No meio da noite eu saí do quarto da Bruna e fui para o quarto do Luan. Cheguei entrei e fechei a porta, tomei um susto, o Luan começou a falar.
-Eu te amo, eu te amo! B eu te amo!
Puxei a cadeira, que tinha no quarto, para perto dele e comecei a sussurra no ouvido dele.
-Eu te amo, vida! Vida? O chamei.
Ele acordou meio assustado.
-Mor o que foi?
-Nada. Não estou com sono. Entrei aqui e você estava falando que me amava.
A gente sorriu. Ele me puxou pra ele e eu acabei deitando na cama.
-Vida é melhor você ir agora.
Era dia, já. Acordei assustada.
-Lú que horas são?
-São seis, calma!
-Que susto eu pensei que fosse mais tarde.
Ele me deu um beijo e eu voltei para o quarto da Bruna.
Passamos o resto da semana planejando o Ano Novo. Às vezes a Bruna e o Luan me animavam por que eu ficava um pouco triste pelos meus pais não estarem comigo.
No final da tarde de quinta-feira, o Ano Novo seria no sábado, eu, o Luan e a Bruna estávamos na sala. A Bruna estava dormindo em meu colo, a gente tinha acordado cedo para o Luan pescar.
-Vida os seus pais já sabem da gente? O Luan perguntou.
-Nossa! Eu arregalei os olhos
-Você esqueceu de avisar?
-Esqueci! Amor desculpas...
-Tudo bem, mas você tem que avisar.
-Ta, bom.
Os dias passaram rapidamente, e quando percebemos o dia trinta e um já tinha chegado. A festa de Ano Novo foi à mesma coisa do Natal todos reunidos e sempre com animação. Eu estava mais solta com a família, então eu e o Luan ficávamos nos beijando e abraçados.
Eu e o Luan estávamos na cozinha. Eu tinha ido até lá para pegar uns copos e o Luan veio atrás. Ele me agarrou, me juntou pra mais perto dele e me beijou, nos assustamos quando ouvimos risadas. Eu empurrei o Luan e os meus pais e os pais do Luan entraram. Eu não acreditei, no que vi. A emoção foi grande e fui ao encontro dos meus pais.
-Nem acredito que vocês mentiram pra mim!
-A gente só quis fazer uma surpresa filha. Disse a minha mãe enquanto me abraçava.
Eu lembrei que ainda não tinha contado o meu namoro com o Luan a eles e estava, praticamente, rezando para ninguém tocar no assunto.
-Agora nós somos uma família né? Falou Dona Marizete
Eu congelei.
-Como assim? Perguntou meu pai.
-O Lú e a Bia...
-Que novidade é essa mocinha? Meu pai me perguntou.
-Eu... Eu me esqueci de contar a vocês. Na verdade queria contar pessoalmente.
Meu pai olhou pro Luan e pra mim com uma cara de quem já estava imaginando o que viria pela frente. Meu pai sempre quis que eu fizesse minha faculdade em Salvador. E ele seria o pior para eu enfrentar.
-Bom, vamos comemorar! Já vai dar meia noite. Disse a minha mãe meio sem graça.
Eles foram saindo e eu ia logo atrás quando o Luan me puxou pelo braço.
-Vida o seu pai não gostou. Por que você esqueceu?
-Luan eu conheço o meu pai. Por telefone ou pessoalmente vai ser difícil de convencer. Meu pai sonha com um futuro pra mim que eu não quero, sabe por quê? Por que eu te reencontrei e não quero mais me afastar de você! Eu te amo!
Ele fez um bico. Eu o beijei.
-Eu te amo, muito! Disse a ele
-Eu também te amo!
Voltamos para a festa, e quando percebemos já tinham estourado a champanhe. O Luan viu todo mundo se abraçando e me abraçou, também.
-Espero que seja o primeiro de muitos. Feliz Ano Novo, vida!
-Eu também espero amor. Feliz Ano Novo! Você vai ver que o nosso ano vai ser maravilhoso.
Ficamos abraçados por um tempo, mas sabíamos que teríamos que enfrentar, um obstáculo para ficarmos juntos. O obstáculo era meu pai, que nos olhava fixamente, sem aprovar o que estava vendo.
-Feliz Ano Novo casal! A Bruna nos abraçou.
Tomei um susto, com a chegada súbita da Bruna. O Luan nos abraçou.
-Feliz Ano Novo cunha linda!
-Feliz Ano Novo maninha!
Depois de, mais ou menos, meia hora abraçando todos nos separamos, sem querer, eu e o Luan conversávamos com pessoas diferentes em grupos diferentes.
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