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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um momento de tranquilidade

Eu acordei com o Luan se mexendo na cama, peguei o celular e vi as horas. Era muito cedo. Perdi o sono e fiquei observando ele dormir, por instantes. Levantei e peguei nossas roupas que estavam espalhadas pelo chão, depois de termos passado uma noite em nosso universo particular.

-Acordou cedo, assim, por quê? O Luan me perguntou quando me viu em pé ao lado da cama.

Eu já tinha tomado banho e estava tomando um suco que tinha pedido.

-Você me acordou!

-Eu?

-É! Se mexeu e me acordou!

-Desculpas amor! Que suco é esse?

-Um ai que eu pedi!

-Um ai? De que amor? Ele riu.

-De maracujá! Não pedi um pra você por que eu pensei que ia acordar mais tarde.

-Tudo bem! Quer viajar que horas?

-Quando você quiser! Vou pedir o café completo agora. Ri.

-Não! A gente desce. Deixa eu me arrumar.

A gente desceu, assim que ele se arrumou. Causamos, um pouco, de tumulto, mas conseguimos sentar tranquilos a um canto do restaurante do hotel. Comemos e logo fomos para o aeroporto, mas o Luan tirou foto com funcionários e algumas fãs, antes de irmos.

Chegamos ao aeroporto e embarcamos no bicuço. A viagem foi tranquila, o Luan, como sempre, dormiu durante a viagem. Quando chegamos o carro dele estava a nossa espera. O Luan seguiu dirigindo até a casa dos pais, confesso que eu estava muito ansiosa para ver meus pais e os pais dele juntos.

-Vai fazer o churrasco? Perguntei a ele, assim que entramos no condomínio.

-Claro! Ele sorriu.

-To, cansada vou dormir!

-É! Eu também! Ai a gente dorme bem abraçadinho e juntinho.

Eu o olhei sorri e dei um beijo nele.

Quando chegamos fomos direto para a érea da piscina, todos estavam lá. Fui direto abraçar meus pais. Eu e o Luan passamos pelo mesmo interrogatório de sempre e fomos descansar.

-Mor? Chamei.

Tinha acabado de acordar, depois, do que me pareceu, um cochilo. Levantei e vi que ele não estava, fui procurá-lo. Desci as escadas e logo sentei no balcão da cozinha, onde estavam minha mãe e a mãe do Luan e a Bruna. Conversamos um pouco e a Bruna me falou que o Luan estava na piscina com nossos pais. Fui até lá.

Quando cheguei perto da porta pude ver que eles estavam conversando. O Luan e o pai estavam com violão no colo, cada um, meu pai gesticulava e falava algo. Era bom vê-los juntos. No começo meu pai era contra meu namoro com o Luan, chegou até ficar sem falar com seu Amarildo, por um tempo. Eles estavam sorrindo, estavam como três amigos que não se viam há muito tempo, tinham muito assunto para conversarem.

Resolvi voltar e ficar com as mulheres da casa. Eu e a Bruna tentamos fazer creme de abacate, melamos mais do fizemos algo e logo depois minha mãe me pediu para fazer uma torta de limão, essa, sim, eu sabia fazer. A Bruna foi minha assistente na cozinha. Confesso que conversamos muito, e demorou um tempo para ficar pronta, mas no final saiu.

Eu e a Bruna fomos assistir à novela junto com nossas mães, dividindo o creme de abacate. Uma das coisas que aprendi com o Luan, foi gostar de creme de abacate. No começo eu resistia a experimentá-lo, mas depois de muito o Luan insistir, experimentei e gostei.

Logo fomos jantar. A comida estava com temperos diferentes, um baiano e outro sul mato-grossense. Minha mãe fez uma parte e a dona Marizete, outra. Tínhamos opções de prato. O Jantar foi agradável. Conversamos e demos risada. A sobremesa foi a minha torta de limão, que todos gostaram e repetiram.

-Já dá pra casar amor! O Luan comentou e riu.

-É?

-É! O noivo já tem!

-Você está pedindo minha filha em casamento, mocinho? Meu pai perguntou.

-Eu peço todos os dias na esperança de receber um “sim”, como resposta.

Todos riram.

No outro dia o Luan fez o churrasco. Vieram amigos e parentes e ficamos o dia todo na piscina, ou perto dela. Eu e o Luan ficamos juntos o tempo todo. Parecíamos casados. Recebemos a todos de mãos dadas e sempre sorrindo. Todos falavam que parecia que aquela era nossa casa e que era a primeira vez que recebíamos a família nela.

Estávamos mais ligados que nunca. Eu e ele tínhamos uma química perfeita, em tudo. Sabíamos o que o outro queria falar só com o olhar. Sabíamos todas as manias e gostos, um do outro. Era bom por que evitávamos fazer coisas que o outro não iria gostar. O respeito entre a gente só aumentava juntamente com o amor.

O Luan era mais que um namorado era um amigo, um companheiro pra todas as horas. Eu via o esforço dele pra ficar comigo, pra me dá atenção. Eu vivia dizendo pra ele que ele fazia hora extra todos os dias. Ele trabalhava e ainda era namorado, ele ria.

Estávamos na piscina. O Luan, mais uma vez, tinha me jogado nela. Eu estava brincando com a Bruna, estava jogando água nela e o Luan observava e ria.

-O Luan está pensando em que? A Bruna me perguntou.

-Com essa cara? Ele está aprontando! Ri.

Quando terminei de falar isso o Luan veio em nossa direção e nos surpreendeu, ele nos abraçou.

-Eu amo vocês! Ele sorriu.

Eu e a Bruna nos olhamos, surpresas, e retribuímos o abraço.

Adorava isso em nosso relacionamento. A cada dia, ao longo, dos dez meses de namoro a gente sempre descobria, um no outro, coisas novas. Talvez pelas culturas e costumes diferentes ou até mesmo pelas nossas personalidades, mas sempre tinha uma coisa nova. Às vezes brigávamos ou nos divertíamos com a nova descoberta, isso nos deixa mais apaixonados.

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