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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E quando a saudade aperta...

Fomos a Campo Grande e o Luan aproveitou e foi ver a família. Chegamos à casa da avó dele e estava uma boa parte da família a espera do Luan. Eu me sentir feliz mais estava faltando algo pra mim, era como se eu estivesse caindo em um buraco e eu não conseguia achar chão pra me apoiar.

Eu estava sentada em um canto conversando com umas primas do Luan, mas sem muita empolgação e sem muitos sorrisos. O Luan me observava e eu tentava disfarçar essa tristeza pra ele. Quando ele estava me olhando eu abria um sorriso pra disfarçar, mas no fundo eu não estava me sentindo bem.

-Amor vem cá! Eu fui até ele e chamei-o pra um canto.

-Que foi meu amor, o que você tem?

-Você iria se importar se eu voltasse pra o hotel?

-Amor o que você tem?

-Nada...

-Como nada amor? Você está diferente. Bia não mente pra mim.

-Lú não faz pergunta, não amor, por favor, me deixa voltar pro hotel!

-Então, eu vou com você...

-Não! Fica ai com sua fam... Meu olho estava cheio de lágrimas a palavra família doía até pra falar.

-Você ta com saudades né? Ele acariciou meu rosto.

-Amor não piora as coisas. Eu abaixei a cabeça e o Luan simplesmente me abraçou.

Enquanto estávamos abraçados parecia que só existia eu e ele, era como se nada no mundo importasse. Eu desabei. Chorei muito e ele me fazia carinho e me abraçava forte. Ele falava o tempo todo “Eu te amo e não vou sair do seu lado”. Aquilo me confortava, mas não tirava a tristeza imensa que eu estava sentindo.

Ficamos um bom tempo, ali, naquele canto do jardim, ninguém nos incomodou. Eu desfiz o abraço e ele enxugou minhas lágrimas.

-Eu sei o que você está sentindo, vida, eu já me senti assim também. Ainda sinto mais você está do meu lado então eu me sinto mais forte pra enfrentar essa saudade. Eu vou com você pro hotel.

-Luan, não! Você vai ficar aqui! Eu não quero estragar esse momento, seu com sua família. A gente está há dias sem ver ninguém. Falava isso enxugando minhas lágrimas.

-Eu não vou deixar você ir sozinha. Beatriz entende isso; eu te amo, eu sou seu namorado e não vou te deixar sozinha.

Eu abri um sorriso.

-Eu te amo, muito também. E é por isso, que não quero estragar esse momento.

Ele sorriu e eu acariciei o rosto dele, chegamos mais perto um do outro e quando estávamos a dois centímetros de nos beijarmos, o celular tocou, na verdade, os nossos celulares tocaram.

-Caramba, isso é hora? O Luan reclamou.

O Luan pegou o celular e era a Dag o meu era a Carol. A Dag estava apressando o Luan para a entrevista que ele iria dá e a Carol queria me contar que:

-Amiga eu vou pra São Paulo ver minha mãe, bem no dia do show do Luan!

-Jura amiga? Sério? Que bom você vai ser minha convidada. A gente se fala depois, por que eu to indo com o Luan pra uma entrevista.

-Ok, amiga. Beijos!

O show da rádio foi tranqüilo. Tranquilo por que não tivemos nenhum tumulto maior que os gritos, puxões, no Luan, choros, enfim, tivemos coisas normais. Logo depois voamos para o Rio gravamos a participação do Luan. O show que ele iria fazer na cidade cenográfica, ficou ótimo. Tirando o fato da Marina está lá babando e no pé do Luan que me irritou, muito, mais tirei isso de letra. Ficava o tempo todo nas vistas do Luan e isso fazia com que ele me olhasse, ou ficava ao lado dele tirando fotos.

-To bonito?

-Lindo Lulubs!

Demos risada. Eu nunca tinha chamado o Luan daquele jeito, antes. Eu havia visto, naquele mesmo dia, no twitter. As fãs o chamavam assim há um tempo e eu lembrei.

Terminamos a gravação e voltamos para o hotel onde o Luan ficou na “seguilancia” no twitter e eu no MSN, editando vídeos e fotos e, além disso, selecionando perguntas para o camarim do outro dia.

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