Fomos para Sergipe cedo, horas antes do show, e encontramos todos da equipe e banda no hotel. Estávamos no quarto do Rober, para uma brincadeira acontecer, e eu não estava conseguindo controlar o riso.
A dupla, que o Luan era empresário, Conrado e Aleksandro, tinha lançado uma nova música que virou febre entre os fãs por sua dança. Entrou em votação, para as fãs decidirem, quem dançaria a música para mostrar a elas, através de um vídeo. O Rober dançaria no show, mas não iria dar muito certo por que os meninos da dupla não estavam conosco, então gravaríamos no hotel.
O Roberval estava rindo de vergonha e eu ria imaginando ele dançando. O Luan perturbava o Rober a todo o momento, e a equipe do Diário já estava pronta para gravar. O Nando gravaria e editaria o vídeo, seria como um teste, pra ele, e eu fazia questão de achar defeitos e impor dificuldades, ele coordenou tudo.
-Rober vai logo! Dança logo pra isso acabar! Encorajava ele.
-Testa dança logo, eu já estou preparado pra ri! O Luan brincou.
-Já vou! O Rober foi até a varanda, do quarto.
-Posso colocar a música? Perguntei a ele.
-Pode! Ele confirmou com a cabeça.
-Nando, agora! Soltei o refrão da música.
O Rober dançou e eu e o Luan caímos na gargalhada. Uma parte da banda e a Dagmar acompanharam e só fizeram aumentar as risadas e brincadeiras. Gravamos o vídeo mais de seis vezes, até ficar, realmente, bom. No final todos se contagiaram e dançaram, mas eu a Marla e o Rober formamos um trio e dançamos a música, na brincadeira, mas eu sabia que iria dar um ótimo making off para o Diário.
-Ficou massa Rober! Olhava o vídeo.
-Massa? Sou um dançarino desde pequeno rapaz! Ele riu.
-Bora dançarino, pro show! Quando chegar lá você fica atrás dançando as musicas enquanto eu canto! O Luan riu.
-Boa ideia amor! Rimos.
Fomos para o show e depois de receber as fãs e imprensa no camarim, o Luan fez uma brilhante apresentação para o público que foi recorde aquela noite. Vi fãs de todos os lugares do Nordeste, e seria assim nas apresentações na região. Eu adorava está em casa.
Voltamos para Salvador, e eu fui dormir. O Luan, logo, me abraçou, mas ouvi, em seguida, ele dedilhar no violão e cantar algo, sorri e sabia que ele havia composto mais uma canção.
-Sabe o que eu precisava pra compor? Ele me perguntou, me abraçando.
-Não! O que? Perguntei com voz de sono.
-Ver minhas negas, e saber que elas, mais uma vez, irão fazer com que tudo dê certo, de novo. E ver meu amor, assim, feliz e renovada quando vem pra cá! Ele beijou meu pescoço.
-Elas são suas estrelas, e têm luz própria! Eu sou feliz aonde for, com você do meu lado!
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