sem graça, tudo já estava sem cor. Estava com medo dela me deixar, pra sempre. Não percebi mais fui ajudado pelo Well, para chegar até o quarto do Roberval.
-Testa, acho que você vai saber cuidar dele! O Wellington o falou.
-Cara o que foi? O Rober o conduziu até a cama, fazendo o Luan sentar.
-Ela terminou comigo Testa! O olhei, e as lágrimas insistam em cair.
-O que? O Rober se assustou.
-Ela me deixou! Ela vai pra casa amanhã, Testa! Como eu vou ficar? Não sinto vontade de nada! Pede pra ela ficar, por favor! O pedi desesperado.
-Luan, ela está de cabeça quente, deve ser isso! O Roberval parecia não acreditar.
-Eu pensei que só fosse, mais uma, briga, mas ela terminou comigo! Terminou tudo! O que eu faço Testa? Me ajuda, por favor!
-Cara calma! Dá um tempo para vocês! Ele entregou ao Luan um lenço para que enxugasse as lágrimas.
-O que eu faço agora? Você sabe que eu preciso dela pra tudo... Será que eu vou consegui compor? Estou sem chão! Cobri meu rosto com as mãos.
-Descansa Luan, toma um banho e tenta dormir!
-Dormir, como, sem ela? Eu preciso dela! Olhei para o Roberval.
-Vai tomar um banho vai ser melhor!
Levantei e fui tomar um banho. Enquanto, a água escorria por meu corpo, as lágrimas acompanhavam. As lembranças de tudo o que tínhamos vivido e de tudo o que estávamos planejando passaram em minha mente. Nada no mundo a subistituiria e faria a dor que eu sentia parar. Saí do banheiro e o Roberval estava com uma roupa, que ele disse que a ela tinha dado ao Wellington, sem dizer uma palavra, só o tinha desejado "boa noite".
Deitei e o Roberval tentava de todas as formas me fazer sorrir, mas não existia motivos para sorri sem ela. Ela estava tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe que fazia meu coração se partir; tinha sido tudo culpa minha.
Resolvi deixar o Roberval pensar que eu estava dormindo e, depois de algum tempo, vi que ele dormiu. Eu não conseguiria dormir sem ela. Levantei e coloquei meu casaco, eu havia colocado o segundo cardão da porta, do nosso quarto, no bolço sem ela perceber.
Sem fazer nenhum barulho, para que o Rober não acordasse, saí do quarto, percebendo que ninguém estava no corredor, fui até nosso quarto. Quando cheguei a porta respirei fundo, abri a porta, com cuidado, e a vi abraçada com o meu travesseiro, parecia dormir.
Me aproximei dela e o cheiro dela invadiu o ar, me fazendo fechar os olhos e desejar abraçá-la e sentir seu calor, que, com certeza, me embalaria a um sono profundo e tranquilo. Fiz carinho em seu rosto e ela pareceu reconher. O sorriso, misterioso, que ela tinha ao dormir se revelou, quando ela sentiu o toque da minha mão.
Levantei, deitando ao lado dela, com cuidado, para que ela não acordasse, se ela percebesse minha presença iria me pedir para sair, do quarto. Eu não queria fazê-la se irritar, mas eu queria ouvir, de sua boca, que me amava. Não sabia como a faria falar aquilo, mas eu precisava.
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