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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lar doce, lar!

Outubro chegou e eu estava muito animada. O Luan faria três shows, seguidos, em Salvador e região (cidades próximas). Eu estava louca pra chegar os dias dos shows.


-Mor já pensou no que vai fazer em Salvador? Perguntei.


-Vou fazer o show mor, o que mais? Ele riu.


-Poxa! Faz uma coisinha diferente! Fiz bico.


-Bebê não faz assim! Falei com a Veveta. Ele sorriu e me abraçou.


-Jura? E ela? 


-Ela ficou de me dá a resposta, logo! 


-Tomara que ela vá! Já pensou? Show de Luan Santana e Ivete, que tudo!


Ele sorriu e me beijou.


Fizemos shows em Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Rio de Janeiro, mas nenhum deles me empolgou tanto quanto os que estavam por vir. Em minha cidade eu me sentia, literalmente, em casa. 


A Nanda, namorada do Peixe, estava empolgada, também. Ela me contava que já tinha feito muitas loucuras pelo Luan e banda, antes dela namorar o Peixe. Rimos de umas histórias dela e de outras meninas que eram fãs e a acompanhava.


-Seria legal conhecer... Nanda junta essas meninas, tive uma ideia! Quero e preciso da sua ajuda! Posso contar com você?


-Claro! Ela sorriu.


Dois dias antes do show eu separei uma parte meninas, de Salvador, e sorteei, junto com a Nanda, algumas para jantar com o Luan, uma noite antes do show.


-Mor como você conseguiu convencer a gente a fazer isso? O Luan perguntou.


Era de tarde e sobrevoávamos Salvador, estávamos prestes a pousar.


-Não sei! Sorri.


Assim que descemos, do bicuço, fui recebida pela Nanda e pelo Arnaldo, que já estavam organizando tudo. Foi tanta coisa pra ver e fazer, que não sobrou tempo de me despedir do Luan, que foi para o hotel e do Ju e da Mi que tinham ido me receber. 


Passei no restaurante para ver como estavam os preparativos e depois que conferir tudo fui para o hotel. Cheguei e ele estava dormindo, porém, já, pronto. Fui me arrumar sem fazer muito barulho e depois, que eu estava arrumada, fui acordá-lo.


-Mor? Chamei-o dando leves beijos em seu pescoço.


-Hã?


-Vem! Ta na hora. 


-Sério? Esses beijinhos estam bons demais! Ele sorriu e abriu os olhos.


-Vem, seu bobo! Puxei-o.


Entramos no carro e fomos ao jantar. No caminho o Luan foi observando a cidade, ficou distraído e eu resolvendo algumas coisas de última hora.


Algumas meninas nunca tinham chegado perto do Luan antes, então fomos recebidos por choros, gritos e alguns abraços bem apertados. O Luan recebeu presentes e cartas e duas delas me presentearam com o gosto da Bahia. Uma levou um acarajé, que comi na mesma hora, e a outra levou uma fruta que eu sempre gostei muito, carambola. 


-Nossa! Esse acarajé ta muito boa amor! Brigada minha linda! Abracei-a.


-Quero um pedaço! O Luan pediu. 


-Só um pedacinho que seu estomago não aguenta tanto dendê! Ri.


Depois de tirarmos fotos, fomos jantar.


-Chamei vocês aqui primeiro por que o último show do Luan, ele passou mal. Segundo por que o mês das fãs eu fiz isso, acho que vocês souberam, mas nenhum show passou por Salvador ou região. Então decidi, fazer! Claro, que contei com a ajuda de uma parte da equipe, da Nanda e do Luan. Terceiro por que essa é mais uma oportunidade de vocês realizarem o sonho de vocês, que é chegar perto do Luan, abraçá-lo, beijá-lo, enfim, tirar uma casquinha do Luan. Só vocês eu deixo! (As meninas sorriram). Bom, o jantar foi filmado e fotografado, acho que perceberam, e vai ser tudo postado no Diário de Bordo. Depois vocês podem ver no site. Espero que tenham gostado! Sorri.


-Eu não vou negar que eu gosto disso! Ah! Brigada pelo carinho que vocês sempre dão a gente! O Luan agradeceu.


Depois do jantar o Luan tocou músicas que as meninas pediram, além de dar autografo, tirar mais fotos e batemos um papo com a s meninas.


-Foi bom demais da conta o jantar! A comida estava gostosa! O Luan comentou.


Estávamos deitados na cama, prontos para dormir. 


-Foi, mesmo, to cheia! Ri.


-Olha amor! O Luan apontou pra varanda, do quarto.


-Que foi?


-Vem cá! Ele me puxou.


A lua estava iluminando a varanda e estava cheia. Parecia o sol de tão iluminada que estava. Ele me abraçou e ficamos observando o céu, por instantes. 


-Te amo! Ele sussurrou em meu ouvido. 


-Ama mesmo? 


-Amo!


-Ama quanto? 


-Assim, como o horizonte é infinito, como o céu é azul. Como a lua depende do sol pra brilhar, como o peixe precisa da água pra viver. Assim, como precisamos do ar! Ta, bom pra você? 


Eu virei pra ele e o abracei com força. 


-Que lindo amor! Eu te amo mais que tudo, meu bebê! 


Nos beijamos com todo o amor e o carinho que tínhamos um pelo outro. Depois dormimos abraçados.


O dia seguinte acordei empolgada. O Luan começou dando uma entrevista em um jornal, local, e em seguida para as rádios. As fãs sempre presentes em todos esses lugares. Eu filmava tudo e o Max aproveitou pra tirar um dia de folga, e dizendo ele, foi conhecer Salvador. 


Fomos para o local do show pela tarde e a Ivete estava lá pra ensaiar com o Luan. Ela levou o marido e o filho, que por sinal aprendeu comigo como mexer na câmera. O Luan observou eu brincar com o filho da Ivete. Ele ficou observando o tempo todo. 


-Tchau Marcelinho! Dava tchau ao filho da Ivete. 


A Ivete foi embora uma hora depois de ter chegado. O Luan pediu uma pausa no ensaio, logo depois que ela saiu. 


-Que foi que você estava tão aéreo? Perguntei ao Luan.


-Nada! 


-Nada? Como nada Luan?


-Eu fiquei te olhando brincar com o Marcelinho. Ele riu.


-Lá vem! Nem inventa! 


-Nem inventa o que?


-O que está ai na sua cabeça! O que você está pensando, nem começa que eu até já decifrei! Vai demorar ok?


-Mais amor...?


-Nenhum mais Luan! Volta pra ensaiar, meu amor! Ri.


Depois dos shows em Salvador e nas cidades próximas a imprensa presenteou o Luan com vários elogios. Os shows foram maravilhosos e as meninas que estavam no jantar foram para todos e elas ficaram na grade, dos shows. Elas perseguiram o Luan.


(Esclarecimento: O show em Salvador e região não aconteceram)

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