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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"A sogrinha te adoro, viu?"

No dia seguinte a gente acordou na hora de ir pra casa da mãe do Luan. Foi uma correria só. A gente chegou à casa da mãe dele separados, pra ninguém desconfiar.

Quando eu cheguei fui recebida com abraço e beijo da Bruna. Que foram bem retribuídos. Dana Marizete e seu Amarildo, me receberam com um abraço e o Luan, que adorou disfarçar, me deu um beijo.

Pela tarde a gente, eu e a Bruna, saímos pra comprar uns presentes de Natal. Ainda faltava comprar um pra ela e o do Luan. Fomos para o shopping e chegando lá havia umas meninas que reconheceram a Bru e tiraram fotos.

-É sua amiga cunha?

Uma das fãs perguntou a Bruna

-É sim amor.

Elas me trataram super bem. Logo quando elas foram embora eu virei pra Bruna e falei baixo.

-Quando elas souberem que eu namoro o seu irmão elas vão querer me bater!

Eu e a Bruna rimos. A tarde no shopping foi divertida. Compramos os presentes, a Bruna escolheu o dela e me ajudou a comprar o do Luan. O Luan foi nos buscar pela noite.

-Agora ela é minha, né, Bruna?

-Ta Luan! Eu deixo um pouquinho com você.

A gente riu.

Fomos para a casa deles e chegando lá o Luan pediu a Bruna pra sair primeiro.

-O que foi amor? Eu perguntei a ele, meio assustada.

-Nada! Eu só quero um beijão.

Eu sorri e dei o beijão que ele queria. Quando saímos do carro vi uma menina, espiando pela janela, a casa do Luan.

-Amor quem é?

-É ninguém, não.

Eu virei séria para ele.

-Luan Rafael, quem é?

-Nossa, muié, num fica brava não! É uma ex minha só isso!

-E por que você não falou antes, então? Qual é o mau de dizer que é uma ex?

-Eu pensei que você não iria gostar.

-Pode falar amor. Eu sou a namorada agora!

Eu sorri e dei um selinho nele. Ele me abraçou fechou o carro e a gente entrou. No dia seguinte iríamos para Campo Grande para passarmos o Natal com toda a família.

No dia vinte e quatro é aquela correria para fazer todas as comidas. As tias do Luan foram pra casa deles para ajudarem a Dona Marizete. Eu, a Bruna e as primas, do Luan, ficamos cada vez mais amigas. Durante esse tempo nós saímos, demos risadas, nos divertimos.  O Luan ficava meio triste quando eu ia sair com as meninas, por isso evitava sair muito com elas. Ficava com ele na maioria das vezes. Se ele saísse as fãs logo o reconheceriam na rua.

Eu e o Luan estávamos cada vez mais íntimos e com várias brincadeirinhas, uma delas é que eu ficava apertando, a bunda, dele, direto. O clima entre a gente era muito bom. Riamos juntos e entendíamos o que um queria falar para o outro só com o olhar.

Na hora da ceia todos estavam reunidos a mesa sorrindo e conversando, até que a Marizete levantou para fazer um pequeno discurso:

-Meu Deus, quero lhe agradecer todas as realizações alcançadas, este ano, e lhe agradecer a mais um Natal com toda a família reunida e te peço para que a mantenha assim. Peço-te mais um ano pelo meu filho (ela olhou para o Luan) para que o abençoe e o ilumine em cada passo que der. Não podemos esquecer que a nossa família cresceu, ganhamos uma nova integrante (ela olhou pra mim). Que essa integrante seja bem-vinda e que permaneça por muito tempo. A sogrinha te adora, viu?

Ela me olhou e piscou pra mim. Eu a olhei e abri um sorriso e fiz um sinal de positivo, com a cabeça. E ela:

-Vamos comer!

Tudo estava ótimo. Depois de comermos todos começaram a conversar. De um lado as mulheres e do outro os homens. Até que eu recebo uma mensagem no celular. Era do Luan.

“Amor me encontra no meu quarto. Quero te dar seu presente.”

Eu olhei para o lugar onde ele estava. Ele já estava entrando em casa.

Eu sentir falta do presente dele, na hora da troca dos presentes, logo após a ceia, dei e recebi presentes, até do Max eu ganhei. Na hora que recebi o presente do Max o Luan olhou de uma maneira diferente, para o primo, o Max ficou sem graça. Eu só iria dar o presente quando ele me desse também.

Fui para o quarto dele, disfarçadamente, com o presente dele na mão. Abri a porta e o Luan se ajoelhou.

-O que é isso Luan?

Ele colocou um anel de coco no meu dedo, no mesmo que ele sempre colocava, na mão dele. Levantou-se e pegou o violão e cantou a música que eu mais gostava Anjo, da Banda Eva. Achei aquilo lindo, nem esperei ele terminar e dei um beijo nele.

-Assim você me mata vida! Disse a ele com um sorriso.

Ele pegou o presente que estava na minha mão me deu um beijo, na testa, e disse, abrindo o embrulho.

-Morre não muié, por que se não eu morro junto! Que lindo amor!

Era uma correntinha de Nossa Senhora.

-É pra te proteger de tudo!

Ele sorriu e colocou.

-Não tiro mais.

-E nem eu, o anel.

A gente se beijou e voltamos pra festa.

No meio da festa eu recebi uma ligação dos meus pais. Entrei na casa pra atender. O Luan veio atrás e eu não percebi. Meus pais falaram que estavam morrendo de saudades, era o primeiro Natal que passava longe deles, e que iriam voltar só depois do Ano Novo. Eu chorei de saudades, após terminar de ter falado com eles.

Tomei um susto quando o Luan me abraçou. Ficamos abraçados por um tempo e ele ao meu lado me confortando.

O resto da festa foram, só, risos e conversas, mas eu ainda estava com o pensamento nos meus pais e o Luan percebeu e ficou comigo até o fim da festa.

No final eu a Bruna e a Dona Marizete, arrumamos, praticamente, toda, a casa. Logo depois nós fomos dormir.

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