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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O reencontro

No dia seguinte eu acordei mais ainda de olhos fechados me espreguicei. Virei de lado e abri os olhos, foi ai que eu pulei da cama e parei sentada. Era ele, o Luan, sentado em uma cadeira que tinha no quarto.

-Êita! Muié, não queria te assustar, não. Bom dia!

-Ah! Tudo bem, eu já vou sair do seu quarto. Vou te devolver...

-Não. Tudo bem. Minha mãe tinha me avisado e tive uma idéia, que não deu muito certo, não. Acabei de chegar e sua mãe apertou tanto a minha bochecha que acho que ta vermelha.

-É, ta, sim.

Eu e ele demos risada. Foi ai que eu reparei nele, ele era bonito, sim. Tinha lá seus encantos. O sorriso dele então... Foi ai que ele falou.

-Estava curioso pra te conhecer. Minha mãe não parou de falar de você, desde que sua mãe ligou.

-Eu também queria te conhecer. Minha mãe, também, não para de falar de você nem da sua mãe.


Ele sorriu.

-Me deixa sair pra você poder se arrumar. Desculpas o susto.

-Tudo bem.

Ele saiu e fechou a porta. Foi a porta bater que eu pulei da cama, peguei uma roupa e minha escova de dente e fui pro banheiro me arrumar. Quando eu saí do banheiro, ele estava lá de novo. Só que desta vez estava mexendo em umas coisas, numa gaveta, com um menino.

-Ah! Desculpas de novo. (Ele sorriu). Esse é o Max.

Eu e o Max nos cumprimentamos.

-Nossa! É você a primeira namoradinha do Luan? O Max perguntou, mas antes ele me olhou dos pés a cabeça.

Eu fiquei meio sem graça, mas respondi.

-Até onde eu sei a gente era amiguinho mesmo.

Eu e o Luan nos olhamos e rimos juntos. Eles saíram do quarto. Eu terminei de me arrumar e fui tirando minhas coisas do quarto dele. Fui pra cozinha comer.

Cheguei à cozinha e fui recebida com um abraço da Bruna. Eu retribuir, e o Luan soltou uma piadinha.

-Maninha, querida, ela é minha amiga não sua.

E dizendo isso ele veio em minha direção e me deu um abraço. O abraço dele foi como se nada, no mundo, pudesse me atingir. Nossos corações dispararam. A gente se desgrudou olhamos um na cara do outro, e a Bruna protestou.

-Ah! É? Não é nada. E dizendo isso ela abriu um sorriso o empurrou e me abraçou.

Eu abri um sorriso e brinquei.

-Tem Bia pra todo mundo gente.

E acabamos na gargalhada.

Eu e a Bruna fomos tomar café. Minha mãe e a Marizete tinham saído, o Max e o Luan saíram pra casa de uns amigos. Foi ai que a Bruna falou o nosso roteiro do dia.

-B. (Era assim que ela me chamava) Nós vamos conhecer Londrina, hoje. Como vocês vão passar uma semana com a gente, eu, meu pai e minha mãe, bolamos de vocês irem pra Campo Grande também. O Lú gosta de ir pra lá porque assim ele vai pescar.

-O Luan gosta de pescar?

-Ele gosta, sim.

E me dizendo isso ela se levantou e começou a tirar a mesa do café da manhã, eu me levantei e ajudei-a. Quando estávamos lavando os pratos, nós brincamos de guerra de espuma. Foi bem legal, rimos muito. Quando olhamos, na direção da porta, o Luan estava vendo tudo e rindo. Fiquei sem graça, mas a Bru saiu em direção a ele e o melou, também.

A gente estava num clima bom e descontraído. No final a gente arrumou a cozinha toda, estava uma bagunça.  No meio a Bruna disse que ia ao banheiro por que estava apertada, e eu e o Luan ficamos sozinhos. Ele começou a me perguntar de Salvador e disse que era fã da Ivete.

-Ah! Ela é diva demais. Também gosto dela. Respondi.

Eu escorreguei, e ele me segurou. A gente ficou a dois centímetros um do outro. Parecia que só existia nós dois, ali. Eu acordei daquele tranze e fiquei em pé. A gente se olhou meio sem graça.


Chegou a tarde eu a Bruna e o Luan tínhamos saído pra dar um passeio de carro, porque se a gente saísse do carro, o Luan iria ser cercado pelas fãs. Foi bom, mesmo assim, a gente deu muito risada.

-Nossa Luan até que você dirige direitinho. Eu disse a ele quando a gente chegou a casa deles.

Ele parou me olhou e disse

-Ah! É? Quero ver você amanhã na pesca.

-Ai nem vale porque eu nem sei fazer isso.

-Eu te ensino. Ele abriu um sorriso.

A Bru estava cumprimentando umas tias deles que tinham ido ver o Luan. Elas ainda não tinham visto ele depois da viagem.

O final da tarde foi bem legal. A família toda reunida. Eu acabei ficando conhecida como “o primeiro amor do Luan”. Conheci umas primas dele, mas fiquei amiga mesmo da Bru e do Max.


Quando todos foram embora eu ajudei a Bru, minha mãe e a dona Marizete a arrumarem a casa. Meu pai, seu Amarildo e o Luan, estavam na varanda.

Quando a gente terminou, minha mãe e a dona Marizete foram deitar. Eu e a Bruna fomos pra varanda.Chegando á varanda o Luan estava cantando. Eu nunca tinha reparado no Luan cantando. Ele tinha uma voz linda.

-Boa noite pra vocês. Disse meu pai.

-Eu aconselho vocês irem dormir, logo, porque amanhã a gente vai para Campo Grande. Disse o pai do Luan e foi dormir também.

Eu, a Bruna e o Luan ficamos um tempinho. Na verdade, a Bruna foi mais cedo que a gente, eu e o Luan.

-Você quer que eu cante que música? Ele me perguntou.

Eu tinha ouvido uma música dele que me chamou a atenção, então eu pedi.

-Pra você lembrar de mim.

Ele cantou. Logo depois bateu um sono em mim e nele. Fomos dormir. Ele dormiu no quarto dele e eu no quarto da Bruna.

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