Total de visualizações de página

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um momento de descontração

Já tínhamos feito todos os shows no Nordeste, só faltava, realmente, um, o de Sergipe que seria o último. Todos os shows lotados e sempre cheios de fãs.

Chegamos a Sergipe ficamos em um hotel de frente pro mar e o show seria na mesma noite. O show foi incrível e tudo havia dado certo, tiveram fãs de outros estados do Nordeste que tinham viajado pra ver o Luan lá.

-Rober! Chamei. O Luan estava no palco.

-Que foi?

-Lá perto do hotel tem um lugar pra andar de kart. Então, queria muito que você visse quanto é.

-Por quê?

-Pro Luan, quero fazer uma surpresa. Tem como?

-Tem! Me deixa arranjar o número que eu acerto e te digo tudo.

-Tá!

-Bia! (O Rober volta depois de quinze minutos) Tudo pronto hoje à noite, só pra vocês.

-Ta, bom. Brigada! Abri um sorriso.

Depois do show fomos para o hotel e eu inventei uma desculpa pro Luan me acompanhar pra um “passeio”.

-Amor sabe que horas são? São quase três da manhã.

-E?

-Pra onde você ta me levando? E assim no meio da rua!

-Você não queria pegar o carro pra atravessar a rua, queria?

-Não!

-Então? Aqui, chegamos!

Quando o Luan viu o kartódromo ele ficou radiante.

-Sério?

-Sério!

Ele me abraçou e me rodou no ar.

-Brigada vida!

A gente saiu correndo, chegando lá estava o pessoal todo da banda e da produção. Brincamos um tempão. Saímos com o dia quase amanhecendo. Quando chegamos ao hotel fomos dormir.

No outro dia de manhã acordei primeiro que Luan e me lembrei do que ele tinha escondido de mim no dia da coletiva em Recife. Fui procurar.

-Nem acredito! (Falei baixo quando achei) Que lindo!

-Mor o que você ta mexendo ai? O Luan acordou e parou em pé.

-Nada! Disfarcei e coloquei a caixinha no mesmo lugar, rapidamente.

-Vida?!

-O que?

-Nada mesmo?

-E o que seria? Tem alguma coisa que eu não devo saber ou achar?

-Não!

-Então? Vai querer comer o que?

-Não sei! Mais to com vontade de comer melancia.

-Novidade!

A gente riu.

Depois que voltamos dessa turnê no Nordeste o Max começou a viajar com a gente e sempre me ajudando em tudo. O Diário de Bordo ficava cada dia mais engraçado por que o Max sempre dava um jeito de fazer alguma palhaçada. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário