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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Abrindo o jogo

-Nossa! To mega empolgada pra esse show em Recife. O melhor show do mundo mesmo! Comentei.

-Você vai primeiro? O Luan perguntou.

Tínhamos acabado de sair do show em Juazeiro, que foi muito bom. Estávamos no carro indo pro hotel.

-Não! Mais bem que eu queria. Vai ter as bandas que eu...

-Vai!

-Vai o que? Pra onde?

-Vai antes! A banda vai sair logo cedo pra lá!

Eu olhei pra ele e encostei minha mão da testa dele, como se eu estivesse verificando se ele estava com febre.

-Ta doente?

-Engraçada! Ele torceu o bico.

-Ai! Tava brincando. Não vou não!

-Por que essa revolta?

-Por que eu vou aproveitar pra fazer uma coisa que gosto muito, muito. Sorri.

-O que?

-Ficar com um menino que, apesar de ser ciumento e chato, eu amo! Sorri.

-E quem é? Ele sorriu.

-Ele se chama Luan Rafael Domingos Santana conhece?

-Acho que sim!

-Seu besta!

Nos beijamos.

A volta ao hotel foi tranquila.

-Vida quer sorvete? Perguntei ao Luan.

Assim que chegamos ao hotel o Luan foi, logo, tomar banho e eu fui pro notebook.

-Sorvete? Uma hora dessas? O Luan saiu do banheiro.

-Até parece que você liga! Ri.

-Tem de que? Ele riu e sentou no meu colo.

-Tava pensando nesse de chocolate.

-Pede ai! Ele levantou e foi se arrumar.

Eu pedi o sorvete e fui tomar banho.

-Mor onde tá seu celular? O Luan me perguntou. Eu ainda estava no banho.

-Por quê?

-Ta tocando! E eu, só, estou ouvindo.

-Procura perto da câmera. Nem eu sei onde tá!

-Achei!

Assim que o Luan o achou me avisou e fechou a porta do banheiro. Eu estranhei, mas pensei que fosse pra o barulho do chuveiro não atrapalhar.

-B?

-Não!

-Ah! Oi Luan depois eu ligo...

-O que você quer? Eu e ela não temos segredo nenhum! É só falar que passo pra ela.

-Nada! Calma! Era só pra avisar da mãe dela.

-Eu to calmo!

-Não parece! Então avisa a ela que a mãe dela...

-Está bem? Precisa você ligar pra ela a cada cinco minutos pra falar isso? O que você quer com ela, realmente?

-É a mãe dela está bem. Quer, realmente, saber?

-Quero!

-Então... Vamos lá! Eu quero ela pra mim! Mais toda vez que eu ligo ela nunca tem tempo. E pra eu ganhar ela eu vou ter que lutar e muito ou esperar você da um vacilo muito grande.

-Isso eu já sabia! Mais por que eu vacilar?

-Por que ai ela vem pra casa! E eu... Digamos vou oferecer meu ombro “amigo”. Não tenho chances nenhuma por que ela te ama. Então cuida dela, dá valor por que tem gente já de olho! E o Ricardo desliga.

-Que por....!

-Que foi? Eu saí do banheiro assustada com a cena. O Luan estava quase jogando, meu celular, com força, no chão.

-Nada!

-Como nada? E meu celular não tem nada a ver! Peguei o celular da mão dele.

-Amor você...

Fomos interrompidos pelo funcionário do hotel. O Luan abriu a porta agradeceu e pegou o sorvete.

-O que foi?

-O sorvete.

-Não amor! O que você ia me perguntar? Sorri.

-Você me ama muito né?

-Que pergunta é essa Luan? Quem era no meu celular?

-Me responde, por favor! Ele chegou perto de mim e me deu um abraço.

-Amo! Quem era no...

-Promete?

-Prometo! Por que isso agora?

-Nada! Quer sorvete?

-Luan? É sério! Por quê?

-Por nada! Toma! Ele me seu a taça de sorvete.

Comemos o sorvete e eu fiquei desconfiada. 

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