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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O despertar de um pesadelo

Naquela noite me perdi em pensamentos e ele não saía da minha cabeça. Por que será que dizer eu te amo a ele, agora doía tanto? Eu precisava me entender. Eu queria ele, mas ao mesmo tempo algo me dizia; “é melhor parar!”. Eu precisava de uma explicação de uma resposta concreta.   

Eu vi em uma revista que o Luan estava ficando com uma menina. Quando foi perguntado sobre mim ele disse:

“Eu quero esquecer aquela que um dia me magoou e que não soube me mar. Mais ela significou muito pra mim, porém, a vida continua!”

Quando li aquilo meu coração apertou. Era uma dor insuportável. Chorei.

“Burra! Imbecil! Idiota! Você está assim por que você escolheu assim! Você não soube ser forte o suficiente!” Eu dizia isso, a mim mesma. Era culpa minha aquilo.

Tentei ligar pra ele várias vezes e ele não atendia. O Luan não me atender? Era sério. Liguei pro Anderson e ele me disse: “B não insiste!” Eu chorei o dia inteiro.

Aquela dor era grande demais, eu não ia conseguir sem ele. Eu não iria conseguir andar sem ele. O Luan era meu farol, me guiava. E o Diário? Eu não sou nada sem ele. E as fãs? Foi uma luta pra eu ser aceita e agora? Elas iriam me odiar.

Eu lutava pra suportar essa dor, mas não dava, era mais forte que eu. Eu chorava, suava frio e me perguntava: “Por que eu quis assim?”

-Filha?

Ouvi alguém me chamando, mas era um chamado baixo e foi crescendo. Abri meus olhos, assustada. Eu ainda estava no meu quarto e minha mãe estava diante de mim, senti m alívio imenso.

-Mãe! Abracei-a.

-Filha o que foi? Você estava gritando e quando eu cheguei aqui estava se debatendo na cama, parecia lutar contra alguém.

-Foi um pesadelo?

-Acho que sim! Ela me olhou assustada.

-Ainda bem! (Sorri) Eu gritava o que?

-Luan eu te amo! Ela sorriu.

-Sério? Arregalei os olhos.

-Sério! E sabe o que sua sogra me falou?

-Não! Ela te ligou?

-Ligou e disse que o Luan também fala isso dormindo e ainda pede pra você voltar!

-Eu te amo ele dizia... Sorri sem graça.

-Ela disse que agora é mais frequente que antes. Vocês têm que voltar filha!

-Mãe, eu sei o que eu vou fazer. Boa noite! Dei um beijo nela.

-Filha...

-Mãe boa noite!

Ela saiu do quarto e eu sabia o que fazer. Descobri por que dizer “eu te amo” doía: “Por que ele não está comigo!”

Esses dias, sem o Luan, me fez pensar nele e sentir mais falta. Percebi que minha mãe estava certa, que aquele medo de perder ele era normal.

Todas as noites eu me pegava ouvindo o CD dele. Resistir, todas as noites, a vontade de ligar pra ele, mas ele sempre ligava. Eu deixava o celular tocar mais tempo que o normal pra ver se ele desistia, mas quem eu estava enganando? Eu sabia que o Luan iria ligar a noite toda se pudesse e eu não iria resistir. E eu não aguentava mais aquela distância, agora, entendia o que as fãs sentiam.

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