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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quatro meses...

Eu estava dormindo. Virei-me na cama e percebi que o Luan não estava deitado. Abri os olhos e o vi sentado em uma cadeira, que havia no quarto, com o violão e me olhando. Quando ele percebeu que eu havia acordado abriu um sorriso, mas esse sorriso era carinhoso e romântico ao mesmo tempo.

-Amor o que você está fazendo? Perguntei a ele, sentando-me na cama.

-Escrevendo algumas músicas e pensando. Ele falava enquanto levantava da cadeira e se sentava na cama.

-Rafa você tem que dormir!

-Eu to sem sono mor. Te acordei?

-Não. O que me acordou, mesmo, foi eu ter me virado, na cama, e ter percebido que você não estava deitado. Você precisa dormir! Esses dias você não vai ter sossego!

-Eu sei vida, to sem sono mesmo, mas volte a dormir se quiser.

-Não! Me deixa ver as músicas?

-Mor agora não!

-Vai mor, por favor! Pedi a ele dando beijinhos.

-Vida sabe que eu não gosto de mostrar nada sem está pronto. E não vai me comprar com beijinho.

-E vou comprar com o que?

-Com nada!

-Com nada? Eu comecei a beijar o pescoço, a orelha... Ele acabou se rendendo.

-Mor pega o celular ali! O Luan apontou pro chão, do meu lado, depois de tudo.

Eu estiquei meu braço e peguei o celular eram três da manhã.

-Pensei que fosse mais tarde. Comentei.

-Eu também.

O Luan começou a mexer no celular e eu ali deitada em seu peito.

-Olha!

Ele me deu o celular e eu vi uma foto minha e dele pequenos, ainda, dando um selinho.

-Onde você arranjou isso?

-Minha mãe me deu. Lembra de quando você foi lá, em casa, pela primeira vez?

-Lembro!

-Eu conversei com minha mãe, na varanda, quando todo mundo estava dormindo. A gente conversou sobre eu e você ai ela pegou essa foto e disse que amor assim, de infância e verdadeiro, nunca acaba que sempre fica guardado. E ela ainda disse que notava nossos olhares.

-Verdade?

-Sério mor!

-E você? Você disse o que?

-Disse nada! Ela saiu antes que eu pudesse falar algo. Fiquei um tempo olhando essa foto e pensando no que ela tinha me falado e passei no quarto da Bruna e te observei dormir e veio uma música.

-Que música?

-Amar não é pecado.

-Jura amor? Eu me levantei e me deitei em cima dele.

-Juro! Escrevi ali do seu lado e tive certeza do que minha mãe tinha me falado.

-Eu te amo vida! Falei isso a ele com os olhos cheios de lágrima.

-Eu que te amo e não consigo mais ficar sem você!

-E você pretendia me falar isso tudo quando?

-Quando a gente estivesse assim, juntinhos e mais maduros em nosso namoro. Hoje a gente completa quatro meses juntos e parece que estou com você há muito mais tempo e eu não me vejo, mais, sem você.

-Luan pára com isso! Eu vou chorar amor sério! (Eu dei um beijo nele) Eu que não vivo mais sem você. Eu preciso de você pra me guiar, não sei mais dar um passo sem você dar o primeiro. E como recordar é viver; EU TE AMO LUAN RAFAEL DOMINGOS SANTANA! Não foi assim que começou depois que eu dei esse grito?

-Mas ai depois a gente se beijou.

-Não seja por isso!

O beijei. Logo depois de muitas declarações e de ter observado o Luan compor mais algumas coisas a gente dormiu. As semanas seguintes seriam de muitos ensaios.

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