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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um dia ruim

-Nossa! Vê se não vai dar vexame, viu Luan, cantando o hino. O Max estava perturbando o Luan na van.

Estávamos em São Paulo. Era primeiro de Maio e o Luan havia sido convidado pra cantar o hino nacional na Fórmula Indy. Eu estava revendo as coisas do Diário e tentando fazer o Max parar de encher o saco do Luan e prestar atenção aonde ele iria está me filmando.

-Max quer parar e prestar atenção? Reclamei.

-Sim senhora! Ele riu e, finalmente, prestou atenção.

Chegamos ao local da corrida e eu e o Max fomos filmar os bastidores dos boxes e os carros, além de tentar falar com um dos pilotos. Confesso que eu e o Max estávamos deslumbrados com tudo aquilo, eu adorava carros e também estava louca pra encontrar com a Bia Figueiredo que era uma piloto feminina e minha xará.

-Oi amores! Estamos eu e o Max, mais uma vez juntos, dando um passeio e adivinhem onde? Nos boxes da Fórmula Indy (Ri enquanto andávamos e filmávamos tudo e todos) Então, daqui a pouco o Luan vai cantar o hino e nós filmaremos tudo pra vocês e também irá passar na TV. E ai minhas coisas lindas não perdem nenhum detalhe. Então, eu e o Max agora vamos desligar um pouquinho pra irmos lá em cima ao pódio onde o Luan irá cantar. Beijos e até lá!

O Max e eu fomos ao pódio e ficamos esperando o Luan ser chamado e quando ele foi chamado eu fiquei sem reação, mas me mantive firme ele me procurou com os olhos pra ter um pouco mais de forças. Quando o Luan foi anunciado ouviram-se vaias. Depois que ele terminou, também, se ouviu vaias, mas muitos também aplaudiram.

-Espero que vocês tenham gostado da transmissão de hoje. E eu tenho certeza que o Luan representou muito bem o nosso país e cantou muito bem o hino nacional. Tenho a certeza que vocês irão está sempre ao lado dele. Beijos.

Depois que o Max desligou a câmera eu fui atrás do Luan que passou por nós, eu e o Max, e entrou para o local restrito, reservado aos convidados.

-Amor tudo bem?

-Tudo sim, por quê?

-Por nada!

Eu olhei pra Dag e pro Anderson em busca de apoio. Eu nunca me imaginei dizendo ao Luan:

-Você não ouviu?

-Não ouvi o que?

-As... Vaias? Fiquei sem graça e sem jeito de falar isso.

-Não! (O Luan ficou de cara com isso) Deixa isso pra lá faz parte! Ele piscou pra mim.

Fomos fazer o show que estava marcado, em São Paulo, mesmo, em homenagem ao dia do trabalho, mas no meio do caminho caiu uma forte chuva. Chegamos, todos, banda, produção e equipe, chegamos a sair dos carros, mas o chefe dos bombeiros disse que o palco estava interditado que não iria poder ter shows por questão de segurança, por conta da forte chuva.

-Hoje não foi um dia bom! O Max fez essa observação.

-Todo mundo tem um dia assim! Eu olhei feio pro Max.

Fomos pra Londrina o aniversário da Bruna séria no dia três de Maio.

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