Total de visualizações de página

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O ciúmes cega

Depois de uma semana na estrada com o Luan, tomando café da manhã na asa do bicuço e tudo o mais. A gente foi pra Londrina, lá iria ter um almoço entre as famílias, ou seja, meus pais e os pais do Luan e eu, a Bruna e o Luan. Esse almoço foi bem tranqüilo o do dia seguinte que seria correria. Nós iríamos pra Campo Grande, pois lá estaríamos com a família inteira do Luan.

Quando chegamos a Campo Grande, foi um tumulto, no aeroporto eu, o Luan e a Bruna, atendemos ao pedido das fãs e fomos para a casa da avó do Luan.

Chegamos e fomos recebidos com abraços e com muitas perguntas; Como vocês estão? E os shows? Você ta acompanhando o ritmo do Luan?

Avistei o Max e fui da um abraço nele. O Max sempre quando podia viajava com a gente e era meu companheiro, quando o Luan não tinha tempo pra nada, a gente ficava conversando e ficamos muito amigos.

-B!

-Max!

A gente se abraçou e acabamos conversando um bom tempo. A gente não se via tinha uns quatro dias.

-B o Luan ta te chamando! Uma das primas do Luan me avisou.

-Ta! Brigada!

Fui ver o que o Luan queria depois de uns dez minutos.

-O que foi?

-Poxa! Tem um tempo que eu te chamei. O Luan falou isso com uma cara séria.

-Eu estava conversando com o...

-Max, eu vi! Ele fez uma cara feia.

-Luan não começa!

-Eu começar? Você que começou!

-Eu?

-É sim! Eu te chamei tem uns dez minutos e você lá conversando cheia de carinho pro Max.

-Luan! Uma tia dele o chamou.

-Depois a gente conversa! Ele falou isso e saiu.

-Que saco! Eu disse alto.

-Cunha qual foi a do estresse?

-O seu irmão, quem mais?

-Relaxa e curte!

A Bruna me puxou pra uma conversa que estavam algumas amigas dela e umas primas também.

Depois do almoço, o Luan me chamou pra da uma volta, e eu fui. Fomos com o carro dele. No meio do caminha ele para o carro em uma rua meio deserta perto da casa dos pais dele.

-Por que você parou aqui?

-Preciso falar com você.

-Luan não começa com aquele papo do Max de novo!

-Não? Me incomoda e você sabe!

-Sabe o que eu sei? Que você não pode suportar uma amizade minha com um amigo e eu tenho que engolir você cheio de marca de batom, cheio de arranhão e ainda sem tempo algum pra mim! Poxa Lú eu preciso de alguém pra conversar também!

-Eu te pedi pra você fazer, o que fez?  

Quando ele falou isso meu olho encheu de lágrima.

-O que? Repete isso!

-Te pedi?

-Nossa! Pra quem falava que me amava e que achava isso lindo...

-Não começa a ironia!

-Eu to sendo irônica? Não Luan! Não estou sendo irônica. Você ouviu o que você falou?

-E você ouviu o que você falou?

-Falei que eu suporto tudo por você e que não me importo com isso e que você não agüenta me ver com ninguém! Você acha isso justo?

Ele parou e baixou a cabeça.

-Ta pensando agora? Luan eu pensei que você confiava em mim! Fica enxergando coisa onde não tem a gente já teve essa conversa antes! Estou de saco cheio desses seus ciúmes idiota! Eu quero voltar pra o almoço, tem como?

-Eu confio em você!

-Não parece! Poxa! Luan custa você pensar um pouco no que eu passo? Nossa, eu conto o tempo pra você ter uma folga e me dá um pouco de atenção, tem horas que eu penso que seria melhor eu ser fã, por que elas têm mais tempo com você do que eu! Mais mesmo assim eu fico do seu lado te acompanhando em tudo, sabe por quê? Por que eu te amo! E você?

-Eu também te amo, por isso que eu tenho ciúmes. Ele fez um bico.

-Nem vem com essa cara. Eu quero voltar!

-Amor eu quero pedir desculpas. Me desculpa?

-Você, dessa vez, não vai resolver com uma carinha linda e um pedido de desculpas. Chega! Eu quero voltar.

-Amor não faz assim, vem cá!

Ele me puxou.

-Luan eu vou voltar andando!

-O que eu faço então?

-Pensa!

Ele deu um murro no volante e ligou o carro, eu virei meu rosto. Voltamos e minha cara não estava boa.

-Cunha vem cá! A Bruna estava me puxando para outro lugar.

-Vem aqui Bru! Eu a puxei na direção contrária.

Eu chamei a Bruna e fomos pro banheiro. Lá eu abracei a Bruna e chorei muito.

-Cunha o que foi?

-Seu irmão, com ceninha idiota de ciúmes! Eu falei isso ainda chorando, porem, mais calma.

-Nossa! O que ele fez?

Eu expliquei tudo pra Bruna.

-Ele te perguntou se ele tinha te pedido pra você fazer o que fez?

-Foi!

-Nossa! O Luan foi sem noção alguma, nisso! Você larga tudo por ele e ele vem com esse papo? Agora quem ta com raiva dele, sou eu!

-Bru não fala nada pra ele, ok? Eu resolvo isso. Aliás, fiz ele enxergar o que ele falou.

-Ta cunha, você quem sabe! Molha esse rosto e vamos voltar.

Me recompus e voltamos pra o almoço. Eu e o Luan trocavamos olhares o tempo todo, mas eu não sustentava, nunca tivemos uma briga assim e eu estava muito mal ainda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário