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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O pesadelo

Naquela mesma noite eu acordei assustada. Eu já estava acostumada a ouvir o Luan falar dormindo, mas não daquele jeito. O Luan praticamente gritava. Eu acordei sentei e tentava acordar ele, mas parecia que ele não me ouvia, ele suava frio e se batia na cama como se estivesse brigando com alguém.

-Luan? A Dona Marizete chegou e logo atrás vieram seu Amarildo e a Bruna.

Eu estava com uma cara de assustada e desesperada pra acordar o Luan. A Dona Marizete me ajudou e a Bruna ficou assustada e não reagia, apenas abraçou o pai.

-Luan, Luan acorda! Eu e a mãe dele chamávamos, gritávamos e nada.

Ele começou a gritar meu nome. Eu cheguei bem perto do ouvido dele e disse:

-Bebê eu to aqui acorda vai, por favor! Eu estava quase chorando.

O Luan acordou e sentou na cama assustado, olhou pra um lado olhou pro outro e me abraçou, ele começou a chorar. Nunca tinha visto o Luan chorar daquele jeito. A Dona Marizete apenas fazia carinho na cabeça dele e o seu Amarildo saiu do quarto com a Bruna, para acalmá-la. Eu olhei pra a mãe dele e ela levantou e li seus lábios, ela disse que iria ver a Bruna e saiu do quarto.
O Luan me abraçava com muita força e chorava muito.

-Amor o que foi meu dengo? Você assustou todo mundo!

Ele desfez o abraço, não me respondeu apenas me beijou. Olhou pra mim alisou meu rosto, enquanto eu enxugava as suas lágrimas e disse:

-Eu te amo, muito e as minhas fãs também! Não consigo viver sem vocês!

-Amor eu também te amo. Tenho certeza que elas te amam muito e você sabe disso! Por que isso agora mor?

-O pesadelo! Ele respirou fundo.

-Esquece! Olha pra mim! Olha no fundo dos meus olhos, ninguém vai fazer nada, não vai acontecer nada. Lembra sempre que eu e sua família vamos está do seu lado pra tudo e suas fãs, as fãs verdadeiras, nunca irão duvidar de nada que você fizer ou disser. Elas e nós estaremos sempre com você, viu?

Ele, simplesmente, me abraçou novamente.

-Luan, você está bem meu filho? A Marizete entrou.

O Luan a abraçou e logo depois a Bru entrou e seu Amarildo também. Eles ficaram ali abraçados e eu não quis cortar o clima da família saí e fui até a cozinha beber água e me acalmar.

-Cunha? A Bruna entrou na cozinha.

-Oi!

-O Luan ta lá em cima e ta perguntando de você. Porque saiu assim?

-Por que era um momento de vocês e eu aproveitei e vim beber água.

-Um momento nosso? Dona Marizete entrou na cozinha.

-É sim! Um momento família.

Ela chegou mais perto pegou a minha mão, aqui o anel estava.

-Você é da família também, e bem antes desse anel. Ela sorriu e eu fiquei sem graça.

A Bruna me abraçou e a sogrinha também.

-Agora sabe lá por que o Luan ta doido atrás de você. O seu Amarildo me avisou.

Subi e encontrei o Luan na cama.

-Mor vem cá! Ele chamou indicando a cama pra eu me deitar ao seu lado.

-Ta melhor? Perguntei já deitada e abraçada com ele.

-Melhor agora! Ele sorriu.

Dormirmos abraçados. Eu dormir com o Luan fazendo carinho em meu cabelo e me observando.

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